sexta-feira, 30 de julho de 2010

Plastiki adventurer David De Rothschild to speak in Sydney

UK-based environmentalist David de Rothschild will speak about his groundbreaking expedition on a vessel made from plastic at the University of Sydney on Thursday (July 29-2010).
David de Rothschild is the founder of Adventure Ecology and a modern-day environmentalist who seeks to raise awareness of the human impact on the environment, whilst driving innovative real-world solutions.
In his Sydney Ideas lecture, co-presented with the University‚s Institute for Sustainable Solutions, de Rothschild will discuss his four-month journey from San Francisco to Sydney on board The Plastiki, an 18-metre vessel created from 12,500 reclaimed plastic bottles.
„It‚s about re-thinking waste as a resource,‰ said de Rothschild, who will also address the impact of pollution on the ocean. „We need to move on from just articulating the problem and actually inspire action for solutions.‰
David de Rothschild conceived the idea for the voyage after reading a report issued by the United Nations Environment Program (UNEP) called „Ecosystems and Biodiversity in Deep Waters and High Seas.‰ He was also part inspired by Thor Heyerdahl‚s epic 1947 expedition, The Kon-Tiki, which questioned the treatment of waste materials.
„The expedition is not only influenced by the Œcradle-to-cradle‚ design but also brought together a team from various fields to create The Plastiki as a truly unique vessel,‰ de Rothschild said.
The Plastiki is engineered almost entirely from plastic bottles, which provide 68 per cent of the vessel‚s buoyancy. The sail is hand-made from recycled PET cloth and the mast is created from aluminium irrigation pipe.
De Rothschild argues waste, principally plastic, can be transformed into a valuable resource, which can help lesson the human footprint on the natural world. „Almost all of the marine pollution in the world is comprised of plastic materials,‰ remarks Rothschild. „Scientists estimate that every year at least one million seabirds and 100,000 marine mammals and sea turtles die when they entangle themselves in plastic pollution or ingest it.‰
David de Rothschild is a UK-based environmentalist and the author of “The Global Warming Survival Handbook”, “The Boy, the Girl and The Tree” and is the editor of Dorling Kindersley‚s “Earth Matters”. In 2006, he spent more than 100 days crossing the Arctic and became the youngest British person to reach both geographical poles. He has been named as a National Geographic Society ŒEmerging Explorer‚, the World Economic Forum ŒYoung Global Leader‚ and a UNEP ŒClimate Hero‚.

Event details:

What: The Plastiki Expedition ˆ David de Rothschild at Sydney Ideas, the University of Sydney‚ international public lecture series. Co-presented by the Institute for Sustainable Solutions at the University of Sydney
When: 6.30pm on Thursday, 29 July, 2010
Where: The Seymour Centre, Corner of City Road and Cleveland Street, University of Sydney.
Cost: $20/$15 concession. Free for University of Sydney staff, students and alumni. (ID required. These tickets only available at Seymour Centre box office.)
Bookings: Phone 9351 7940 or online at www.sydney.edu.au/sydney_ideas
More information on The Plastiki and its voyage: http://www.theplastiki.com/

Eficiência Hídrica

O manual contem informacoes muito praticas.

accesse-o:

http://www.agendasustentavel.com.br/images/pdf/003795.pdf


http://agendasustentavel.comunicacaoporemail.net/ver_mensagem.php?id=H|648|36958|128025372845380800

A DINÂMICA DAS POTÊNCIAS CLIMÁTICAS E AS PERSPECTIVAS DA TRANSIÇÃO AO BAIXO CARBONO

Acesse o link : http://academico.faap.br/faap_pos2010/eventos/eventos.asp?codcurso=153

Kassab anuncia multa pesada para quem joga entulho nas ruas

A multa passou de R$ 500,00 para R$ 12 mil. Quem for flagrado jogando entulho terá o veículo apreendido até que a multa seja paga

