O WWF-Brasil e o Instituto Supereco realizam
nesta quinta-feira (29), no VII Fórum
Brasileiro de Educação Ambiental, em Salvador (BA), a oficina Biodiversidade,
educação e conservação na sua prática e ambiente de atuação.
A oficina será ministrada por Andree Vieira
(Supereco) e Terezinha Martins ( WWF-Brasil) com base na publicação
Investigando a Biodiversidade: guia de apoio aos educadores do Brasil, uma
publicação conjunta do WWF-Brasil, Conservação Internacional e Supereco.
A publicação, lançada em 2010, tem por objetivo
apoiar o trabalho de educadores que têm o desafio de desenvolver ações e
atividades pedagógicas envolvendo professores, crianças e jovens sobre o
significado e a importância da nossa biodiversidade e como devemos conservá-la.
A obra é uma adaptação brasileira para o material “Exploring Biodiversity”, uma
copublicação da Conservação Internacional e do WWF.
Fórum - O VII
Fórum Brasileiro de Educação Ambiental começou hoje no Centro de
Convenções de Salvador e tem a participação de
educadores de todo o país. O fórum deste ano será um evento preparatório
para a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável – Rio +
20.
Um dos principais objetivos do evento será o de avançar no diálogo com os diversos
segmentos sociais envolvidos com o licenciamento ambiental, gestão dos resíduos
sólidos, mudanças climáticas, educação formal, gestão de recursos hídricos,
conservação da biodiversidade e gestão das unidades de conservação, produção
agropecuária.
Pegada Ecológica – O WWF-Brasil e o Supereco estarão com um stand
durante todo o evento para divulgar as suas ações de educação ambiental. Entre
os projetos apresentados está o estudo da Pegada Ecológica de Campo Grande, uma
experiência pioneira realizada no Brasil em uma cidade.
A pegada ecológica é uma metodologia de
contabilidade ambiental que avalia de um lado o consumo e do outro a capacidade
de recursos naturais disponíveis no planeta. É possível traduzir a pegada
ecológica em quantos e quais recursos são usados pela população e em quanto
isso excede a capacidade de recuperação natural dos ecossistemas. O cálculo já
era realizado de maneira individual, mas
foi feito pela primeira vez em uma cidade.
O trabalho foi realizado pelo WWF-Brasil em
parceria com a prefeitura da capital do Mato Grosso do Sul, Global Footprint
Network (GFN), a empresa social Ecossistemas e a Universidade Privada
Anhanguera. O objetivo foi ter uma ferramenta de gestão para ajudar no
planejamento e na gestão pública, mobilizar a população para rever seus hábitos
de consumo e escolher produtos mais sustentáveis, além de estimular empresas a
melhorarem suas cadeias produtivas.
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