sábado, 28 de novembro de 2009

video de Educação Ambiental


http://www.youtube.com/watch?v=Z9N1FX0Bmn4

http://www.youtube.com/watch?v=YMFyAIZIiw8

http://www.youtube.com/watch?v=1JR8CjAYxmchttp://www.youtube.com/watch?v=7699OwH3Nco

A história da luta pelo planeta sustentável

A história da luta pelo planeta sustentável

As pessoas, os eventos, os acordos e as tragédias que construíram a trajetória global em nome da responsabilidade social e dos cuidados com a terra

1962
O livro Silent Spring (Primavera Silenciosa), da cientista americana Rachel Carson, desafia o governo americano e os agrônomos ao mostrar os perigos do uso indevido de pesticidas, tanto para os homens quanto para os animais e a natureza. Carson é considerada a fundadora do movimento ecológico.

1968
Na Conferência Intergovernamental para o Uso Racional e a Conservação da Biosfera, promovida pela Unesco, surgem as primeiras discussões sobre o desenvolvimento ecologicamente sustentável.

1969
A ONG Amigos da Terra é criada num antigo escritório do corpo de bombeiros de São Francisco,nos EUA. Dedicada à preservação da natureza, ela desencadeia campanhas bem-sucedidas, como a da salvação das baleias.
O Congresso americano aprova a lei Política Nacional do Meio Ambiente, que incumbe ao governo federal garantir a preservação da natureza e determina como deverá fazê-lo. A lei, uma das primeiras no mundo, torna-se referência.

1970
É comemorado o primeiro Dia da Terra nos Estados Unidos. Reúne 20 milhões de pessoas em manifestações pacíficas pela defesa do meio ambiente.

1971
O pesquisador francês René Dubos e a economista inglesa Barbara Ward lançam o livro Uma Terra Somente, sobre o impacto da atividade humana na biosfera. O Greenpeace nasce no Canadá e monitora com afinco as ações de governos e de empresas. Suas manifestações espetaculares, sempre na presença de jornalistas, contribuem para pôr o tema ambiental na agenda mundial. O Conselho da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) estabelece o princípio de que os poluidores devem arcar com os custos para reduzir os danos ambientais.

1972
A Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, na Suécia, leva à criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
O Clube de Roma, organização internacional que discute problemas mundiais, lança o livro Limites do Crescimento, que prevê conseqüências desastrosas para a humanidade caso o crescimento não seja controlado. Tornou-se um best-seller, com 13 milhões de cópias vendidas e traduções em mais de 30 línguas. É, até hoje, documento consultado por especialistas.

1973
Nos EUA, é decretada uma das primeiras leis no mundo de proteção às espécies em perigo.

Nasce na Índia o movimento Chipko (que significa “abrace”), no qual mulheres de pequenas comunidades começaram a abraçar árvores para evitar que fossem derrubadas. O movimento influenciou as políticas florestais e incitou a participação feminina nas questões ecológicas.

A crise do petróleo alimenta o debate sobre os limites do crescimento econômico.

1974
Os pesquisadores Franklin Rowland e Mario Molina publicam um estudo na revista Nature mostrando que o gás CFC é responsável pela redução da camada de ozônio na atmosfera.

1975
É criado o Worldwatch Institute, organização que visa a aumentar a atenção pública para as ameaças ambientais no mundo e provocar a criação de políticas governamentais consistentes. Seu relatório anual State of the World começaria a ser publicado em 1984.

1976
É realizado o primeiro encontro Habitat em Vancouver, no Canadá, que relaciona as questões do meio ambiente às aglomerações urbanas.

1977
O Movimento Cinturão Verde começa no Quênia. Comunidades plantam árvores para evitar a desertificação.

1978
O superpetroleiro Amoco Cadiz parte-se ao meio e despeja 227 mil toneladas de óleo no mar da costa francesa. É o maior derramamento de petróleo da história.

1979
O acidente nuclear na usina de Three Mile Island, no estado de Pensilvânia, Estados Unidos, não causa mortes, mas representa um golpe para a popularidade da tecnologia nuclear.

1980
O relatório Global 2000, encomendado pelo presidente Jimmy Carter, afirma pela primeira vez que a biodiversidade é fundamental para o funcionamento do ecossistema planetário.

1982
É criado o World Resources Institute (WRI) nos EUA. Em 1986, a organização começaria a publicar suas avaliações bienais sobre os recursos disponíveis no mundo.

A crise internacional da dívida ameaça o sistema financeiro mundial. Para a América Latina e outros países do Terceiro Mundo, a década de 80 seria a chamada década perdida.

A Carta Mundial para a Natureza, das Nações Unidas, adota o princípio de que ecossistemas e organismos, além de recursos da terra, do mar e da atmosfera utilizados pelo homem, devem ser geridos de modo a manter uma produtividade sustentável.

1984
Vazamento químico da empresa Union Carbide, em Bhopal, na Índia, provoca 10 mil mortes e problemas graves de saúde em 300 mil pessoas.

Seca na Etiópia mata de fome de 250 mil a 1 milhão de pessoas.

1985
Num encontro realizado na Áustria, a Sociedade Meteorológica Mundial, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Unep) e o Conselho Internacional das Uniões Científicas (Icsu) alertam para o aumento na atmosfera das quantidades de CO2 e de outros gases que provocam o efeito estufa. Eles também prevêem o aquecimento global.

Cientistas americanos e europeus, depois de anos de pesquisa, descobrem o buraco na camada de ozônio sobre a Antártica.

1986
A Fundação SOS Mata Atlântica é criada no Brasil para defender o que resta da mata atlântica. A ONG, que reúne cientistas, políticos e empresários, representa um amadurecimento do movimento ambientalista no país.

Acidente na usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, URSS. A cidade é evacuada e uma poeira radiativa cobre a Europa.

1987
Nosso Futuro Comum, ou o Relatório Brundtland, da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, populariza o termo “desenvolvimento sustentável”, definindo-o como o modelo que “atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades”.

1988
O seringueiro e sindicalista Chico Mendes, que lutava contra a destruição da floresta amazônica, é assassinado em Xapuri, no Acre. Vira mártir global da causa verde.

O Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) é estabelecido para avaliar as informações científicas, técnicas e socioeconômicas mais atualizadas sobre o assunto.

1989
O petroleiro Exxon Valdez despeja 42 milhões de litros de petróleo na costa do Alasca, em um dos maiores desastres ambientais da história.

1990
O agrônomo José Lutzenberger é nomeado Secretário Especial do Meio Ambiente da Presidência da República. Lutzenberger foi um dos precursores, em todo o mundo, do movimento ecológico.

O empresário suíço Stephan Schmidheiny cria o Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (que se tornaria depois o WBCSD), envolvendo presidentes de grandes empresas para a questão da sustentabilidade e abrindo um fórum para troca de experiências.

1991
Durante a Guerra do Golfo, centenas de poços de petróleo no Kuwait são incendiados pelas tropas iraquianas em retirada. A queima continua por até oito meses após o conflito.

1992
O Rio de Janeiro sedia a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Unced), a Eco-92. Dela resulta a Agenda 21, que estabelece um novo padrão de desenvolvimento ambiental. Também são assinadas a Convenção da Biodiversidade e a Convenção de Mudanças Climáticas.

1993
Primeiro encontro da Comissão das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, que tem por objetivo acompanhar a aplicação das decisões da Unced e aumentar a cooperação internacional.

1995
O ativista nigeriano Ken Saro-Wiwa, que lutava contra a degradação ambiental provocada pela exploração de petróleo no delta do Rio Níger, é condenado à morte por assassinato. Fora do país, seu julgamento é tido como uma farsa.

A quarta Conferência Mundial das Mulheres, realizada em Pequim, reconhece que o status da mulher avançou, mas que desigualdades entre homens e mulheres ainda persistem, e os obstáculos para a igualdade continuam grandes.

1996
A norma ISO 14.001, que trata da gestão ambiental das empresas, é adotada como padrão internacional.

No dia 17 de abril, em Eldorado dos Carajás, no sul do Pará, a Polícia Militar do governo Almir Gabriel mata 19 trabalhadores semterra que se manifestavam pela desapropriação de uma fazenda. Dez deles foram assassinados com tiros à queima-roupa. O ministro da Agricultura se demite.

1998
Controvérsia sobre os organismos geneticamente modificados (OGM). A União Européia proíbe a importação de produtos agrícolas geneticamente modificados.

1999
A Dow Jones lança o primeiro índice de sustentabilidade das empresas, destinado a se tornar uma ferramenta para investidores que busquem empresas lucrativas que adotam princípios de desenvolvimento sustentável.

2000
Os macacos de rabo vermelho de Gana e da Costa do Marfim são declarados extintos. É a primeira extinção de um membro da ordem dos primatas em séculos. Atualmente, 16.118 espécies estão ameaçadas de extinção.