Vistoria na Zona Leste

No fia 27-jul-10, o prefeito Gilberto Kassab vistoriou ações de limpeza e retirada de entulho na região de Vila Prudente, Zona Leste. Durante a vistoria, Kassab anunciou a sanção da lei que aumenta a multa de R$ 500 para R$ 12 mil por despejo irregular de entulho em vias públicas e, também, a apreensão do veículo utilizado.
"Este é mais um avanço da Prefeitura no combate às enchentes. A partir de agora a legislação se tornou mais rigorosa e as penalidades passam a ter valor mais alto", afirmou Kassab. "Nosso objetivo não é penalizar, mas mostrar que a legislação deve ser cumprida e que o entulho não pode ser jogado na rua porque isso contribui para novos pontos de alagamento, deteriora as calçadas e impede a passagem dos pedestres", completou.
A legislação prevê também a apreensão do veículo utilizado para transportar o material e multa para concessionárias que fazem serviços nas vias públicas e não recompõem o asfalto e os passeios públicos de forma adequada, deixando o pavimento com irregularidades ou mesmo o buraco aberto. A multa será diária e de R$ 2 mil por metro quadrado de área danificada. Além disso, serão aplicados R$ 10 mil por metro quadrado por obra ou serviço executado sem permissão prévia da Prefeitura.
Esta punição será aplicada a cada 30 dias até que o problema seja resolvido e dobra em caso de reincidência. "A fiscalização será integrada entre a Secretaria de Serviços, a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras e as polícias Militar e Civil", explicou o prefeito.
"Os subprefeitos já mantém um plano de fiscalização permanente contra entulho. São aproximadamente 300 fiscais em consonância com a secretaria de Serviços que é também quem fiscaliza a questão das caçambas e coordena a destinação final desses materiais", assinalou o secretário de Coordenação das Subprefeituras, Ronaldo Camargo.
As novas medidas se juntam a outras ações já executadas pelas 31 subprefeituras. Em 2009, foram aplicadas 5.544 multas por conta da Lei de Limpeza Urbana. Nos primeiros meses de 2010 foram 3.917 multas. Também foram realizadas operações em parceria com a Polícia Militar para flagrar infratores descartando irregularmente entulho nas ruas. Ao todo 10 subprefeituras conseguiram fazer apreensões em flagrante, que culminaram na detenção de 31 pessoas e apreensão de 22 veículos, sendo 14 caminhões e oito veículos de passeio usados no transporte e descarte irregular.

Prevenção
As 31 subprefeituras da capital realizam, semanalmente, a Operação Cata-bagulho. Agentes da subprefeitura do local visitam as ruas que serão beneficiadas e orientam a população para deixar sobre as calçadas no fim de semana móveis e eletrodomésticos quebrados, restos de madeiras, pneus e demais objetos. No dia combinado, um caminhão passa recolhendo os materiais e os leva até o local de descarte regular.
Além disso, a Prefeitura tem 36 Ecopontos espalhados pela capital paulista. Cada munícipe pode deixar nos Ecopontos até um metro cúbico de entulho por dia (corresponde a uma caixa d'água de mil litros), além de grandes objetos (móveis, poda de árvores etc.) e resíduos recicláveis.
Segundo o secretário de Serviços, Dráusio Barreto, a população pode ajudar a Prefeitura a fiscalizar o descarte irregular. "Para denunciar o munícipe pode ligar para a Central 156 ou se dirigir às praças de atendimento das subprefeituras", esclareceu Barreto.

SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo Coordenação de Imprensa
http://www.prefeitura.sp.gov.br/ - email: prefeitura@prefeitura.sp.gov.br
fones: 3113-8835/ 3113-8831/ fax: 3113-8847

domingo, 25 de julho de 2010

Passivos ambientais de reestruturação produtiva e saída de indústrias deixam riscos de contaminação

23/07/2010 12:02:20, por Júlio Bernardes, da Agência USP

Levantamento realizado pelo arquiteto Luís Sérgio Ozório Valentim em pesquisa da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP aponta a relação entre os eixos históricos de industrialização da Região Metropolitana de São Paulo, a produção de impactos ambientais e a identificação de cenários de risco à saúde da população. Além dos postos de combustíveis, atividade econômica que mais contribui atualmente para a contaminação do solo e das águas subterrâneas, há na região 191 áreas contaminadas de origem industrial, onde se concentram solventes, metais pesados e outras substâncias químicas tóxicas.

De acordo com a Companhia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), existem cerca de 2.900 áreas contaminadas cadastradas em todo o Estado, quase metade delas na Região Metropolitana de São Paulo. “Os contextos urbanos contemporâneos, especialmente os de escala metropolitana, apresentam perturbações de várias ordens, dentre outras, as decorrentes das contaminações ambientais”, aponta Valentim. “As áreas contaminadas, que só recentemente passaram a ser objeto de atenção do poder público, são fenômenos simbólicos de um modelo histórico de produção e reprodução do capital de bases urbanas e fabris”, ressalta o arquiteto.

O trabalho menciona a região de Jurubatuba (Zona Sul de São Paulo) para explicar a relação entre atividades produtivas e áreas contaminadas. “Esta é uma área de concentração industrial que se formou a partir de meados do século passado, cujos atrativos estavam então nos modais ferroviário e rodoviário, no rio Pinheiros e nos generosos terrenos planos varzeanos”, conta o pesquisador. “Nos últimos anos, intensificou-se a vocação do bairro para abrigar condomínios residenciais, comércio e serviços de alto padrão, com retração das atividades fabris.”

O cenário mais evidente de risco à saúde legado pelos processos produtivos fabris em Jurubatuba está relacionado à contaminação de aquíferos. “Ainda não está caracterizada totalmente a extensão dessa contaminação, mas há evidências que ela é significativa”, afirma Valentim. “As vulnerabilidades hidrogeológicas potencializam a contaminação e os modos da população interagir com o ambiente favorecem ou dificultam situações de risco.”

