sexta-feira, 25 de maio de 2012

Dilma faz 12 vetos e 32 modificações ao novo Código Florestal

Cortes visam beneficiar pequenos e favorecer preservação, dizem ministros. Governo enviará MP para suprir vácuos deixados com mudanças ao texto.

Fabiano Costa e Priscilla Mendes Do G1, em Brasília

A presidente Dilma Rousseff fez 12 vetos e 32 modificações ao novo Código Florestal, informaram nesta sexta-feira (25) os ministros da Advocacia Geral da União (AGU), do Meio Ambiente, da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário. Para compensar os cortes e adequar o texto aos propósitos do Planalto, será editada uma medida provisória com ajustes e acréscimos. O objetivo dos cortes e mudanças no texto aprovado no Congresso, de acordo com o governo, é inviabilizar anistia a desmatadores, beneficiar o pequeno produtor e favorecer a preservação ambiental. Os vetos ainda serão analisados pelo Congresso, que tem a prerrogativa de derrubá-los. O artigos vetados serão detalhados junto com o envio da MP na segunda-feira (28). "São 12 vetos, são 32 modificações, das quais 14 recuperam o texto do Senado Federal, cinco respondem a dispositivos novos incluídos e 13 são adequações ao conteúdo do projeto de lei", explicou Adams. O prazo para sanção do texto, que trata sobre a preservação ambiental em propriedades rurais, vencia nesta sexta. No Congresso, ministros de Dilma participaram das discussões para o texto aprovado no Senado. No entanto, o projeto foi modificado na Câmara em uma derrota imposta ao governo pela bancada ruralista.

 O texto completo será 28-maio-2012

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Our Mother Earth


Our Mother who gave us Life, has provided for us everything we need. In the Beginning, we were made the Caretakers of our Mother the Earth. 
All Creation was in Perfect Harmony and a State of Cooperation. The birds in the air, all the animals that move
upon the ground, minister to some other life. 
There is no leaf of the forest, or lowly blade of grass, that does not have its Mission to the Planet.
Every tree and shrub and leaf pours forth that element of life without which neither man nor animal could live; and man and animal in turn minister to the life of tree and shrub and leaf.
The flowers breathe fragrance and unfold their beauty in blessing to the world.
The ocean, itself the source of all our springs and fountains, receives the streams from every land, but takes to give.
The mists ascending from Our Mother’s bosom fall in showers to water the earth, that She may bring forth and bud.
For many years we walked softly upon the Earth, in Happiness and Harmony ~ Giving Back as we received blessings from our Mother.
THEN, Subtley but Surely, Sinister Tragedy Struck.
Greed, Selfishness, and Cruelty surrounded the People Of The Earth.
WE are the People Of The Earth.
We have been oppressed for too long, unable to Care for the Mother who has given life to every living being that walks on Her Face..

Caption via- bluefeatherspirit.wordpress.com/2012/04/22/our-mother-our-family-our-mission-to-the-planet/ photo via-ngopost.o

quarta-feira, 23 de maio de 2012

USP lança portal com 1,3 mil teses sobre temas que serão tratados na Rio+20

A Universidade de São Paulo está lançando um portal com cerca de 1,3 mil teses e dissertações de mestrado e doutorado sobre temas que serão tratados durante a Conferência das Nações Unidas (ONU) sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.

O material, produzido entre junho de 1992 e setembro de 2011, pode ser consultado no site HTTP://citrus.uspnet.usp.br/usprio+20 ou http://www.prpg.usp.br/usprio+20/, que permite realizar buscas por autor, resumo e palavras-chave, além do download das pesquisas completas. O portal está disponível também em inglês.

“É a primeira experiência [da USP] nesse sentido. Uma forma de fazer a USP estar presente no debate da Rio + 20. São trabalhos científicos de várias ordens que foram articulados, reunidos e disponibilizados para a sociedade e para os tomadores de opinião. Vai auxiliar organizações não governamentais [ONGs], políticos e a sociedade civil. Essa foi a nossa intenção principal”, destacou um dos coordenadores do projeto, o professor titular de geografia da USP, Wagner Costa Ribeiro.

Segundo dados do novo portal, a temática mudanças climáticas só foi percebida pelos programas de pós-graduação da universidade a partir de 1996, como um possível reflexo das discussões realizadas na Rio-92 (a Conferência da ONU para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada no Rio em 1992).

“Nós identificamos alguns momentos de pico na produção científica. A gente acredita que há relação direta com as discussões que estavam ocorrendo na época. Dá para associar claramente a discussão dos temas das grandes conferências com a produção nossa aqui”, acrescentou o professor.