A Assembléia Geral da ONU estabelece os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

2001
Ataques terroristas ao World Trade Center e ao Pentágono colocam os Estados Unidos em guerra. A China passa a integrar a Organização Mundial do Comércio, acelerando suas mudanças econômicas internas.

A China, a Índia e o Brasil passam a ser vistos como novas forças econômicas no mundo.

2004
Wangari Muta Maathai, fundadora do movimento Cinturão Verde no Quênia, torna-se a primeira ambientalista a receber o Prêmio Nobel da Paz.

A epidemia de Aids na África continua com proporções épicas. Apenas no ano de 2004, estima-se que 2,5 milhões de pessoas morreram e outras 3 milhões foram infectadas pelo HIV. Com apenas 10% da população mundial, a região tem 60% dos casos de infecção. É drama que comove o planeta e deflagra vasta campanha de saúde.

2005
O Protocolo de Kyoto entra em vigor, obrigando países desenvolvidos a reduzir os gases que provocam o efeito estufa e estabelecendo o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo para os países em desenvolvimento.

A Bovespa lança o Índice de Sustentabilidade Empresarial.

2007
O Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) divulga seu mais bombástico relatório, apontando as conseqüências do aquecimento global até 2100, caso o homem nada faça para impedi-lo.

Encontro em Sydney, na Austrália, avança na aprovação da ISO 26.000, a norma para a responsabilidade social das empresas de todo o mundo.

O filme Uma Verdade Inconveniente, dirigido por Davis Guggenheim e protagonizado pelo ex-presidente americano Al Gore, ganha o Oscar de melhor documentário.

Fonte: International Institute for Sustainable Development

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Permacultura


A permacultura é um método holístico para planejar, atualizar e manter sistemas de escala humana (jardins, vilas, aldeias e comunidades) ambientalmente sustentáveis, socialmente justos e financeiramente viáveis.
Foi criada pelos ecologistas australianos Bill Mollison e David Holmgren na década de 1970. O termo, cunhado na Austrália, veio de permanent agriculture, e mais tarde se estendeu para significar permanent culture. A sustentabilidade ecológica, idéia inicial, estendeu-se para a sustentabilidade dos assentamentos humanos.
Os princípios da Permacultura vem da posição de Mollison de que "a única decisão verdadeiramente ética é cada um tomar para si a responsabilidade de sua própria existência e da de seus filhos" (Mollison, 1990). A ênfase está na aplicação criativa dos princípios básicos da natureza, integrando plantas, animais, construções, e pessoas em um ambiente produtivo e com estética e harmonia. E, neste ponto encontra paralelos com a Agricultura Natural, que sendo difundida intencionalmente pelas pesquisas de Masanabu Fukuoka por todo o mundo, chegaram as mãos dos senhores fundadores da permacultura e foram por eles desenvolvidas.
Permacultura é uma síntese das práticas agrícolas tradicionais com idéias inovadoras. Unindo o conhecimento secular às descobertas da ciência moderna, proporcionando o desenvolvimento integrado da propriedade rural de forma viável e segura para o agricultor familiar.
A permacultura, além de ser um método para planejar sistemas de escala humana, proporciona uma forma sistêmica de se visualizar o mundo e as correlações entre todos os seus componentes. Serve, portanto, como meta-modelo para a prática da visão sistêmica, podendo ser aplicada em todas as situações necessárias, desde como estruturar o habitat humano até como resolver questões complexas do mundo empresarial.
Permacultura é a utilização de uma forma sistêmica de pensar e conceber princípios ecológicos que podem ser usados para projetar, criar, gerir e melhorar todos os esforços realizados por indivíduos, famílias e comunidades no sentido de um futuro sustentável.
A Permacultura origina-se de uma cultura permanente do ambiente. Estabelecer em nossa rotina diária, hábitos e costumes de vida simples e ecológicos - um estilo de cultura e de vida em integração direta e equilibrada com o meio ambiente, envolvendo-se cotidianamente em atividades de auto-produção dos aspectos básicos de nossas vidas referentes a abrigo, alimento, transporte, saúde, bem-estar, educação e energias sustentáveis. (RICIARDI, Ju. 2008)
Pode se dizer que os três pilares da Permacultura são:
  • Cuidado com a Terra;
  • Cuidado com as Pessoas; e
  • Repartir os excedentes
No Brasil existe desde 2007 um Coletivo de Permacultores que tem difundido a permacultura de forma diferenciada, criando vivências permaculturais e formação em Permacultura e Bioconstrução.

11th hour movie

Narrated by Leonardo DiCaprio, this captivating documentary explores the perilous state of our planet, and the means by which we can change our course.

http://www.megavideo.com/?v=GQ173H1D

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Cartilha Pegada Ecológica

Você já parou para pensar que a forma como vivemos deixa marcas no meio ambiente? Nossa caminhada pela Terra deixa “rastros”, “pegadas”, que podem ser maiores ou menores, dependendo de como caminhamos.

Se não prestamos atenção no caminho, ou aceleramos demais o passo, nossas pegadas se tornam bem mais pesadas e visíveis. Porém, quando andamos num ritmo tranqüilo e estamos mais atentos ao ato de caminhar, nossas pegadas são suaves. Assim é também a “Pegada Ecológica”. Quanto mais se acelera nossa exploração do meio ambiente, maior se torna a marca que deixamos na Terra.
A Cartilha Pegada Ecológica fala do impacto da ação humana no Planeta e explica como é possível calcular o quanto de recursos naturais utilizamos para sustentar nosso estilo de vida.


Reflexos das Cores Amazônicas no Mosaico da Educação Ambiental

O WWF-Brasil apresenta nesta publicação uma análise das 198 experiências coletadas através do projeto "Levantamento Diagnostico de Experiências em Educação Ambiental na Região Amazônica", realizado em parceria com instituições de seis estados amazônicos (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima). Ela foi organizada para tornar publicas estas atividades, dando visibilidade às múltiplas concepções e abordagens metodológicas dos projetos de educação ambiental realizados no maior bioma brasileiro.


livro disponível em pdf
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_impactos2/educacao/educacao_pub/?3100

Cadernos de Educação Ambiental Água para Vida - Água para Todos

O primeiro dos dois volumes da publicação, o Livro das Águas, traz um conjunto de textos sobre a situação das águas no pais e visa estimular a pesquisa, a vontade de conhecer e de participar no seu cuidado e gestão.

O segundo, o Guia de Atividades, sugere uma série de ações e práticas para sensibilizar, estimular a construção de conhecimentos, despertar a criatividade ao lidar com questões ambientais e chamar pessoas e grupos à ação pelo meio ambiente. Sugerimos que o Guia de Atividades ande sempre de mãos dadas com o Livro da Águas, pois a interação entre eles certamente enriquece e amplia as possibilidades de uso do material.

livro disponível em pdf:
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_impactos2/educacao/educacao_pub/?2986

Redes - uma introdução às dinâmicas da conectividade e da auto-organização

O livro apresenta conceitos e reflexões sobre redes, sua história, suas dinâmicas, potencialidades e desafios. Aponta fundamentos e princípios de organização bem como alguns instrumentos e aspectos-chave para sua gestão. Traz ainda relatos de experiências, imagens, documentos, bibliografia sobre o tema, indicações de sites para pesquisa e outros materiais que podem ajudar a qualquer pessoa ou grupo que queira iniciar um processo de construção ou consolidação de redes já existentes.


disponível em pdf : http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_impactos2/educacao/educacao_pub/?3960

Ajude a natureza

  • Junte-se a um grupo de voluntários para melhorar as condições sócio-ambientais de onde mora.
  • Assine petições a favor de medidas ambientais.
  • Plante uma árvore (www.clickarvore.com.br). Ela proporciona sombra e bem-estar. Além disso, você estará contribuindo para evitar o aquecimento global. Em média, uma árvore absorve 200Kg de carbono durante seu crescimento, evitando que haja mais CO2, o principal gás de efeito estufa, na atmosfera.
  • Denuncie queimadas irregulares. O fogo pode se alastrar destruindo o hábitat de milhares de animais, além jogar gases causadores do aquecimento global na atmosfera.
  • Invista em empresas com políticas socioambientais.
  • Proponha a adoção de uma política de responsabilidade sócio-ambiental no seu trabalho.
Veja abaixo dicas simples de como diminuir o impacto das festas de final de ano:
  • Evite papéis laminados e com purpurina, pois não podem ser reciclados;
  • Embrulhe os presentes em papéis simples e utilize o que sobrar para fazer suas próprias etiquetas de/para;
  • Envie cartões de Natal eletrônicos e previna o desperdício de papel;
  • Pegue sacolas plásticas apenas quando necessário. Se possível, prefira os sacos de papel;
  • Utilize ornamentos naturais na decoração de Natal como pinhos e fibras;
  • Recicle latas e garrafas vazias depois das festas, além das embalagens de seus presentes;
  • Compre lembranças de Natal certificadas. Os selos de certificação garantem que os artigos foram produzidos de acordo com todas as leis do país, tanto ambientais como trabalhistas. Para produtos madeireiros procure o selo FSC;
  • Na hora da ceia, atente para a carne que for comprar. Cerca de 70% das áreas desmatadas no Brasil viram pastos. Para garantir que a carne que você come não vem desses pastos, procure o selo certificação Orgânico – IBD.