Eixos

O arquiteto aponta que a localização histórica das indústrias na Grande São Paulo está estreitamente associada com as vias de transporte ferroviário e as várzeas. “Um dos mais antigos eixos de desenvolvimento industrial acompanha o rio Tamanduateí e a ferrovia, em direção ao porto de Santos”, relata. “O mesmo se deu às margens do Tietê, cuja industrialização remonta às primeiras décadas do século XX.”
O processo de reestruturação produtiva que tem caracterizado a Região Metropolitana de São Paulo nas últimas décadas implicaria, então, em novas localizações, prenunciando novas possibilidades de saúde ou novos cenários de riscos de doenças. “Na pesquisa, os cenários de risco são tidos como localizações onde incidem um feixe de fatores que potencializam condições adversas de saúde”, enfatiza Valentim.
As indústrias com maior potencial de impacto ao meio ambiente já não se instalam com facilidade na Região Metropolitana de São Paulo devido a restrições econômicas e ambientais, ganhando espaço atividades comerciais e de serviço. “No entanto, o acúmulo histórico de processos produtivos extremamente agressivos confere à região cenários de risco diferenciados, que podem ser interpretados a partir do modo como a metrópole se estruturou e está se reestruturando”, diz o arquiteto.
Na opinião do arquiteto, políticas públicas para áreas contaminadas em ambientes urbanos que se pretendam efetivas demandam uma visão ampla, integrando as áreas de desenvolvimento urbano, saúde e meio ambiente. “Assim, a gestão das áreas contaminadas em contextos complexos como o metropolitano demandaria a compreensão do problema para além do factual, pois a produção de passivos ambientais marca profundamente, há mais de século, a paisagem de nossas cidades”, conclui. A pesquisa “Sobre a produção de bens e males nas cidades : estrutura urbana e cenários de risco à saúde em áreas contaminadas da região metropolitana de São Paulo” teve a orientação da professora Gilda Collet Bruna, da FAU.

(Agência USP)

Saiba mais sobre os ODM-SP nab http://odmsp.blogspot.com/

sexta-feira, 16 de julho de 2010

UMAPAZ recebe a exposição “A Cidade de São Paulo e a Biodiversidade”

No dia 17 de julho, às 10h, na Universidade Aberta de Meio Ambiente e Cultura de Paz  (UMAPAZ) será aberta a exposição “A Cidade de São Paulo e a Biodiversidade”. A exposição conta com 21 painéis  que trazem estampadas fotos e informações que demonstram a riqueza da biodiversidade paulistana.

É no mínimo peculiar a ocorrência de tantos animais silvestres (foram 700 espécies observadas pela Divisão de Fauna da SVMA) em um município tão urbanizado como São Paulo. Os maciços verdes que resistem a este processo abrigam fauna e flora muito significativas, que justificam um grande esforço no sentido de proteger cada vez mais estes locais.  A exposição foi elaborada no sentido de mostrar aos paulistanos esta riqueza, para que eles nos ajudem a zelar cada vez mais por ela, unindo-se à Secretaria do Verde e Meio Ambiente nos esforços por sua preservação. 

Na exposição será possível conhecer um pouco mais das ações para assegurar essa riqueza natural, tais como a criação de duas Áreas de Proteção Ambiental municipais (Capivari-Monos e Bororé-Colônia), o programa de inventariamento de fauna silvestre (foram observadas pela Divisão de Fauna da SVMA 700 espécies), a criação de novos parques, o Programa de Arborização Urbana, dentre outras ações.

A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou o ano de 2010 como “Ano Internacional da Biodiversidade”, com o propósito de aumentar a consciência sobre a importância da preservação da biodiversidade no mundo.  Dentre os objetivos desta mobilização estão aumentar a consciência pública sobre a importância de salvaguardar a biodiversidade para a comunidade da vida na Terra, identificando e combatendo as ameaças subjacentes, e a consciência sobre a importância dos esforços já empreendidos por governos e comunidades para salvar a biodiversidade, promovendo a participação de todos. 

São Paulo é uma das 21 cidades do mundo que participa do Projeto LAB (Local Action for Biodiversity), de iniciativa do ICLEI (Governos Locais pela Sustentabilidade) e que tem como objetivo desenvolver iniciativas para a conservação, administração e utilização da biodiversidade urbana, levando em consideração questões como a pobreza e o desenvolvimento sustentável. 

A SVMA tem divulgado a biodiversidade existente em São Paulo buscando atingir estes objetivos. Foi lançada a segunda edição do Guia dos Parques Municipais, divulgada a nova listagem de fauna silvestre observada pela Divisão de Fauna, além da distribuição de pôsteres com fotos de fauna e flora.

Atualmente estão abertas as inscrições para a quinta edição do concurso de fotografia Árvores da Cidade de São Paulo, que neste ano traz uma categoria especial voltada para a interação entre a fauna e as árvores.

Outra iniciativa da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente para comemorar o Ano Internacional da Biodiversidade  são as eleições para escolha do animal silvestre símbolo da cidade, abertas a todos os paulistanos. São 15  "candidatos", dentre eles  Saruê, Bugio e  João-de-barro. Para votar basta entrar no site www.prefeitura.sp.gov.br/biodiversidade e escolher o seu preferido.