De acordo com informações do portal, o primeiro pico de produção de teses e dissertações sobre mudanças climáticas ocorreu em 1998, seis anos após a Rio 92.
Depois, houve um ligeiro declínio até 2001. Em 2002 ocorreu o segundo pico de produção.
Depois desse ano, houve uma redução até 2006, quando um novo ciclo de crescimento foi observado, até o terceiro pico, alcançado em 2009.

“Interessante apontar que 2002 foi o ano da Conferência Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, reunião realizada em Johanesburgo, que teve como meta avaliar os avanços da Rio-92. Em 2009 ocorreu a reunião de Copenhague sobre mudança climática, que teve ampla repercussão na época, o que pode ter influenciado os trabalhos dos anos seguintes”, analisou Ribeiro.

FONTE: Agência FAPESP (http://agencia.fapesp.br/15526)

segunda-feira, 7 de maio de 2012

O Rio vai reunir a mídia livre, por uma outra comunicação. Participe!


  1. Centenas de representantes das mídias livres estão se preparando para ir ao Rio de Janeiro, em junho de 2012, para ajudar a fazer a Cúpula dos Povos da Rio+20, evento paralelo à Conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável. Trabalharão para difundir a voz dos povos reunidos na Cúpula, que em vez de falar em manejo do meio ambiente pelo poder econômico, falarão em caminhos para a justiça ambiental e social.  Essas mídias terão uma agenda própria dentro da Cúpula, onde se encontrarão para realizar o II Fórum Mundial de Mídia Livre, além de cobrir as atividades e os temas da Rio+20.
  2. O que são as mídias livres?
  3. Comprometidas com a luta pelo conhecimento livre e por alternativas aos modelos de comunicação monopolizados ou controlados pelo poder econômico, as mídias livres são aquelas que servem às comunidades, às lutas sociais, à cultura e à diversidade. Praticam licenças favoráveis ao uso coletivo e não são negócios de corporações. Compartilham e defendem o bem comum e a liberdade de expressão para todo mundo e não apenas para as empresas que dominam o setor.  Entendem a comunicação como um direito humano e, por isso, querem mudar a comunicação no mundo.
  4. Quem é a mídia livre?
  5. São sites ativistas e publicações populares, rádios e tvs comunitárias, pontos de cultura (no Brasil) e muitos coletivos atuantes nas redes sociais. Também são as agências, revistas e emissoras alternativas, sem finalidade de lucro, especializadas ou voltadas a trabalhar com as pautas propostas pelos movimentos sociais, sindicais, acadêmicos ou culturais. Dentro ou fora desses espaços, também são mídia livre as pessoas – jornalistas, comunicadoras(es) e educomunicadoras(es), blogueiras(os), fazedoras(es) de vídeo, oficineiras(os) e desenvolvedores(as) de tecnologias livres que hoje constituem um movimento crescente pelo direito à comunicação.
  6. O II Fórum Mundial de Mídia Livre
  7. Depois de três fóruns no Brasil (Rio de Janeiro 2008, Vitória 2009 e Porto Alegre 2012), dois encontros preparatórios no Norte da África (Marrakesh 2011 e Tunis 2012), uma edição mundial (Belém 2009) e uma Assembléia de Convergência no Fórum Social Mundial (Dacar,2011),  a mídia livre vai aos poucos construindo suas agendas, regionais e globais, que terão um avanço importante no Rio de Janeiro, com a segunda edição mundial.
  8. O II Fórum Mundial de Mídia Livre se organizará  através de painéis, desconferências (debates livres), oficinas e plenárias previstos para o Rio de Janeiro. Os formatos estão abertos. Participe!
  9. As atividades serão inscritas e organizadas pelos próprios coletivos e organizações interessadas em promovê-las, dentro de um programa construído coletivamente e orientado por eixos que apontam para a relação entres as mídias livres e o direito à comunicação, as políticas públicas, a apropriação tecnológica e os movimentos sociais.
  10. A agenda global está em processo de construção.
  11. 1. O direito à comunicação
  12. O direito à comunicação precisa ser garantido e respeitado como um direito humano, mas é constantemente ameaçado ou mesmo negado em muitos lugares do mundo, com emprego de extrema violência. Um dos aspectos desse direito é a liberdade de expressão, hoje assegurada somente para as empresas que controlam grandes cadeias de comunicação e entretenimento, que não querem a sociedade participando da gestão do sistema, e para governos que ainda temem a comunicação livre como ameaça à segurança do país ou à sustentação do poder. O direito a comunicação deve ser conquistado em um sentido integral, para além do acesso à informação manipulada pelo mercado ou grandes poderes, englobando acesso e uso dos meios, democratização da infra-estrutura e produção de conteúdos, e expressão da diversidade artística e cultural e pleno acesso ao conhecimento.
  13. O Fórum Mundial de Mídia Livre terá pautas e debates sobre o direito à comunicação em diferentes contextos,  como a África e o México, por exemplo, onde a violência contra jornalistas e comunicadores(as) tem sido pauta prioritária dos movimentos de comunicação.
  14. 2. Políticas públicas
  15. A Lei de Medios da Argentina repercutiu com força em processos regionais e preparatórios do FMML, como em Porto Alegre e em Marrakesh, com testemunhos de ativistas e pesquisadores de comunicação daquele país, e deve novamente ser um dos assuntos do II FMML, seja por ter oferecido um modelo de legislação mais democrática que pode inspirar outros países, seja pela forte reação contrária que provocou nas grandes corporaçães do setor da comunicação. Mas não será o único caso de regulação e políticas públicas de interesse das mídias livres.