O que eu posso fazer para evitar o tráfico de animais silvestres?

  • Não compre objetos e bijuterias com penas de animais.
  • Conheça a Lei de Crimes Ambientais.
  • Não compre animais silvestres.
  • Denuncie tráfico de animais silvestre à Linha Verde do Ibama – 0800618080
fonte: http://www.wwf.org.br/participe/acao/dicas/?9260

Transportes

  • Prefira o transporte público. Além de ser menos poluente, você evitará parte do estresse do dia-a-dia.
  • Pegue carona com seus amigos e dê carona quando possível, assim você joga menos gases poluentes na atmosfera.
  • Opte pela bicicleta ou caminhe sempre que possível. Você evita o desperdício de energia e ainda queima calorias!
  • Faça revisões regulares do seu carro. Quando o carro está bem regulado, ele joga menos gases poluentes na atmosfera e ainda fica mais econômico.
  • Mantenha os pneus do carro bem calibrados, pois diminui o consumo de combustível e isso ajuda a poluir menos o meio ambiente.
  • Prefira veículos Flex quando comprar um carro novo. O álcool polui menos o meio ambiente e é melhor para o clima do planeta que a gasolina.
  • Quando parar por mais de dois minutos, desligue o motor do seu carro e evite jogar gases poluentes no ar.
  • Utilize o ônibus ao fazer viagens curtas, a trabalho ou turismo. Ele emite menos gases poluentes que o avião.

Consumo responsável

  • Dê preferência a produtos de madeira com o selo FSC. Esta é a garantia de que a madeira foi retirada corretamente. O desmatamento é o principal responsável por nossas emissões de gases causadores do efeito estufa. Ao comprarmos produtos sustentáveis, diminuem os incentivos para desmatar a floresta.
  • Consuma alimentos da estação e dê preferência aos orgânicos, que não utilizam agrotóxicos. Assim você cuida da sua saúde e do meio ambiente.
  • Evite pegar sacolas plásticas desnecessariamente. Carregue uma sacola ou uma mochila com você quando for fazer compras. Assim estará gerando menos lixo.
  • Dê preferência a produtos com pouca embalagem ou embalagem econômica que geram menos lixo.
  • Procure comprar produtos fabricados perto de onde são vendidos. Desta maneira, os produtos não precisam ser transportados por longas distâncias e, conseqüentemente, não há emissões desnecessárias de gases causadores do aquecimento global.
  • Use pilhas recarregáveis, Assim, você evita poluir o meio ambiente e gasta menos.
  • Descarte as pilhas em locais apropriados de coleta e não no lixo comum.
  • Leve as baterias usadas de celulares para as revendedoras. Elas não devem ser jogadas no lixo comum, pois contêm metais pesados altamente tóxicos para a saúde humana e o meio ambiente.
  • Evite substituir seu aparelho celular desnecessariamente Além de gastar dinheiro, você estará contribuindo para uma maior poluição do planeta.
  • Evite comprar o que você não precisa para não gerar mais lixo. Para facilitar, faça uma lista prévia.Além de economia, terá menos lixo.
  • Procure melhorar seu computador ao invés de comprar um novo. Anualmente, mais de 20 milhões de toneladas de lixo eletrônico são descartados. A maioria ainda não é reciclada.
  • Prefira comprar em lojas que adotem práticas sócio-ambientais corretas.
  • Use tintas a base de água para pintar sua casa. Elas são menos tóxicas e menos poluentes.
  • Dê preferência a guardanapos e toalhas de pano ao invés de descartáveis.
  • Use os dois lados da folha de papel.
  • Imprima e-mails e documentos somente quando necessário.
  • Não pegue panfletos entregues na rua a não ser que esteja interessado nas informações. Se pegar, não jogue na rua depois de tê-lo lido.
  • Utilize calculadoras e lanternas que possam funcionar com energia solar ou dínamo. Desta maneira não é necessário usar pilhas.
fonte: http://www.wwf.org.br/participe/acao/dicas/?8362

Energia

  • Desligue as luzes dos ambientes vazios, evite o desperdício de energia.
  • Procure utilizar a luz natural nos ambientes. Você economiza energia elétrica e torna o local mais agradável.
  • Desligue todos os equipamentos que não estiverem em uso e evite o desperdício de energia.
  • Troque as lâmpadas convencionais de sua casa por lâmpadas eficientes. Elas consomem até 75% menos e duram até dez vezes mais. Você verá a diferença já na próxima conta de luz.
  • Retire os eletroeletrônicos como TV, som e microondas da tomada sempre que possível. As luzinhas vermelhas ou relógios digitais que indicam que o aparelho está em stand by, gastam bastante energia.
  • Ligue o ar condicionado somente quando necessário. Se for usar o aparelho, programe-o para 25º C, uma temperatura agradável. Assim, você gasta menos energia e poupa o seu bolso e o meio ambiente.
  • Verifique sempre se os filtros do aparelho de ar condicionados estão limpos. Faz bem à sua saúde, o aparelho trabalha de forma mais eficiente e economiza energia elétrica.
  • Evite tomar banho entre 18h e 20h30 se utilizar chuveiro elétrico. Neste horário, 18% de toda a energia elétrica gerada no país é utilizada pelos chuveiros elétricos. Esse hábito torna necessária a construção de mais usinas elétricas.
  • Evite utilizar o chuveiro elétrico na opção inverno, pois o consumo de energia é muito maior.
  • Quando comprar eletrodomésticos, prefira aparelhos com o selo Procel. Isso indica que o aparelho consome menos energia.
  • Troque a borracha da geladeira sempre que preciso. É uma medida que conserva seu eletrodoméstico e evita o desperdício de energia elétrica.
  • Evite colocar alimentos quentes na geladeira, quando isso acontece, o refrigerador gasta mais energia elétrica.
  • Tome banhos rápidos. Você economiza água e energia.
  • Desligue o chuveiro ao se ensaboar e passar xampu. Ajuda a economizar água e energia.
  • Procure utilizar as escadas em vez do elevador. Você economiza energia e gasta calorias.
  • Retire o carregador de celular da parede quando não usado. Ele continua consumindo energia só por estar ligado na tomada.
  • Dê preferência sempre à energia solar, que é limpa e eficiente, para aquecer a água de casa. A economia que você terá em sua conta de luz cobre o custo da instalação do equipamento em até três anos.

Reutilização e reciclagem

  • Seja solidário: doe roupas, sapatos e aparelhos que não usa mais. Eles podem ser úteis para outras pessoas.
  • Conserte os eletroeletrônicos sempre que possível para evitar comprar novos e gerar mais lixo.
  • Procure comprar produtos que permitam a reutilização das embalagens com refil.
  • Dê preferência a produtos fabricados com materiais reciclados. Desta maneira, você estará reduzindo o uso da matéria-prima, gastando menos energia e ajudando o planeta.
  • Guarde o lixo com você até encontrar um local adequado caso estiver na rua.
  • Separe o lixo e mande-o para a reciclagem. Separando o lixo, você estará gerando emprego para catadores e dando oportunidade a reciclagem de materiais.
  • Utilize talheres, copos e pratos de louça. Os descartáveis geram lixo e demoram a se decompor.
  • Tenha em casa uma pequena composteira com restos orgânicos como cascas de frutas, legumes e folhas. Ela produz adubo natural para o seu jardim e de seus vizinhos.

Cuide dos recursos hídricos

  • Conserte torneiras que estiverem pingando. Isso poderá evitar o desperdício de até 45 litros de água por dia.
  • Instale torneiras com aerador - "peneirinhas" ou "telinhas" - na saída da água. Assim você acaba utilizando menos água.
  • Evite utilizar a mangueira para limpar jardins, calçadas, passeios e quintais. Use uma vassoura para executar essa tarefa. É mais rápido e não gasta água.
  • Utilize um regador para molhar as plantas. Quando a mangueira é utilizada para este fim, muita água é desperdiçada.
  • Substitua a mangueira por um balde e um pano para lavar seu veículo. O consumo de água será muito menor.
  • Desligue a mangueira quando não estiver sendo usada. Isso evita o desperdício de água.
  • Feche a torneira enquanto ensaboa as mãos, escova os dentes ou faz a barba. Não desperdice água.
  • Colete água da chuva para regar suas plantas. Assim você não gasta água encanada. Mas lembre-se de armazená-la em um recipiente fechado para evitar a proliferação do mosquito da dengue.
  • Lave a louça em uma bacia com água e sabão e abra a torneira só para enxaguar. É mais barato e melhor para o meio ambiente.
  • Conserte vazamentos nos canos em sua casa assim que detectá-los. Sua conta de água diminuirá e o meio ambiente agradecerá.
  • Junte as roupas para lavar e passar. Desta maneira, você gasta menos água e menos energia elétrica.