Serviço:
Abertura da Exposição "A Cidade de São Paulo e a Biodiversidade”
Data: de 17 de julho a 31 de agosto
Horário: 10h
Local: UMAPAZ - Av. IV Centenário, 1268, Portão 7A - Parque Ibirapuera
Informações: 3396-3076


Projeto Água Doce

Projeto Água Doce
O Instituto Pedro Matajs e Associação de Agricultura Orgânica convidam para a oficina:        
Oficina Tratamento de residuos sólidos- Fossa biodigestora

Dia 19/07 - segunda-feira - 14:00 h.
Temas abordados:
- Serão apresentados dois sistemas de tratamento, fossa biodigestora e Bacia de Evapotranspiração.
- Como fazer e quais os materiais necessários.

Palestrante: Vinicius Martuscelli e Hamilton Trajano 
Outras atividades do Projeto Água Doce:

Assistência Técnica GRATUITA para Agricultores familiares, Sitiantes, chacareiros, produtores de verduras e plantas ornamentais.
 Local:
 INSTITUTO PEDRO MATAJS
Rua Amaro Josefa, 405 - Bairro Embura
(3 a. rua à direita após o Largo do Embura sentido Marsilac)
Informações:
5978-6585-/ 5975/4392-/ 96819419 com Leila
4614-1351-94786991 Hamilton (Técnico Agropecuário) 
ipm@institutopedromatajs.org.b//hamiltontrajano@yahoo.com.br 
FEMA-FUNDO ESPECIAL DO MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

6º Seminário para Sociedades Sustentáveis

Olá pessoal, já separem na agenda o dia 25 de setembro (2010), pois ocorrerá o 6º Seminário para Sociedades Sustentáveis. Como fazemos há alguns anos, nós da Pró Terra nos orgulhamos em mais uma vez promover este Seminário, que tem o intuito de promover a discussão de uma sociedade mais equilibrada, tanto com relação ao meio ambiente como para nosso cotidiano.
Estão confirmadas as presenças da Professora Ondalva Serrano, do Promotor de Justiça Dr. Fábio Brambilla e do Arquiteto Raul Pereira. Todos falarão de temas ligados à sustentabilidade, seja ela na educação, na legislação, no urbanismo e em qualquer ação do ser humano
Logo, aqui mesmo neste Blog e no syber espaço, divulgaremos a programação completa, que deverá contar também com exposições e venda de produtos sustentáveis.
Quem tiver algum produto que seja construído respeitando o meio ambiente poderá expor no Seminário.
Nos escreva: rumo.proterra@uol.com.br.
Beijos, abraços e até lá!!!

Seminário para Sociedades Sustentáveis

Olá pessoal, já separem na agenda o dia 25 de setembro (2010), pois ocorrerá o 6º Seminário para Sociedades Sustentáveis. Como fazemos há alguns anos, nós da Pró Terra nos orgulhamos em mais uma vez promover este Seminário, que tem o intuito de promover a discussão de uma sociedade mais equilibrada, tanto com relação ao meio ambiente como para nosso cotidiano.
Estão confirmadas as presenças da Professora Ondalva Serrano, do Promotor de Justiça Dr. Fábio Brambilla e do Arquiteto Raul Pereira. Todos falarão de temas ligados à sustentabilidade, seja ela na educação, na legislação, no urbanismo e em qualquer ação do ser humano
Logo, aqui mesmo neste Blog e no syber espaço, divulgaremos a programação completa, que deverá contar também com exposições e venda de produtos sustentáveis.
Quem tiver algum produto que seja construído respeitando o meio ambiente poderá expor no Seminário.
Nos escreva: rumo.proterra@uol.com.br.
Beijos, abraços e até lá!!!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

9º Prêmio Alcoa de Inovação em Alumínio

Flavia Loureiro  NAB Núcleo dos Amigos do Brooklin
"INFORMAÇÃO" Direito e Dever de todos Art.5ºXIV,CF/Cap.40 Agenda 21


Nota: http://www.alcoa.com/brazil/pt/custom_page/pa2010/premioalcoa_2010_index.asp

De: 
Data: 15 de julho de 2010 13:20
Assunto: Prêmio Alcoa de Inovação em Alumínio 2010
Para: nucleoamigosbrooklin@gmail.compremioalcoa@alcoa.com.br


Olá NAB,

Seu amigo(a) convida você a participar do 9º Prêmio Alcoa de Inovação em AlumínioPodem participar estudantes de qualquer curso superior, alunos de pós-graduação lato sensu e profissionais que atuam com projetos de novos produtos e planejamento de gestão para reciclagem de alumínio, com formação superior ou experiência profissional mínima de três anos, sem distinção quanto à categoria funcional.