  16. Ao ser realizado no Brasil, o II FMML deve jogar peso das agendas das mídias livres para a comunicação no país, o que significa que o governo precisa encaminhar as propostas da sociedade civil brasileira para um novo marco regulatório das comunicações, democratizando o setor; que as rádios comunitárias devem ter atendidas sua pauta de reivindicações, com anistia aos radialistas presos e condenados, e que o Congresso precisa votar e aprovar o Marco Civil da Internet, que pode ser modelo para assegurar a neutralidade da rede.  A mídia livre deve jogar peso também na retomada das políticas da área cultural que
  17. tinham os pontos de cultura, as tecnologias livres as filosofias “commons”como carro chefe e hoje estão em claro retrocesso.
  18. Leis, regulações e o papel do Estado na promoção do direito à comunicação já são parte dos debates das mídias livres em diferentes países e devem  movimentar a agenda do II FMML.
  19. 3. Apropriação tecnológica
  20. Se antes eram os meios alternativos que buscavam formas colaborativas e compartilhadas de produzir comunicação, hoje são as grandes corporações que dominam o setor e atraem milhões de pessoas para as suas redes sociais. No entanto, o ciclo de expansão dessas redes também tem sido uma fase de coleta, armazenamento e transformação de dados pessoais em subsídios para estratégias de mercado e comportamento, além da padronização do uso da rede em formatos pré-ordenados e possibilidade de supressão de páginas ou ferramentas de acordo com os interesses corporativos.  Soma-se a este controle a movimentação da indústria do direito autoral e das empresas de telecomunicação para aprovar leis que permitam associar vigilância à punição arbitrária de usuários, em favor dos negócios baseados na exploração e uso da rede.
  21. As liberdades e a diversidade da internet dependem da liberdade de acesso, proteção de dados pessoais, abertura de códigos, apropriação de conhecimentos e construção de conexões alternativas, de autogestão das próprias redes. Estes serão debates marcantes do II FMML, mobilizando desenvolvedores e ativistas do software livre, defensores da neutralidade da rede, educomunicadores e oficineiros e movimentos interessados em democratizar o acesso à tecnologia, universalizar a banda larga,  e assegurar a apropriação dos recursos de comunicação, sejam ferramentas de edição de vídeos, transmissão de dados pela rede, seja a própria radiodifusão comunitária.
  22. Desenvolvedores, coletivos e comunidades adeptas das redes livres, abertas e geridas fora dos interesses do mercado, se encontrarão neste eixo para debater um PROTOCOLO para as redes livres, capaz de facilitar sua interconexão sem destruir sua diversidade.
  23. 4. Movimentos sociais
  24. As mídias livres e o exercício da comunicação em rede tem sido fundamentais para facilitar a articulação e dar a devida visibilidade às mobilizações de rua desde a primavera árabe, enfrentando regimes ao Norte da Africa, a ditadura das finanças na Europa, e o próprio sistema capitalista nos Estados e nas ocupações que também ocorrem no Brasil e países da América Latina.
  25. Além dos chamados ativismos globais, os movimentos sociais tem assumido que a comunicação é estratégica para fortalecer suas lutas, impondo a crítica cotidiana da grande mídia e o uso de meios alternativos para falar à sociedade e defender-se da criminalização. Cada vez mais fica claro que o direito de expressar essas vozes contestadoras da população exige o engajamento dos movimentos sociais no movimento por uma outra comunicação.
  26. Este debate, no II FMML, concretiza o fato de que as mídias livres são, de um lado, a comunicação que se ocupa das lutas sociais e, de outro, os movimentos sociais que lutam também pela comunicação.
  27. O II FMML, o FSM e a Cúpula dos Povos
  28. O Fórum de Mídia Livre, em seus processos regionais ou internacionais, se insere no processo do Fórum Social Mundial, adotando sua Carta de Princípios e contribuindo com subsídios e práticas para a construção de suas políticas de comunicação.
  29. Na Cúpula dos Povos, as mídias livres utilizarão o conceito de Comunicação Compartilhada, construído no percurso histórico do Fórum Social Mundial, e fundado na idéia de que recursos, espaços e atividades podem ser compartilhados para ações midiáticas comuns de interesse das lutas sociais.
  30. Na Cúpula dos Povos, as mídias livres contribuirão com propostas e debates para fortalecer a agenda dos Bens Comuns, onde comunicação e cultura são grandes bens da humanidade, indissociáveis da Justiça Ambiental e Social, e para inserir o direito e a defesa da comunicação nos documentos, agendas e propostas dos povos representados por seus movimentos sociais no Rio de Janeiro.
  31. ***
  32. II Fórum de Mídia Livre
  33. Quando: 16 e 17 de junho de 2012
  34. Onde: Rio de Janeiro, RJ – Brasil, no contexto da Cúpula dos Povos na Rio+20
  35. Locais das atividades: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, campus da Praia Vermelha), com a programação central, debates, oficinas e plenária
  36. Cúpula dos Povos: 15 a 23 de junho
  37. Aterro do Flamengo: coberturas compartilhadas, Laboratório de Comunicação Compartilhada, Fóruns de Radio e
  38. TV, oficinas, Assembleia de Convergência sobre Mercantilização da Vida e Bens Comuns.
  39. Sites