Vazamentos
  • Esta é uma das principais fontes de desperdício de água na residência. Eles podem ser evidentes (como uma torneira pingando) ou escondidos (no caso de canos furados ou de vaso sanitário). Uma torneira mal fechada pode desperdiçar 46 litros de água em um dia. Com uma abertura de 1 mililitro, o fiozinho de água escorrendo será responsável pela perda de 2068 litros de água em 24 horas.
  • No caso de vazamentos em vasos sanitários, verifique se há água escorrendo. Para isso, jogue cinzas, talco ou outro pó fino no fundo da privada e observe por alguns minutos. Se houver movimentação do pó ou se ela sumir, há vazamento. Outra forma de detectar um vazamento é através do hidrômetro (ou relógio de água) da casa.
Para tanto, siga os seguintes passos:
  • Feche todas as torneiras e desligue os aparelhos que usam água na casa (só não feche os registros na parede, que alimentam as saídas de água).
  • Anote o número indicado no hidrômetro e confira depois de algumas horas para ver se houve alteração ou observe o círculo existente no meio do medidor (meia-lua, gravatinha, circunferência dentada) para ver se continua girando.
  • Se houver alteração nos números ou movimento do medidor, há vazamento.
  • Caso seja viável, instale redutores de vazão em torneiras e chuveiro.
Banho
  • Ao ensaboar-se, feche as torneiras. Não deixe a torneira aberta enquanto ensaboa as mãos, escova os dentes ou faz a barba. Evite banhos demorados. Reduzindo 1 minuto do seu banho você pode economizar de 3 a 6 litros de água. Imagine numa cidade onde vivem aproximadamente 2 milhões de habitantes. Poderíamos ter uma economia de, no mínimo, 6 milhões de litros.
 Vaso sanitário
  • Quando construir ou reformar, dê preferência às caixas de descarga no lugar das válvulas; ou utilize aquelas de volume reduzido. Não deixe a descarga do banheiro disparar (no caso de acionados por válvulas).
Torneiras
  • Instale torneiras com aerador ("peneirinhas" ou "telinhas" na saída da água). Ele dá a sensação de maior vazão, mas, na verdade, faz exatamente o contrário.
 Louça
  • Lave as louças em uma bacia com água e sabão e abra a torneira só para enxaguar. Use uma bacia ou a própria cuba da pia para deixar os pratos e talheres de molho por alguns minutos antes da lavagem, pois isto ajuda a soltar a sujeira. Utilize água corrente somente para enxaguar.
Verduras
  • Para lavar verduras use também uma bacia para deixá-las de molho (pode ser inclusive com algumas gotas de vinagre), passando-as depois por um pouco de água corrente para terminar de limpá-las.
Roupa
  • Lave de uma vez toda a roupa acumulada. Deixar as roupas de molho por algum tempo antes de lavar também ajuda. Ao esfregar a roupa com sabão use um balde com água, que pode ser a mesma usada para manter a roupa de molho. Enquanto isso, mantenha a torneira do tanque fechada. Enxagüe também utilizando o balde e não água corrente. Se você tiver máquina de lavar, use-a sempre com a carga máxima e tome cuidado com o excesso de sabão para evitar um número maior de enxágües. Caso opte por comprar uma lavadora, prefira as de abertura frontal que gastam menos água que as de abertura superior.
Jardins e plantas
  • Regar jardins e plantas durante 10 minutos significa um gasto de 186 litros. Você pode economizar 96 litros se tomar estes cuidados:
  • Regue o jardim durante o verão pela manhã ou à noite, o que reduz a perda por evaporação;
  • Durante o inverno, regue o jardim em dias alternados e prefira o período da manhã;
  • Use uma mangueira com esguicho tipo revólver;
  • Cultive plantas que necessitam de pouca água (bromélias, cactos, pinheiros, violetas);
  • Molhe a base das plantas, não as folhas;
  • Utilize cobertura morta (folhas, palha) sobre a terra de canteiros e jardins. Isso diminui a perda de água;
Água da chuva
  • Aproveite sempre que possível a água de chuva. Você pode armazená-la em recipientes colocados na saída das calhas ou na beirada do telhado e depois usá-la para regar as plantas. Só não se esqueça de deixá-los tampados depois para que não se tornem focos de mosquito da dengue!
Carro
  • Substitua a mangueira por um balde com pano para retirar a sujeira do veículo. Lavar o carro com a torneira aberta é uma das piores e mais comuns maneiras de desperdiçar água.
Calçada
  • Evite lavar a calçada. Limpe-a com uma vassoura, ou lave-a com a água já usada na lavagem das roupas. Utilize o resto da água com sabão para lavar o seu quintal. Depois, se quiser, jogue um pouco de água no chão, somente para "baixar a poeira". Para isto você pode usar aquela água que sobrou do tanque ou máquina de lavar roupas.
Mobilize seus amigos e vizinhos
  • Se você mora em apartamento, estimule seus vizinhos a economizar água e cobre vistorias do condomínio. Assim você gasta menos e ainda ajuda ao meio ambiente. Você pode começar clicando em "Enviar para um amigo" (vide acima) e repassando este texto para eles!
 Fonte: http://www.idec.org.br/

 

 

 

Conheça os benefícios da coleta seletiva

Papel
  • A cada 28 toneladas de papel reciclado evita-se o corte de 1 hectare de fl oresta (1 tonelada evita o corte de 30 ou mais árvores);
  • A produção de uma tonelada de papel novo consome de 50 a 60 eucaliptos, 100 mil litros de água e 5 mil KW/h de energia. Já uma tonelada de papel reciclado consome 1.200 Kg de papel velho, 2 millitros de água e 1.000 a 2.500 KW/h de energia;
  • A produção de papel reciclado dispensa processos químicos e evita a poluição ambiental: reduz em 74% os poluentes liberados no ar e em 35% os despejados na água, além de poupar árvores;
  • A reciclagem de uma tonelada de jornais evita a emissão de 2,5 toneladas de dióxido de carbono naatmosfera;
  • O papel jornal produzido a partir das aparas requer 25% a 60% menos energia elétrica do que a necessária para obter papel da polpa da madeira.

 Metais

  • A reciclagem de 1 tonelada de aço economiza 1.140 Kg de minério de ferro, 155 Kg de carvão e 18 Kgde cal;
  • Na reciclagem de 1 tonelada de alumínio economiza-se 95% de energia (são 17.600 kwh para fabricar alumínio a partir de matéria-prima virgem, contra 750 kwh a partir de alumínio reciclado) e 5 toneladas de bauxita, além de evitar a poluição causada pelo processo convencional, reduzindo 85% da poluição do ar e 76% do consumo de água;
  • Uma tonelada de latinhas de alumínio, quando recicladas, economiza 200 metros cúbicos de aterros sanitários;
  • Vale lembrar que que 96% das latas no Brasil são recicladas, superando os índices de países como o Japão, Inglaterra, Alemanha, Itália, Espanha e Portugal. Entretanto, este número pode chegar próximo a 100% dependendo de suas atitudes!
Vidro

  • O vidro é 100% reciclável, portanto não é lixo: 1 kg de vidro reciclado produz 1 kg de vidro novo;
  • As propriedades do vidro se mantêm mesmo depois de sucessivos processos de reciclagem, ao contráriodo papel, que vai perdendo qualidade ao longo de algumas reciclagens;
  • O vidro não se degrada facilmente, então não deve ser despejado no solo;
  • O vidro, em seu processo de reciclagem, requer menos temperatura para ser fundido, economizando aproximadamente 70% de energia e permitindo maior durabilidade dos fornos;
  • Uma tonelada de vidro reciclado evita a extração de 1,3 tonelada de areia, economiza 22% no consumo de barrilha (material importado) e 50% no consumo de água.

 Plásticos
  • Todos os plásticos são derivados do petróleo, um recurso natural não renovável e altamente poluente;
  • A reciclagem do plástico economiza até 90% de energia e gera mão-de-obra pela implantação de pequenas e médias indústrias;
  • 100 toneladas de plástico reciclado evitam a extração de 1 tonelada de petróleo.