O estudante ou a equipe que, segundo a comissão julgadora, obtiver o primeiro lugar em cada categoria receberá R$ 9 mil e um troféu como prêmio e o respectivo professor-orientador, R$ 5 mil, troféu e diploma. Para a instituição de ensino a que pertencer o premiado, serão doados R$ 5 mil em equipamentos didáticos. O segundo colocado em cada categoria receberá R$ 3 mil, um troféu e diploma. Os orientadores desses trabalhos ganharão um smart phone, diploma e troféu.

Já os profissionais classificados em primeiro lugar terão direito a um prêmio no valor de R$11 mil, troféu e diploma em ambas as categorias. O segundo lugar em cada categoria receberá R$ 4 mil, troféu e diploma.Para se inscrever e obter mais informações, basta clicar aqui.


www.alcoa.com.br

MAFALDA

quarta-feira, 14 de julho de 2010

VI Fórum de Educação Ambiental

site oficial: http://forumearebea.org/

VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental
Vem aí o VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, evento em âmbito nacional, promovido pela Rede Brasileira de Educação Ambiental (REBEA), coletivo que reúne mais de 40 redes de educação ambiental e educadores ambientais do país.
O evento acontecerá de 22 a 25 de julho deste ano no campus da Praia Vermelha, da UFRJ. O endereço da universidade é Avenida Pasteur, 250, no bairro da Urca, no Rio de Janeiro/RJ. O Coordenador do VI Fórum, o educador ambiental Declev Dib-Ferreira, estima a participação de mais de 4 mil participantes inscritos.
Acontecerão, durante os 4 dias, cerca de 100 minicursos e oficinas, 10 mesas-redondas, 20 Jornadas Temáticas, Encontros paralelos, lançamentos de livros, shows musicais, festival de vídeos, apresentação de pôsteres, lançamento de livros e o lançamento do número 4 da Revista Brasileira de Educação Ambiental.
Responsável pela organização da programação, construída coletivamente com os membros da REBEA e redes e coletivos parceiros, a educadora Jacqueline Guerreiro informa que este fórum terá algumas atrações inovadoras, como o VI Fórum Virtual, espaço onde se organizarão Fóruns de Discussão, o Espaço Ecumênico e o Espaço Semente com atividades educativas para crianças.
Ocorrerão  encontros importantes como o Encontro Comunitário de Educação Ambiental, organizado pela Federação de Associações de Moradores e a Associação de Favelas do RJ, o Encontro das Salas Verdes, o Encontro de Coletivos Educadores e o Encontro dos representantes da sociedade civil nos Colegiados do SISNAMA.  O Fórum também conta com o apoio da ABRACO – Associação Brasileira de Rádios Comunitárias que transmitirá ao vivo do Fórum para cerca de 100 rádios comunitárias.
O Fórum também se configurará como um espaço de diálogo entre a REBEA e demais redes ambientais, como a ANAMMA, a Rede Brasileira de Agendas 21 Locais, Rede da Juventude pelo Meio Ambiente, Rede de Justiça Ambiental, Rede Ecossocialista, Rede Brasileira de Informação Ambiental (REBIA), Rede de Educomunicação Ambiental (REBECA), Fórum Brasileiro de Ongs e Movimentos Sociais, APEDEMA-RJ.
Integrantes dos Colegiados Ambientais do SISNAMA, das Comissões Organizadores Estaduais da Conferência Nacional de Meio Ambiente e Conferência Infanto-Juvenil de Meio Ambiente estarão organizando atividades e educadores ambientais de Angola e da América Latina estarão presentes.
Estarão presentes ao VI Fórum a mãe e a filha de Chico Mendes: Ilzamar Gadelha Bezerra Mendes e Elenira Gadelha Bezerra Mendes, que farão uma exposição no Espaço Chico Mendes, no dia 23. A Xamã Anna Xara fará dinâmicas de grupo ao ar livre nos dias 23, 24 e 25, culminando com uma ciranda no dia 25, início do ano no calendário maia. O evento também contará com a presença de Giancarlo Summa, diretor do Centro de Informações da ONU.
Todos os informes, inscrições, valores, inscrição de trabalhos podem ser feitos no site do evento, que será muito mais que um espaço de divulgação de informação, mas um espaço interativo, de discussões, trocas e permanente construção em prol da qualidade da educação ambiental brasileira.
O endereço do site é http://forumearebea.org e as inscrições podem ser feitas através dohttp://www.rebeainscricoes.org/.
O evento tem o apoio dos Ministérios da Educação e do Meio Ambiente, das Secretarias Estaduais do Ambiente e da Educação, da UFRJ, UERJ, CFBio, BNDES, Itaipu Binacional, entre outros.
A Secretaria Executiva do evento está sob a responsabilidade do Instituto Baía de Guanabara (IBG) e maiores informações podem ser conseguidas através do site ou do emailviforum@baiadeguanabara.org.br.