www.forumdemidialivre.org
www.freemediaforum.org

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Arvores de São Paulo

http://arvoresdesaopaulo.wordpress.com/tag/arvores-urbanas/

Excelente site referente as nossas queridas arvores!!!!
confira!!!!

Os Amigos das Árvores de São Paulo é uma ação do Ambientalista Ricardo Cardim, e  tem como objetivo conectar as pessoas sobre a importância do verde urbano para a qualidade de vida e resgatar a biodiversidade nativa da cidade de São Paulo.





Jogo da Carta da Terra





by Instituto Harmonia na Terra

http://vimeo.com/32614822

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Brasileiro produz tanto lixo quanto europeu


Estudo em 364 cidades mostra que o País já se aproxima dos Estados Unidos, o campeão


O brasileiro já produz a mesma quantidade de lixo que um europeu. A melhoria do poder de compra dos brasileiros está fazendo com que a população do País gere cada vez mais lixo inorgânico, como embalagens, ao mesmo tempo em que a implantação de programas de coleta seletiva e os níveis de reciclagem não crescem na mesma medida.

 A média de geração de lixo no Brasil hoje é de 1,152 kg por habitante por dia, padrão próximo aos dos países da União Europeia, cuja média é de 1,2 kg por dia por habitante. Nas grandes capitais, esse volume cresce ainda mais: Brasília é a campeã, com 1,698 kg de resíduos coletados por dia, seguida do Rio, com 1,617 kg/dia, e São Paulo, com 1,259 kg/dia.

Além disso, o volume de lixo cresceu 7,7% em 2009 - foram 182 mil toneladas/dia geradas em 2009, ante 169 mil toneladas/dia no ano anterior. Os dados fazem parte do estudo "Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2009", que será divulgado hoje, no Rio.

O estudo, anual, abrange 364 municípios e foi realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), entidade que reúne as empresas de coleta e destinação de resíduos.

"Alcançamos um padrão europeu de geração de resíduos e estamos nos aproximando dos americanos. Infelizmente, isso está acontecendo sem alcançarmos o mesmo grau de desenvolvimento desses países", afirma Carlos Roberto da Silva Filho, diretor executivo da Abrelpe.

Segundo ele, a produção de lixo em capitais como Brasília caminha para se tornar próxima aos 2,8 kg por habitante/dia, que é a média de um cidadão americano. "Isso revela muito sobre hábitos de consumo e descarte dos moradores dessas cidades. Quanto mais alta a renda, maior o consumo de comida pronta, por exemplo, que implica em excesso de embalagens", afirma.

De acordo com o levantamento, 56,8% desse lixo vai para aterros sanitários, 23,9% vai para aterros controlados (que não possuem tratamento de chorume) e 19,3% termina em lixões. Os aterros das grandes cidades, no entanto, caminham para a saturação. "Os resíduos gerados na cidade de São Paulo hoje são enviados para aterros a 30 km de distância", diz Silva.