O que é desenvolvimento sustentável


A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental
Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos. Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente.

Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende.
Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico.

O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.

O desenvolvimento econômico é vital para os países mais pobres, mas o caminho a seguir não pode ser o mesmo adotado pelos países industrializados. Mesmo porque não seria possível. Caso as sociedades do Hemisfério Sul copiassem os padrões das sociedades do Norte, a quantidade de combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes e a de recursos minerais, 200 vezes.

Ao invés de aumentar os níveis de consumo dos países em desenvolvimento, é preciso reduzir os níveis observados nos países industrializados. Os crescimentos econômico e populacional das últimas décadas têm sido marcados por disparidades.
Embora os países do Hemisfério Norte possuam apenas um quinto da população do planeta, eles detêm quatro quintos dos rendimentos mundiais e consomem 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira mundial.

fonte: http://www.wwf.org.br/informacoes/questoes_ambientais/desenvolvimento_sustentavel/

Livros e jogos de Educação Ambiental

http://www.cempre.org.br/educacaoambiental.php

Amiga (o)s,
livros disponíveis em PDF.
  • Panfleto - Coleta Seletiva
  • Conheça a Rota do Lixo
  • Jogo do Reciclino - Faminto por Reciclagem
  • Reciclino - Faminto por Reciclagem
  • O livro de Gaia - Uma pequena lição de amor


quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Dicas de limpeza - produtos naturais

Quando pensar em limpar a casa, pense também na saúde do seu corpo e do planeta, escolhendo produtos simples e naturais, que não aumentem ainda mais a poluição existente. Através de materiais mais simples e naturais, podemos limpar não somente nossa casa, mas também ajudar a limpar o planeta.

Soluções Alternativas: (desconheço a autoria) :
Limpar Tudo: Solução de 4 colheres de sopa de bicarbonato de sódio em um litro de água morna. Adicione uma colher de sopa de vinagre branco, ou suco de limão, para dissolver a gordura.

Desentupir pia: Jogue no ralo um punhado de bicarbonato de sódio, algumas colheres de vinagre branco e água fervente.

Limpar vidro: Passe uma solução com água e vinagre, e depois use jornal para dar brilho.

Desodorizante de ambiente: 4 colheres de sopa de vinagre num pratinho colocado sob um móvel. As plantas também funcionam como ótimos purificadores do ar.

Encerar: Misturar uma parte de óleo vegetal, como a linhaça, com outra parte de suco de limão ou vinagre, e aplique com uma flanela.

Para lustrar móveis: Fazer uma solução de uma parte de suco de limão e duas partes de óleo vegetal. Dê brilho com uma flanela.

Desinfetante sanitário: Misturar bicarbonato de  sódio com vinagre.

Adubo natural: Um verdadeiro adubo para as plantas pode ser obtido com substâncias normalmente desprezadas desperdiçadas. A água que cozinha as batatas (sem sal e fria), a água da lavagem do arroz, os restos de chá preto, borra do café – tudo isso funciona como um excelente adubo. Da mesma maneira, as cascas de batata e de cenoura podem ser colocadas diretamente nos vasos para ajudar o desenvolvimento das plantas.

Pesticida natural: Ferver folhas de ruibarbo, durante meia hora, em quatro litros de água. Acrescentar uma colher de chá de sabão de coco, para a mistura aderir às folhas e expulsar os pulgões.

Tira ruído: Se a porta estiver rangendo, faça uma mistura de raspa de grafite (ponta de lápis) e algumas gotas de óleo de cozinha. Coloque aos poucos nas dobradiças, fazendo um movimento de abrir e fechar a porta, para que a mistura penetre bem nas dobradiças .

Tira manchas:
  • Manchas de gordura são retiradas com uma mistura de água quente com sabão e umas gotas de detergente (de preferência, biodegradável). Lavar e, se restar algum vestígio, polvilhar talco e deixar por algumas horas; esfregar um pedaço de cebola também resolve. 

  •  Manchas de frutas e doces desaparecem com álcool ou vinagre branco, e manchas de tinta de escrever devem ser lavadas com leite. Na falta do leite, também pode ser usado um punhado de sal umedecido com limão e colocado sobre a mancha, lavando-se em seguida.


  • Manchas de café desaparece esfregando imediatamente, e com paciência, uma pedrinha de gelo até que a mancha suma.


 Espantar moscas e mosquitos: Folhas de louro, eucalipto e manjericão, maceradas em água ou espalhadas pelo ambiente.

 Evitar traças: Usar cânfora, em vez de naftalina. É tão eficiente e menos tóxica.

 Afastar pulgas: Lavar os animais de estimação com água e sabonete (de preferência, feito com óleo de neem, que possui uma ação repelente sem ser tóxica). Enxugar. Aplicar a seguinte solução para manter as pulgas à distância: 2 colheres de sopa de alecrim fervidas em um litro de água. Espalhar também pela casa folhas de erva-de-Santa-Maria e poejo.

Afastar os parasitas das plantas: Colocar no liquidificador 3 cebolas, 1 cabeça de alho, 2 pimentas-malagueta e 1 colher de sabão em barra. Bater com meio litro de água e espalhar esta mistura nas plantas. Pode-se também colocar alguns dentes de alho em um pouco de água (se possível, de chuva) e deixar impregnar por cerca de dez dias. Usar, então, em um spray, para pulverizar as plantas.

Pasta de limpeza: Em vez de desperdiçar os restos de sabão (de preferência, biodegradável), reaproveite-os em uma excelente pasta de limpeza. Basta deixar os restos de sabão de molho em um pouco de água (o necessário para formar uma pasta) e, depois, misturar uma colher de vinagre e duas colheres de açúcar. Está pronta sua pasta de limpeza!

Tira umidade: Coloque um recipiente com pedaços de carvão no fundo dos armários, ou então pendure pedaços de giz. Sempre com o cuidado de não sujar as roupas.

Fórmula mágica: A velha combinação de água quente e sabão (de preferência, biodegradável) continua sendo o melhor detergente. Ela limpa pisos de cerâmica, ladrilhos e azulejos, tira manchas de parede e a gordura das superfícies. E, melhor ainda, não ajuda a poluir a Terra.

Evite a indústria dos descartáveis: os alimentos fora das bandejas de isopor, o copo de vidro, o guardanapo de pano, enfim, todo produto que se use, lave e use novamente, em vez de jogar fora. Assim, você economiza os recursos da natureza e diminui a quantidade de lixo, um dos grandes problemas do nosso tempo.

Outras dicas:
  • Não utilize pesticidas e, principalmente, não os jogue pelo ralo ou no solo. Eles vão contaminar o sistema de esgotos e contribuir para a poluição das águas;

  • Se tiver de usar detergente (existem várias soluções alternativas eficientes e não poluidoras), utilize quantidades mínimas e se certifique de que é biodegradável;


  • Manuseie cuidadosamente os restos de tinta e procure se desfazer deles de maneira racional, dando, por exemplo, para alguém que precise. Lave os pincéis na pia, para que a tinta seja levada a uma estação de tratamento de água. Na terra, a tinta infiltra-se e alcança subsolo, contaminando o lençol freático. Três litros de solvente, por exemplo, podem contaminar 60 milhões de litros de água subterrânea;


  • Racionalize o uso de pilhas e as encaminhe às caixas coletoras específicas: elas contaminam fortemente a água e o solo, com mercúrio e cádmio, e a atmosfera, com vapores tóxicos;


  • Não troque o óleo do carro na rua, ou em oficinas em que não conheça o destino dado a ele. Óleo jogado no chão pode se infiltrar no solo e contaminar mananciais. Uma lata de um litro de óleo para motor é capaz de poluir um milhão de litros de água potável. Jogar óleo no esgoto (ou na rua, onde acabará chegando ao esgoto) é o mesmo que despejá-lo diretamente num rio, ou lago. E apenas meio litro de óleo é suficiente para gerar uma mancha venenosa de milhares de metros quadrados;


  • Os desinfetantes sanitários, coloridos e perfumados, são levados pelo sistema de esgotos e acabam poluindo rios, lagos e mares.

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 Antes de imprimir, pense em sua responsabilidade e compromisso com o meio ambiente.

Viver o vegetarianismo, por Dr.Eric Slywitch


Que faz uma pessoa tornar-se vegetariana? Como ela pode levar adiante seu propósito no meio em que vive? Que benefícios traz ao equilíbrio planetário?


Contém gravação(ções) de palestra(s) realizada(s) em 07/Out/2009
http://www.irdin.org.br/palestra/por/audicao.html?cod=6756

Copenhague - COP15

A crise climática não é inevitável. Mas a decisão de revertê-la envolve custos econômicos e políticos para os quais as nações não se mostram preparadas. Todo ano, acontece uma Conferência do Clima, quando as Nações Unidas tentam chegar a um acordo sobre como salvar a humanidade do aquecimento global. O ritmo, no entanto, vai devagar – muito mais lentamente do que o problema permite.

