sábado, 21 de setembro de 2013

Dia da Arvore - 21 de Setembro

OXIGÊNIO
Mesmo com a fumaça, dá para ver 
A incessante sinfonia da floresta 
Respirando pelo mundo
Vendo tudo acontecer.
Rogério Flausino



Você já deve ter ouvido falar que a Amazônia é o pulmão do mundo, por ser ela a responsável por manter os níveis de oxigênio no ar. Mas saiba que, há algum tempo, essa afirmativa foi questionada.
Apesar de as plantas produzirem oxigênio como resultado da fotossíntese, elas também respiram dia e noite, consumindo oxigênio. 
Sabemos hoje que  as grandes florestas, como a Amazônia, consomem quase todo o oxigênio que produzem na fotossíntese. Isso acontece porque as árvores da Amazônia são árvores velhas, em estágio de desenvolvimento avançado. Por causa  disso, a quantidade de carbono que elas assimilam, durante a fotossíntese, é muito baixa, liberando praticamente todo esse carbono de volta para a atmosfera no seu processo de respiração.
Os responsáveis pela produção de oxigênio são as algas - seres aquáticos  que podem ser microscópicos ou macroscópicos – e que, juntos, formam o  chamado fitoplâncton. Acredita-se que o fitoplâncton produza cerca de 98%  do oxigênio atmosférico. Porém, a importância desses seres vai além da  fotossíntese: eles formam a base da cadeia alimentar dos ambientes  aquáticos, servindo de alimento para organismos maiores.
Mas é claro que isso não anula a importância ecológica das florestas! A Amazônia é a grande responsável pelo equilíbrio climático do mundo. As plantas nela encontradas fazem muita fotossíntese. Como resultado, elas liberam moléculas de água na atmosfera, possibilitando a formação de grandes nuvens de chuva na região. Se, um dia, a Floresta Amazônica acabar, a temperatura global irá subir muito. Além disso, grandes secas poderão acontecer.
Tanto as florestas como as águas de nosso planeta estão sofrendo com nosso consumismo. E se, um dia, tudo isso que a natureza nos oferece se extinguir e literalmente virar fumaça, nós também faremos parte 
dessa fumaça.

Texto originalmente escrito por Hugo Huth para o programa Ritmos da Ciência da Rádio UFMG
Educativa FM 104,5 e adaptado por Joyce Padilha de Melo.

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