19/01/2011 - 02h01,
Por Fernanda B. Müller, da Carbono Brasil
A Grande Barreira de Corais, um dos maiores Patrimônios da Humanidade com cerca de dois mil quilômetros de extensão, está começando a sentir os efeitos da maior tempestade em 40 anos na Austrália.
De acordo com pesquisadores, partes mais ao Sul da Barreira de Corais já estão sendo afetadas pela enorme pluma de águas poluídas provenientes dos rios no estado de Queensland. Os impactos ainda serão sentidos por anos, explica reportagem da revista Nature.
Na região central do Queensland, o fluxo de água doce, que mata os corais mais rasos, já cobre 11% da superfície marinha da Barreira, lamenta Michelle Devlin, pesquisadora de qualidade da água da Universidade James Cook. Os corais mais profundos são ameaçados ao passo que a água poluída, rica em nutrientes, turva e cheia de pesticidas, bloqueia a luminosidade e incentiva o crescimento de competidores, como macroalgas.
Os pesquisadores estão mapeando o fluxo da pluma com imagens de satélite, que já mostram as águas poluídas confinadas até 65 Km da costa devido a ventos de sudeste. Porém, se as previsões de mudança nos ventos forem confirmadas, a pluma pode se espalhar ainda mais.
Mesmo após a dispersão da pluma, os corais continuarão vulneráveis, com aumento de doenças, mudanças na taxa de reprodução, menor resiliência a eventos de branqueamento e a proliferação de ameaças como a estrela-do-mar coroa-de-espinhos (Acanthaster planci), que destrói os corais ao alimentar-se deles.
“O coral pode não ter energia para se recuperar”, comentou Devlin.
De acordo com pesquisadores, partes mais ao Sul da Barreira de Corais já estão sendo afetadas pela enorme pluma de águas poluídas provenientes dos rios no estado de Queensland. Os impactos ainda serão sentidos por anos, explica reportagem da revista Nature.
Na região central do Queensland, o fluxo de água doce, que mata os corais mais rasos, já cobre 11% da superfície marinha da Barreira, lamenta Michelle Devlin, pesquisadora de qualidade da água da Universidade James Cook. Os corais mais profundos são ameaçados ao passo que a água poluída, rica em nutrientes, turva e cheia de pesticidas, bloqueia a luminosidade e incentiva o crescimento de competidores, como macroalgas.
Os pesquisadores estão mapeando o fluxo da pluma com imagens de satélite, que já mostram as águas poluídas confinadas até 65 Km da costa devido a ventos de sudeste. Porém, se as previsões de mudança nos ventos forem confirmadas, a pluma pode se espalhar ainda mais.
Mesmo após a dispersão da pluma, os corais continuarão vulneráveis, com aumento de doenças, mudanças na taxa de reprodução, menor resiliência a eventos de branqueamento e a proliferação de ameaças como a estrela-do-mar coroa-de-espinhos (Acanthaster planci), que destrói os corais ao alimentar-se deles.
“O coral pode não ter energia para se recuperar”, comentou Devlin.
(Envolverde/Carbono Brasil)
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