Saiba mais em:
http://unfccc.int/
http://www.mct.gov.br/clima
http://www.forumclimabr.org.br/
http://www.greenpeaceweather.com.br/
http://www.greenpeace.org/brasil/greenpeace-brasil-clima/confer-ncias-das-na-es

Brasil apresenta metas gasosas contra o aquecimento global - 13-nov-09

A nova mestre de cerimônias verdes do governo federal, a chefe da Casa Civil e candidata à Presidência Dilma Roussef, anunciou hoje em São Paulo que o Brasil tem a intenção de assumir “compromissos voluntários” no combate ao aquecimento global. Eles consistem em um desvio entre 36% e 39% na curva de crescimento projetada para 2020 de emissão de gases do efeito estufa.
Para demonstrar seriedade, agora Lula precisa seguir esses compromissos como uma política de Estado, incorporando-o à Política Nacional de Mudanças Climáticas e também a um plano de desenvolvimento nacional, além de apresentá-lo na 15ª Conferência do Clima (COP15), que acontece em Copenhague, em dezembro.
Se levá-los à conferência, Lula mostrará que há a vontade real de colocá-los em prática. Além disso, o Brasil pode ser o fiel da balança e abrir caminho para Estados Unidos e China darem também passos públicos importantes para se obter um acordo mundial na conferência.

Caso contrário, o anúncio pode ser apenas isso: um discurso de intenções. Uma vez que o compromisso é construído sobre uma taxa de crescimento projetada, ele pode ser mandado às favas se as coisas ficarem ruins do ponto de vista econômico.

“O compromisso não pode virar refém de contingência econômica e a vontade do setor privado adotá-lo”, afirma João Talocchi, coordenador da campanha de clima do Greenpeace. “O Brasil precisa ter a coragem política para assumi-lo internamente e apresentar esses números em Copenhague.”
O setor de maior contribuição é o florestal, com o único número que era consensual dentro do governo antes da reunião de hoje: redução de 80% do desmatamento da Amazônia em 2020, o que equivale a uma redução de 20% dessas emissões. O desmatamento e as queimadas são a maior fonte brasileira de gases do efeito estufa.
O restante vem de outros setores, como o de agropecuária, siderurgia e energia. Faltou transparência no processo de formulação desses números. Não se sabe ainda qual é a parcela de contribuição de cada um desses setores exceto o florestal, nem como a redução das emissões projetadas pode acontecer.
Além disso, o inventário das emissões nacionais precisa ser atualizado “Se o Brasil chamou uma coletiva de porte aqui para falar de seus planos, esperamos que o governo assuma esse compromisso publicamente no exterior, de forma que esse número possa ser verificado internacionalmente”, afirma Talocchi.
Uma forma de verificação é a publicação periódica do inventário nacional de emissões brasileiras de gases do efeito estufa. A primeira e única edição foi lançada em 2004, com dados de 1994. A segunda edição foi prometida para esse ano, mas até agora nada.


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Água no Planeta Terra

Apresentar o tema "Água no Planeta Terra".

Duração: 45 minutos

Material: Globo terrestre, Um recipiente transparente de 1 litro, Um conta-gotas, Uma bola.

Planeta Terra
Usar o globo terrestre para explicar como é o Planeta Terra, sua forma (redonda) e sua composição (oceanos, mares, ilhas e continentes). Localizar o Brasil no globo e depois mostrar a localização aproximada das cidades dos alunos.

Perguntar o que representam as partes pintadas de azul (oceanos/mares e outras águas), as partes em marrom (continentes/ilhas) e a em branco (geleiras e pólos).

Explicar para as crianças sobre as quantidades de água doce e salgada existente no Planeta Terra, usando o recipiente de 1 litro para a água salgada e um conta-gotas para água doce. Demonstrar e discutir a respeito da água que o ser humano utiliza e consome, lembrando sempre que a quantidade de água doce é muito pequena em relação ao número de pessoas que habitam o Planeta.

Prática em sala: Com um copo de água, uma criança pode satisfazer sua sede. E se este mesmo copo fosse dividido entre todas as crianças da sala? Será que a água seria suficiente para todos?

Jogo da Bola Quente
Dependendo do espaço físico, formar um círculo ou permanecer nas cadeiras na sala de aula.
O jogo se desenvolve a partir da contagem numérica de 1 a 3. Quando chegar a 3, o monitor deverá parar o jogo e a criança que estiver com a bola responderá a uma pergunta. Após a resposta, dar prosseguimento à contagem. Obs: a contagem deverá ser no máximo até cinco, para possibilitar a participação de todos os alunos.

Perguntas que podem ser formuladas:

  • Como é formado o Planeta Terra? Tem mais terra ou mais água?
  • Tem mais água doce ou salgada?
  • Água salgada serve para quê?
  • Para que serve a água doce? (explorar o assunto)
 Observações:
O monitor terminará o jogo depois de esgotadas todas as perguntas e antes que as crianças percam o entusiasmo. A manipulação dos objetos (globo terrestre, bola) também é importante.
Se for possível, usar música no lugar da contagem.

fonte: http://www.sabesp.com.br/

Abastecimento de agua na Região Metropolitana de São Paulo

Na Região Metropolitana de São Paulo, o sistema de abastecimento é integrado. No total existem 8 complexos responsáveis pela produção de 65 mil litros de água por segundo, para atender 18,6 milhões de pessoas em 33 municípios atendidos pela Sabesp e outros seis que compram água por atacado (Santo André, São Caetano do Sul, Guarulhos, Mogi das Cruzes, Diadema e Mauá)

Os complexos são:

Alto Cotia
Água proveniente da represa Pedro Beicht, formada pelos rios Capivari e Cotia do Peixe. A captação é feita na represa da Graça e transportada para a Estação de Tratamento Morro Grande. A produção de 1.000 litros de água por segundo abastece cerca de 400 mil habitantes dos municípios de Cotia, Embu, Itapecerica da Serra, Embu-Guaçu e Vargem Grande.

Baixo Cotia
A fonte de abastecimento é proveniente da Barragem do Rio Cotia. A produção de 900 litros por segundos é responsável pelo abastecimento de aproximadamente 460 mil pessoas da zona Oeste da Região Metropolitana, como Barueri, Jandira e Itapevi.

Alto Tietê
O sistema é formado pelos rios Tietê, Claro, Paraitinga, Biritiba, Jundiaí, Grande, Doce, Taiaçupeba-Mirim, Taiaçupeba-Açu e Balainho. O tratamento é realizado na Estação Taiaçupeba e atinge 10 mil litros por segundo, responsáveis pelo abastecimento de cerca de 3,1 milhões de pessoas da zona leste da capital e dos municípios de Arujá, Itaquaquecetuba, Poá, Ferraz de Vasconcelos e Suzano. Os municípios de Mauá, Mogi das Cruzes, parte de Santo André e dois bairros de Guarulhos (Pimentas e Bonsucesso) se abastecem com a água produzida por este Sistema.

Cantareira
É o maior da Região Metropolitana de São Paulo. Na Estação do Guaraú são tratados 33 mil litros de água por segundo, que atendem as necessidades de 8,1 milhões de pessoas das zonas Norte, Central e partes das zonas Leste e Oeste da capital, bem como os municípios de Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Osasco, Carapicuíba e São Caetano do Sul, além de parte dos municípios de Guarulhos Barueri, Taboão da Serra e Santo André. O sistema é formado pelos rios Jaguari, Jacareí, Cachoeira, Atibainha e Juqueri (Paiva Castro).

Guarapiranga
É segundo maior sistema de água da Região Metropolitana, localizado nas proximidades da Serra do Mar. Sua água é proveniente da represa Guarapiranga (formada pelos rios Embu-Mirim, Embu-Guaçu, Santa Rita, Vermelho, Ribeirão Itaim, Capivari e Parelheiros) e da Represa Billings (Rio Taquacetuba). Produz 14 mil litros de água por segundo e abastece 3,8 milhões de pessoas da zona sul e sudoeste da Capital.

Ribeirão da Estiva
Capta água do Rio Ribeirão da Estiva e produz 100 litros de água por segundo. Abastece 40 mil pessoas dos municípios de Rio Grande da Serra. O sistema foi escolhido para receber e colocar em prática as novas tecnologias desenvolvidas pela Sabesp ou por parcerias com universidades e centros de pesquisa. O objetivo é torná-lo um centro de referência tecnológica em automação, em todas as fases de produção de água.

