sexta-feira, 30 de março de 2012

Cadernos da Biodiversidade e Pegada Ecológica no Fórum de Educação Ambiental


O WWF-Brasil e o Instituto Supereco realizam nesta quinta-feira (29), no VII  Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, em Salvador (BA), a oficina Biodiversidade, educação e conservação na sua prática e ambiente de atuação.

A oficina será ministrada por Andree Vieira (Supereco) e Terezinha Martins ( WWF-Brasil) com base na publicação Investigando a Biodiversidade: guia de apoio aos educadores do Brasil, uma publicação conjunta do WWF-Brasil, Conservação Internacional e Supereco.

A publicação, lançada em 2010, tem por objetivo apoiar o trabalho de educadores que têm o desafio de desenvolver ações e atividades pedagógicas envolvendo professores, crianças e jovens sobre o significado e a importância da nossa biodiversidade e como devemos conservá-la. A obra é uma adaptação brasileira para o material “Exploring Biodiversity”, uma copublicação da Conservação Internacional e do WWF.

Fórum - O VII  Fórum Brasileiro de Educação Ambiental começou hoje no Centro de Convenções de Salvador e tem a participação de  educadores de todo o país. O fórum deste ano será um evento preparatório para a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável – Rio + 20.

Um dos principais objetivos do evento  será o de avançar no diálogo com os diversos segmentos sociais envolvidos com o licenciamento ambiental, gestão dos resíduos sólidos, mudanças climáticas, educação formal, gestão de recursos hídricos, conservação da biodiversidade e gestão das unidades de conservação, produção agropecuária.

Pegada Ecológica – O  WWF-Brasil e o Supereco estarão com um stand durante todo o evento para divulgar as suas ações de educação ambiental. Entre os projetos apresentados está o estudo da Pegada Ecológica de Campo Grande, uma experiência pioneira realizada no Brasil em uma cidade. 

A pegada ecológica é uma metodologia de contabilidade ambiental que avalia de um lado o consumo e do outro a capacidade de recursos naturais disponíveis no planeta. É possível traduzir a pegada ecológica em quantos e quais recursos são usados pela população e em quanto isso excede a capacidade de recuperação natural dos ecossistemas. O cálculo já era realizado de maneira individual,  mas foi feito pela primeira vez em uma cidade.

O trabalho foi realizado pelo WWF-Brasil em parceria com a prefeitura da capital do Mato Grosso do Sul, Global Footprint Network (GFN), a empresa social Ecossistemas e a Universidade Privada Anhanguera. O objetivo foi ter uma ferramenta de gestão para ajudar no planejamento e na gestão pública, mobilizar a população para rever seus hábitos de consumo e escolher produtos mais sustentáveis, além de estimular empresas a melhorarem suas cadeias produtivas.

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