EDUCAÇÃO GAIA – DESIGN EM SUSTENTABILIDADE RIO DE JANEIRO | 2010



Educação Gaia é um programa que capacita profissionais a desenvolverem soluções criativas e eficientes para os complexos desafios à transição necessária em nossa sociedade. É um curso inovador que incentiva os participantes a desenharem sua atuação no mundo para gerar processos sustentáveis.

Oferece um espaço de convivência e experiência de transição em quatro âmbitos da experiência humana – Social, Econômico, Ecológico e Visão de Mundo –, estimulando a responsabilidade individual e a ação coletiva. Busca assim investigar de maneira objetiva os aspectos insustentáveis inerentes e sugerir novos caminhos para uma cultura sustentável e pacífica.
Sua metodologia baseia-se na necessidade da reflexão teórica aliada à experiência prática, incluindo aulas expositivas, dinâmicas, estágios, grupos para estudos de caso, saídas de campo, etc. O curso segue o currículo elaborado pelo GEESE – Global Ecovillage Educators for a Sustainable Earth – e obteve o endosso da UNITAR – Instituto para Treinamento e Pesquisa das Nações Unidas – que o reconheceu como contribuição oficial à Década Internacional da Educação para o Desenvolvimento Sustentável da ONU (2004-2014).
O programa do curso é adaptado à realidade local dos 20 países em que atualmente é realizado. No Brasil, o curso acontece em SP, RJ, RS, DF e BA. No Rio de Janeiro, a ONG Terra Una – entidade que atua junto à temática de novos caminhos para a sustentabilidade – é a coordenadora do programa, em parceria com o Jardim Botânico e a Escola Nacional de Botânica Tropical, e apoio de outras instituições.
Destinado a gestores, educadores, empresas, ONGs, líderes comunitários, profissionais e estudantes de todos os ramos interessados na temática da sustentabilidade.
CORPO DOCENTE
May East (Findhorn - Gaia Education)
Jonathan Dawson (Findhorn - GEN)
Dominic Barter (CNV Brasil)
José Pacheco (Escola da Ponte)
Susan Andrews (Visão Futuro)
Peter Webb (Sítio Vida Clara Luz)
Valmir Fachini (OIA)
Marcos Arruda (PACS)
Ernani Fornari (Espaço Saúde)
Adma Garzeri (Instituto EcoSocial)
Fábio Brotto (Projeto Cooperação)
Denis Monteiro (ANA - Agroecologia)
Tomaz Lotufo (Sítio Beira Serra)
Equipe TERRA UNA:
Antonia Erian, Diogo Alvim,
Emmanuel Khodja, Filipe Freitas,
Lena Ferreira, Marina Dain
Rodrigo Codevilla, Taisa Mattos


PROGRAMA E DATAS DO CURSO
MÓDULO SOCIAL: 29 Julho a 01 Agosto + 05 a 08 Agosto
Liderança Sistêmica + Comunicação Não-Violenta + Mediação de Conflitos + Facilitação de Grupos + Comunidade e Diversidade + Ecovilas + Redes e Ações Colaborativas + Pedagogia da Cooperação
MÓDULO ECONÔMICO: 16 a 19 + 23 a 26 Setembro
Da Economia Global à Economia Social Solidária + Crise Energética + Indicadores de Sustentabilidade + Bancos Éticos + Redes de Troca + Moedas Sociais + Consumo Consciente + Novas Visões Organizacionais
MÓDULO ECOLÓGICO: 14 a 17 + 21 a 24 Outubro
Resiliência em Gaia + Permacultura e Design Integrado + Bioconstrução + Restauração de Ecossistemas + Biossistemas e Saneamento + Agroecologia, Agricultura Urbana e Sistemas Agroflorestais 
MÓDULO VISÃO DE MUNDO: 18 a 21+ 25 a 28 Novembro
Cidades em Transição + Ecologia Profunda + Saúde e Cura + Dinâmica da Espiral + Origem Dual do Universo + Espiritualidade Socialmente Engajada + Novos Paradigmas para Educação
ESTÁGIO: 40 horas de estágio (alternadas ou em regime de imersão) em iniciativas que serão indicadas para aprofundamento e prática dos conteúdos estudados.
LOCAL: JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO – Escola Nacional de Botânica Tropical
216 HORAS DE PROGRAMA: 4 Módulos de 44 h/aula + 40 horas estágio
DIAS E HORÁRIOS: qui e sex de 19h às 22:30h + sáb e dom de 10h às 18:30h
60 VAGAS: os inscritos participarão de um processo de seleção
LINKS DE REFERÊNCIA
Gaia Education: www.gaiaeducation.com
Educação Gaia Brasil: www.gaiabrasil.net
INSCRIÇÕES ATÉ 15 DE JUNHO
 (21) 2221-5202 / 9194-5782
Atenciosamente,
Equipe TERRA UNA
Antonia Erian

Trabalhos artesanais com responsabilidade social

Grupo Frutos do Futuro

O grupo Frutos do Futuro, Biritiba Mirim, São Paulo,  existe desde 2006 a partir do apoio da empresa Suzano Papel e Celulose, em parceria com o Instituto Supereco, com o objetivo de gerar renda alternativa e complementar às integrantes pela produção do artesanato e incentivar o consumo consciente e responsável.