Rio Claro
Localizado a 70 km da Capital, produz 4 mil litros por segundo. A captação provém do rio Ribeirão do Campo e a água é tratada na Estação Casa Grande. Abastece 1,2 milhão de pessoas do bairro de Sapopemba, na Capital e parte dos municípios de Ribeirão Pires, Mauá e Santo André. O sistema foi construído na década de 30 e posteriormente ampliado na década de 70.

Rio Grande
É um braço da Represa Billings. Produz 4,8 mil litros de água por segundo e abastece 1,6 milhão de pessoas em Diadema, São Bernardo

fonte: http://www.sabesp.com.br/

Mananciais

A tendência do desenvolvimento urbano é contaminar a rede de escoamento superficial com despejo de esgotos cloacais e pluviais, inviabilizando o manancial e exigindo novos projetos de captação de áreas mais distantes, não contaminadas.
São fontes disponíveis de água determinados pelas condições locais, com os quais a população pode ser abastecida. Deve possuir quantidade e qualidade de água adequada ao uso.
A tendência do desenvolvimento urbano é contaminar a rede de escoamento superficial com despejo de esgotos cloacais e pluviais, inviabilizando o manancial e exigindo novos projetos de captação de áreas mais distantes, não contaminadas.

Caracterização dos mananciais

Os principais mananciais de suprimento de água de uma população são:
Águas superficiais: são encontradas na rede de rios da bacia hidrográfica onde a população se desenvolve.
Águas subterrâneas: são a maior reserva de água doce do globo. Os aqüíferos, onde ficam os reservatórios, podem ser confinados (com pressão superior à atmosférica) ou não (a água não está sob pressão).

Poluição dos Mananciais
Das águas subterrâneas:
•O uso da fossa séptica contamina o lençol freático.
•O lixo contamina o aqüífero pela lixiviação dos períodos chuvosos.
•O vazamento da rede de esgotos cloacais e pluviais contamina o aqüífero com o despejo dos poluentes.
•O uso de pesticidas e fertilizantes na agricultura.
•Despejo de resíduos de cargas industriais sobre áreas de recarga, para depuração de efluentes desse tipo, tende a contaminar águas subterrâneas.

Das Águas superficiais:
•Despejos de poluentes dos esgotos cloacais domésticos ou industriais.
•Despejos de esgotos pluviais agregados com lixo urbano.
•Escoamento superficial que drena áreas agrícolas tratadas com pesticidas ou outros compostos.
•Frenagem da água subterrânea contaminada que chega ao rio.

Classificação segundo normas do CONAMA - Classe Uso

Especial
•Abastecimento doméstico sem prévia ou com simples desinfecção.
•Preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas.
Classe 1
•Abastecimento doméstico após tratamento simplificado.
•Proteção das comunidades aquáticas.
•Recreação de contato primário como natação, esqui aquático e mergulho.
•Irrigação de hortaliças, que são consumidas cruas, ou de frutas que se desenvolvem rente ao solo ou que sejam ingeridas cruas, sem remoção de películas.
•Criação natural e/ou intensiva (aqüicultura de espécies destinadas à alimentação humana)
Classe 2
•Abastecimento doméstico, após tratamento convencional.
•Proteção das comunidades aquáticas.
•Recreação de contato primário como natação, esqui aquático e mergulho.
•Irrigação de hortaliças e plantas frutíferas.
•Criação natural e/ou intensiva.
Classe 3
•Abastecimento doméstico após tratamento convencional.
•Irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras.
Classe 4
•Navegação.
•Harmonia paisagística.
•Usos menos exigentes.

Para o controle dos mananciais, existem estudos a serem conduzidos:
•Seleção de mananciais potenciais: bacias ou aqüíferos, inseridos em bacias, considerando-se os custos dos aproveitamentos, a ocupação das bacias e a viabilidade de preservação.
•Avaliação da disponibilidade dos mananciais: são quantificados quanto ao atendimento da demanda atual e quanto a cenários futuros do desenvolvimento da comunidade.
•Ocupação da bacia e potenciais poluentes: identificação dos usos atuais e os propostos para as bacias dos mananciais, identificando-se fontes potenciais de poluentes com as cargas atuais e com as projetadas para os cenários.
•Ocupação da bacia e potenciais poluentes: identificação dos usos atuais e os propostos para as bacias dos mananciais, identificando fontes potenciais de poluentes com as cargas atuais e as projetadas para os cenários.
•Quantificação atual e potencial da qualidade da água dos mananciais.
•Seleção dos mananciais: baseada na qualidade potencial dos mananciais, no desenvolvimento urbano previsto, nos custos e na capacidade de controle da ocupação da bacia. Programa de controle do uso do espaço e preservação da bacia: visa preservar as condições de qualidade e quantidade da água como fonte de manancial.
•Projeto de aproveitamento da água: de acordo com o desenvolvimento e uso da comunidade.
•Programa sistemático de monitoramento da qualidade da água nos mananciais selecionados.
•Mecanismos de controle institucionais da preservação das bacias mananciais.
•Controle do espaço: é essencial devido ao grande número de invasões e loteamentos clandestinos que ocorrem nas cidades brasileiras

fonte: Redação Ambiente Brasil - http://ambientes.ambientebrasil.com.br/

A biota das águas interiores

A integridade e o funcionamento dos ecossistemas aquáticos depende da interação destes com o sistema terrestre, incluindo-se aí a origem. A diversidade da fauna e flora das águas continentais está relacionada com os mecanismos de funcionamento de rios, lagos, áreas alagadas, represas, tais como o ciclo hidrológico, e a variedade de habitats e nichos. A dinâmica dos ecossistemas de águas continentais e da sua flora e fauna depende, portanto, de uma série de fatores interdependentes. A biota de águas interiores é muito mais diversa e rica do que a dos oceanos. As águas doces ocupam 0,0093% do volume total de água do planeta e, no entanto, 12% das espécies animais vivem nas águas interiores (contra 7% que vivem nos oceanos). Cerca de 40% do total de 20.000 espécies de peixes vivem nas águas doces.
A flora e fauna dos ecossistemas aquáticos do Brasil, apresenta inúmeras características relacionadas com o regime hidrológico dos grandes rios e áreas alagadas e de várzeas. O regime hidrométrico tem condições altamente flutuantes produzindo-se pulsos de freqüência e magnitude variadas. Estes pulsos apresentam períodos de inundação e seca produzindo grandes alterações na estrutura e funcionamento das comunidades aquáticas.
Adaptação a pulsos significa apresentar mecanismos de resistência ao dessecamento ou à inundação. No caso de períodos longos de inundação como ocore nas florestas inundadas no Amazonas, há mecanismos bioquímicos especiais da vegetação para tolerância à inundação. Por outro lado o dessecamento impõe também condições drásticas que produzem respostas da comunidade para resistir à períodos de intensa seca; existem três mecanismos de sobrevivência: deixar o sistema quando as condições são adversas; produzir formas latentes que resistem duráveis que suportam o dessecamento e altas temperaturas no sedimento.
Plantas e animais desenvolvem estratégias para os períodos desfavoráreis durante a seca ou inundação. Estas estratégias incluem a migração de peixes entre o rio e os lagos de várzea, migração de invertebrados terrestres para a abóbada durante o período de inundação ou a produção de ovos de resistência, ou estágios de resistência em esponjas e moluscos.
Uma parte importante da biota aquática, principalmente aquela constituída pelas macrófitas aquáticas, decompõem-se durante períodos de seca, originando uma massa de detritos elevadas que sustenta uma flora microbiana extremamente diversificada e ativa. Algas perifíticas também estão associadas a esta vegetação aquática; estas algas tem papel importante na interação entre os vários componentes do sistema uma vez que ciclos biogeoquímicos fechados ocorrem a partir da interação destas micrófitas com as macrófitas e animais herbívoros ou comedores de detritos.
Grande parte da fauna e flora de rios do semi-árido tem mecanismos de adaptação ao dessecamento devido a enorme diversidade de tipos de rios temporários que ocorre na região. Uma parte da flora e fauna do semi-árido, também está adaptada às flutuações de condutividade/salinidade que ocorrem. Em muitos rios, represas artificiais ou lagos do semi-árido a concentração salina/condutividade aumenta com a evaporação, estimulando mecanismos especiais de controle osmótico devido à maior salinidade.