Entulho 

E não são apenas os resíduos que caracterizam o lixo doméstico (resto de alimentos, embalagens) que estão em expansão. O País também está produzindo mais entulho de construção: hoje, na média, cada brasileiro produz 0,576 kg de resíduos de construção civil. Em 2009, foram 91,4 mil toneladas/dia do entulho - um crescimento de quase 14% em relação a 2008, quando foram geradas 80,3 mil toneladas por dias de entulho.

Segundo Silva, isso é reflexo do bom momento da economia e do setor de construção em especial. "Há mais pessoas construindo e nenhuma lei que regulamente o descarte desses materiais."

Lei nacional. Uma das saídas para o problema do aumento do lixo é a lei nacional de resíduos sólidos. O projeto foi aprovado na Câmara em março, após 19 anos de idas e vindas, e agora aguarda votação do Senado.

Várias entidades, incluindo representantes da indústria e de ONGs, fazem pressão para que a lei saia até 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente. "A expectativa é de que a lei já seja sancionada pelo presidente Lula na data", diz Fernando Von Zuben, diretor de meio ambiente da indústria de embalagens Tetra Pak e um dos articuladores do grupo de trabalho sobre o tema.

Faça sua parte
Evite o desperdício
Planeje a compra de alimentos para não haver desperdício. Dimensione a compra de produtos perecíveis com as necessidades da família.

Busque a durabilidade
Procure comprar produtos mais duráveis. Evite descartáveis.

Reduza embalagens
Evite comprar frutas, verduras e legumes embalados. Dê preferência para produtos vendidos a granel: leve a embalagem de casa. Escolha produtos com menor número de embalagens. Opte por produtos com refil e reduza o uso de sacolas plásticas.

http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-paulo-mais-limpa/noticia/2012/04/calcule-quanto-lixo-voce-produz.html

terça-feira, 1 de maio de 2012

Agenda 21



O principal documento produzido na RIO-92, o Agenda 21 é um programa de ação que viabiliza o novo padrão de desenvolvimento ambientalmente racional. Ele concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. Este documento está estruturado em quatro seções subdivididas num total de 40 capítulos temáticos. Eles tratam dos temas:
Dimensões Econômicas e Sociais – enfoca as políticas internacionais que podem ajudar o desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento, as estratégias de combate à pobreza e à miséria, as mudanças necessárias a serem introduzidas nos padrões de consumo, as inter-relações entre sustentabilidade e dinâmica demográfica, as propostas para a promoção da saúde pública e a melhoria da qualidade dos assentamentos humanos;
Conservação e questão dos recursos para o desenvolvimento – apresenta os diferentes enfoques para a proteção da atmosfera e para a viabilização da transição energética, a importância do manejo integrado do solo, da proteção dos recursos do mar e da gestão eco-compatível dos recursos de água doce; a relevância do combate ao desmatamento, à desertificação e à proteção aos frágeis ecossistemas de montanhas; as interfaces entre diversidade biológica e medidas requeridas para a proteção e promoção de alguns dos segmentos sociais mais relevantes - analisa as ações que objetivam a melhoria dos níveis de educação da mulher, bem como a participação da mesma, em condições de igualdade, em todas as atividades relativas ao desenvolvimento e à gestão ambiental. Adicionalmente, são discutidas as medidas de proteção e promoção à juventude e aos povos indígenas, às ONG's, aos trabalhadores e sindicatos, à comunidade científica e tecnológica, aos agricultores e ao comércio e a indústria.
Revisão dos instrumentos necessários para a execução das ações propostas - discute os mecanismos financeiros e os instrumentos e mecanismos jurídicos internacionais; a produção e oferta de tecnologias ecos-consistentes e de atividade científica, enquanto suportes essenciais à gestão da sustentabilidade; a educação e o treinamento como instrumentos da construção de uma consciência ambiental e da capacitação de quadros para o desenvolvimento sustentável; o fortalecimento das instituições e a melhoria das capacidades nacionais de coleta, processamento e análise dos dados relevantes para a gestão da sustentabilidade.
A aceitação do formato e conteúdo da Agenda - aprovada por todos os países presentes à CNUMAD - propiciou a criação da Comissão de Desenvolvimento Sustentável (CDS), vinculada ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC). A CDS tem por objetivo acompanhar e cooperar com os países na elaboração e implementação das agendas nacionais, e vários países já iniciaram a elaboração de suas agendas nacionais. Dentre os de maior expressão política e econômica, somente a China terminou o processo de elaboração e iniciou a etapa de implementação.

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