Graças ao empenho e criatividade de cada artesã, variados ecoprodutos são feitos a partir de retalhos e frutos de eucalipto encontrados na região, o que contribui com a natureza e valoriza a arte de reaproveitar.
 
Duas linhas de produtos são feitas com retalhos de tecido, utilizando a costura como técnica principal: os brinquedos educativos - com a finalidade de resgatar os brinquedos populares, e uma linha  que inclui itens diversos criados a partir do fruto do eucalipto: aventais, sacolas, broches, tapetes e porta-lixo para carro.

                        
 
Desde o surgimento do grupo, as artesãs já receberam  encomendas das Instituições Petrobras,  Banco Real, Instituto Realice, Suzano Papel e Celulose e Petrobras, além de participarem de grandes eventos, como a Craft - Feira de Decoração e Design, em São Paulo. O grupo teve ainda a oportunidade de expor seus produtos para cerca de mil funcionários da Whirlpool (SP) - que atua no Brasil com as marcas Brastemp, Consul e KitchenAid, e no 5º Ecoadventur, em Caraguatatuba, SP

No mês de outubro de 2008, o grupo Frutos do Futuro foi um dos destaques na categoria “Objeto de produção coletiva”, do Prêmio Objeto Brasileiro do museu A CASA.

Contato na comunidade:

(11) 4692 – 3790 - Jane / (11)  7573 - 8116

17 dicas para ajudar nosso Planeta

O pequeno principe

1. Informe-se - Acompanhe as notícias sobre o meio ambiente, atualize-se, estude a fundo os aspectos que mais lhe interessam.

2. Aja localmente - Pense a respeito de como colaborar na família, na vizinhança, na escola dos filhos e na comunidade. Participe mais de tudo e difunda suas idéias sobre um mundo melhor.

3. Pense localmente - Estabeleça vínculo entre temas locais e globais. Apesar de magnitudes diferentes, os dois universos se correlacionam.

4. Some - Antes de pensar em formar uma organização não-governamental, procure ema parecida na qual você possa se engajar.

5. Otimismo é fundamental - Envolva-se de maneira criativa e divertida. Se quer atrair outras pessoas, pense em discursos e eventos positivos.

6. Seja efetivo - Envolva-se, torne-se ativo, mas não duplique suas obrigações. Trabalhe para ampliar sua efetividade.

7. Crie notícia - Identifique temas que possam interessar a muitas pessoas. Então, escreva para jornais, revistas, redes de rádio e TV.

8. Planeje sua família - Se a população da Terra, em 2050, ficará em 7,9 ou 10,9 bilhões de pessoas, conforme projeta a ONU, a diferença será de um filho por casal.

9. Não polua - Não jogue pilhas e baterias de celular no lixo comum. Mantenha bacias hidrográficas, rios, represas e lagoas livres de lixo ou qualquer tipo de resíduo. Lembre-se: o cano que sai da sua casa provavelmente deságua num rio, numa lagoa ou no mar.

10. Preserve a biodiversidade - Espécies animais e vegetais merecem respeito. Plante árvores: elas produzem oxigênio e são abrigos para aves.

11. Seja coerente - Economize energia, água, prefira equipamentos que não prejudiquem a camada de ozônio, reutilize materiais, recicle o lixo caseiro, use menos o carro, ande mais a pé, evite produtos de origem animal.

12. Passe a sua vida a limpo - Reveja seu estilo de vida. Pense num padrão condizente com o mundo sustentável.

13. Boicote - Engaje-se em movimentos de boicote a produtos que não respeitam o meio ambiente. Aliás, nem espere por moviemntos: faça isso sempre que cair a ficha.

14. Eleja e cobre - Fiscalize o trabalho e a postura dos deputados e senadores ligados à sua comunidade ou cidade. Escreva para eles fazendo sugestões ou cobranças.

15. Separe o joio - Nunca na história tivemos acesso a tanta informação - e também a tantas opiniões diferentes. Faça a coisa certa.

16. Ensine as crianças - Preparar as novas gerações à luz de princípios ecológicos é a garantia de um mundo mais redondo daqui para frente.

17. Acredite no futuro - Estimule idéias inovadoras, invista em grupos não-governamentais, renove sua crença de que tudo vai dar certo. Quanto mais pessoas acreditarem na paz, mas ela será possível.