A fauna de peixes
Um componente importante e fundamental da biota aquática do Brasil são os peixes. As flutuações do nível nos vários grandes rios (Amazonas e tributários, e Paraná e tributários) são uma fonte de variabilidade e fluxo gênico, entre as comunidades dos rios e dos lagos adjacentes. Migrações e isolamento durante períodos de inundação e seca, produzem mecanismos dinâmicos de alteração da estrutura e função nas comunidades com reflexo nos processos evolutivos. As muitas espécies de peixes de grandes rios, estão adaptadas a processos de variação hidrométrica e correntes em grandes rios. A fauna de peixes da biota dos ecossistemas aquáticos do Brasil é fundamentalmente uma fauna de grandes rios com poucas espécies verdadeiramente lacustres ocorrendo. Poucos mecanismos de isolamento gênico ocorrem. Os lagos do vale do Rio Doce são exemplos típicos de ecossistemas aquáticos fragmentados onde isolamento genético pode ter ocorido até certo ponto.
Por outro lado a fauna de peixes de represas é totalmente diversa, devido não só às alterações ambientais causadas pela construção da barragem, mas, principalmente pela introdução de espécies exóticas, o que complica relações alimentares e redes tróficas, relações predador-presa e interfere direta e indiretamente nos processos biológicos que ocorrem nos lagos artificiais.
Como registro importante da fauna de peixes de rios do Brasil deve-se considerar a interação de um grande número de espécies de peixes - mais de 250, com a floresta inundada. O grande número de peixes que evoluiu com a floresta tropical úmida constitui uma enorme e importante fauna com alimento diversificado proveniente de sementes e frutos que são uma importante e fundamental interação evolutiva, e um componente estratégico na rede alimentar e no uso da energia produzida pela floresta tropical úmida inundada.

Flora e fauna de reservatórios
A construção de represas produziu grandes alterações na biota de águas interiores do Brasil. As grandes alterações ocorrem principalmente com a fauna de peixes, uma vez que as espécies sul-americanas estão adaptadas a rios com correntes rápidas, migrando para a reprodução. A zona pelágica dos reservatórios é muito pouco utilizada pelos peixes. Além da alteração produzida pela construção de barragens, muitas represas foram repovoadas com espécies exóticas, tornando a rede alimentar a composição das comunidades e a exploração comercial extremamente complexas. Tentativas para o repovoamento das represas com espécies nativas estão em progresso. Áreas alagadas associadas a represas são a fonte da diversidade e aumento da biomassa de espécies de peixes, crustáceos, macrófitas, aves e mamíferos.

Impactos na biodiversidade
A biota das águas interiores está submetida a uma série de variados impactos decorrentes das atividades humanas nas diferentes bacias hidrográficas e estes são:
•Poluição, contaminação e introdução de substâncias tóxicas;
•Introdução de espécies exóticas predadoras;
•Remoção da vegetação ciliar em rios, represas e lagos;
•Construção de represas;
•Atividades excessivas de pesca;
•Aumento do material em suspensão na água devido a atividades agrícolas;
•Uso excessivo de equipamentos de recreação;
•Deterioração da margem de rios, represas e lagos;
•Remoção e destruição de áreas alagadas;
•Eutrofização excessiva;
•Alteração na flutuação do nível da água e interferência no sistema hidrológico;
•Remoção de espécies de grande importância na rede alimentar;
•Aumento de navegação e transporte;
•Desmatamento em geral e perda da vegetação inundável;
•Intensificação das atividades de mineração;
•Alterações nas condições químicas e físicas das águas (qualidade da água) - temperatura, oxigênio dissolvido, pH (por acidificação), nutrientes (por eutrofização).

Fonte: Águas Doces no Brasil - Capital Ecológico, Uso e Conservação. 2.° Edição Revisada e Ampliada. Escrituras. São Paulo - 2002. Organização e Coordenação Científica: Aldo da C. Rebouças; Benedito Braga. Capítulo 05 - Ecossistemas de Águas Interiores. J

Pegada Ecológica

A Pegada Ecológica foi criada para calcular o quanto de recursos da natureza utilizamos para sustentar nosso estilo de vida. Assim, por meio de um simples cálculo, podemos saber se nossa forma de viver está de acordo com a capacidade do planeta em oferecer, renovar seus recursos e absover os resíduos que geramos.

CALCULE A TUA PEGADA: http://www.pegadaecologica.org.br/

fonte: WWF - http://www.wwf.org.br/wwf_brasil/pegada_ecologica

Seu estilo de vida diz tudo

Qual a relação entre o seu cotidiano e o meio ambiente? Você já parou para pensar?

Água
Todos os dias você escova os dentes, toma banho, lava as mãos, faz comida, lava a louça e a roupa, utiliza a descarga. Você já pensou o quanto tudo isso consome de água por dia?
Para passar das conjecturas aos dados, verifique em sua conta o total de metros cúbicos mensais e divida esse total por 30 dias e pelo número de pessoas que moram na sua casa. Assim, você terá a sua média individual diária calculada.
Somos hoje 6 bilhões de habitantes no planeta, com um consumo médio diário de 40 litros de água por pessoa. Um europeu gasta de 140 a 200 litros por dia, um norte-americano, de 200 a 250 litros, enquanto em algumas regiões da África há somente 15 litros de água disponíveis a cada dia para cada morador.
Segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o consumo médio diário por habitante da cidade de São Paulo é de 200 litros de água, considerado altíssimo. Há grande desperdício, isto é, os paulistanos deixam uma pegada ecológica excessiva, no que se refere à água. Certamente é possível melhorar muito!

Energia elétrica
Diariamente, você faz funcionar luzes e eletrodomésticos como chuveiros, computadores, liquidifi cadores etc. Também ouve música ou notícias no rádio, assiste a programas de TV, lava e seca roupas em máquinas, usa elevadores, escadas rolantes, climatização de ambientes (ar condicionado ou aquecedores). Você já pensou em quanta Natureza é preciso “empregar” para fazer tudo isso funcionar?
No Brasil a maior parte da energia elétrica consumida é produzida por hidroelétricas, que exigem, para seu funcionamento, a construção de grandes barragens.
Assim, com o aumento de consumo e a decorrente necessidade de produzir cada vez mais energia elétrica, torna-se necessário represar mais rios e inundar mais áreas, reduzindo as florestas, impactando a vida de milhares de outros seres vivos, retirando comunidades de suas terras e alterando os climas locais e regionais como aumento das superfícies de evaporação.

Alimentação
Atualmente, muitas pessoas comem mais do que o necessário. É o que mostram os altos índices de obesidade no mundo, principalmente nas nações mais desenvolvidas. Mas comer em grande quantidade não garante uma boa saúde, pelo contrário.
A alimentação é um item muito importante da nossa qualidade de vida, mas, além disso, uma dieta natural e equilibrada é bastante favorável à preservação dos ambientes.
O consumo de alimentos orgânicos ou naturais ajuda a diminuir o uso de agrotóxicos e o equilíbrio alimentar leva a uma exploração menos irracional dos recursos do planeta, reduzindo, em muitos aspectos, nossas pegadas. Lembre-se de que não faltam alimentos no mundo e sim uma distribuição mais justa.

Consumo e descarte
Quanto mais consumimos, mais lixo produzimos. Os resíduos naturais, ou matéria orgânica, podem ser inteiramente absorvidos e reutilizados pela Natureza, mas o tipo de resíduos que nossa civilização produz nos dias de hoje, especialmente os plásticos, não podem ser eliminados da mesma forma.
Eles levam milhares de anos para se desfazer no ambiente. Você já mediu quanto você, sua família ou seu grupo de trabalho produzem de lixo por dia? A média nos grandes centros urbanos é de 1kg por pessoa. É muito lixo!
Mas você pode contribuir bastante se separar os materiais descartados. Comece separando o lixo entre seco (reciclável) e o úmido (orgânico). Você irá observar que o peso do seco é pequeno, porém seu volume é enorme.
Já o lixo úmido, ocupa menos espaço, porém é bastante pesado. Parte do lixo seco pode ser encaminhado para a reciclagem e o lixo orgânico, por sua vez, pode ser destinado à compostagem. Esta atitude pode ser difícil no início, pois é necessário envolver todos que estão à sua volta, mas se você tem vontade de fazer algo que realmente contribua com a preservação do nosso planeta, continue tentando e implante a coleta seletiva.


Transporte
Quanto você se desloca por dia? De que forma: carro, ônibus, trem, metrô, a pé ou de bicicleta? A maioria dos meios de transporte que utilizamos em nosso cotidiano utilizam combustíveis fósseis, ou seja, não renováveis.
Esta fonte energética que vem do petróleo, do carvão e do gás natural polui o ar, principalmente nos grandes centros urbanos, devido à enorme quantidade de automóveis.
Hoje em dia, a ciência e a sociedade civil têm pressionado o poder público e a iniciativa privada na busca de soluções para a poluição. Este enorme problema agrava o aquecimento global e ocasiona o aumento de doenças respiratórias.
Por isso, um transporte sustentável tem de utilizar eficazmente a energia, ou seja, transportar o máximo de carga possível gastando o mínimo de combustível.
Daí a importância de se utilizar o transporte coletivo e de se oferecer carona sempre que possível. Andar de bicicleta e fazer pequenos trechos a pé, também ajuda a reduzir sua pegada.

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