Fonte: Super Especial - Como Salvar a Terra/junho 2001

Limpa Brasil - Let´s do it!



terça-feira, 13 de julho de 2010

BP reza para que novo dispositivo ponha fim à maré negra

NOVA ORLEANS, EUA — A petroleira britânica British Petroleum submete a um teste, nesta terça-feira, um enorme dispositivo semelhante a um funil, para ver se ele é capaz de conter o vazamento de um poço danificado no Golfo do México, rezando para que chegue ao fim o pesadelo de 13 semanas.
Importantes sondagens sísmicas são realizadas depois que robôs submarinos conseguiram baixar o funil de 10 metros de altura, acima do poço danificado, na noite de segunda-feira.
No 85º dia da pior catástrofe ambiental dos Estados Unidos, engenheiros estavam prestes a iniciar uma série de testes de pressão e integridade por volta do meio-dia local (14h00 de Brasília) para ver se o dispositivo gigante, de 75 toneladas, de fato está conseguindo conter o vazamento.
Os testes vão durar entre 6 e 48 horas, já que três saídas diferentes do poço estão sendo fechadas lentamente e leituras de pressão, cuidadosamente tomadas.
A BP "não poderia estar mais orgulhosa da equipe que instalou o dispositivo de vedação. Correu tudo bem e as pessoas sentem-se realmente otimistas quanto a isso", disse o vice-presidente sênior da BP, Kent Wells, aos jornalistas.
Agora, em operações complexas realizadas a 1.600 metros de profundidade, a BP vai começar a desligar as válvulas do dispositivo, monitorando a pressão. Uma leitura de alta pressão demonstrará que não há novos vazamentos. Baixa pressão, ao contrário, indicaria que o petróleo estaria vazando para o mar do Golfo de outro ponto do poço, bem abaixo do leito marinho.
"Todo mundo espera e reza para que tenhamos altas pressões aqui", resumiu Wells.
O almirante da Guarda Costeira Thad Allen, encarregado da resposta americana ao desastre, disse que "a grande dúvida" é o estado do buraco do poço, que se estende por quatro quilômetros abaixo do leito marinho.
"Não sabemos o que aconteceu com o buraco no momento da explosão e dos eventos que se seguiram imediatamente", explicou Allen à imprensa. "Eu não acho que vamos saber até fazermos as leituras de pressão e vermos aonde esta informação nos leva", acrescentou.
Os testes foram projetados para avaliar se o dispositivo poderá suportar a pressão em seu interior provocada pelo petróleo que sobe do reservatório submarino.
"Neste exercício, a alta pressão é boa", disse Allen. "Temos um volume considerável de pressão dentro do reservatório".
"Consideramos entre 8.000 e 9.000 psi (nr: medida de pressão), o que indicaria que os hidrocarbonetos estão sendo forçados para cima e que o poço pode suportar esta pressão", acrescentou.
Esta seria uma boa notícia para os moradores do Golfo, que viram o equivalente a 35.000-60.000 barris de petróleo vazar no mar diariamente desde que uma explosão, em abril, destruiu a plataforma Deep Horizon, da BP, em frente à costa da Luisiana.
Na pior catástrofe ambiental dos Estados Unidos, bolas de alcatrão e manchas de petróleo foram encontradas nos cinco estados americanos do Golfo, do Texas à Flórida, provocando a suspensão da pesca e afugentando os turistas.
"Espera-se, embora não possamos ter certeza, que nenhum petróleo seja liberado no mar durante o teste", informou a BP na segunda-feira, acrescentando, no entanto, que isto não indicaria que o vazamento foi interrompido permanentemente.
A Agência Internacional de Energia estimou nesta terça-feira que de 2,3 a 4,5 milhões de barris de petróleo vazaram no mar desde o naufrágio da plataforma, em 22 de abril, dois dias depois da explosão que matou 11 trabalhadores.
Segundo fontes oficiais, mesmo se o novo funil não conseguir selar o poço, a capacidade do sistema será suficiente para capturar todo o petróleo que vazou para o mar.
A BP também continua a perfurar dois poços secundários para interceptar e selar permanentemente o poço danificado.
Apesar do tudo-ou-nada em jogo no Golfo, houve pouco otimismo na audiência da comissão presidencial sobre as causas da tragédia.
"Mesmo se a BP tapar este poço amanhã, eles causaram um dano tão grande ao Golfo que este será um estranho prêmio de consolação", disse Darwin Bond Graham, sociólogo que estuda como Nova Orleans se recuperou do furacão Katrina.

Ipê Amarelo: Da energia se fez a vida




















Na guerra pelo progresso, o homem não mede esforços e as conseqüências dos seus atos. O importante é avançar. Numa batalha desigual, destrói insanamente os recursos naturais, essenciais à sobrevivência. A resposta da natureza pode até demorar, mas não falha. Às vezes, é imediata, intrigante ou mesmo desafiadora. Só precisamos interpretá-la.
Num ato silencioso e inusitado, ela respondeu aos afiados machados e às violentas motosserras, maiores formas do desrespeito destruidor. Insistiu e exigiu seu espaço para expor a beleza de suas flores e a generosa sombra de sua copada, numa grande demonstração de energia e desejo de viver.
Derrubado e transformado em poste para suporte dos fios da rede elétrica, o Ipê amarelo não se entregou. Com uma reação estupenda, recuperou sua pompa e reinado de árvore símbolo nacional. Rebelou-se à condenação injusta, criou suas raízes no solo e voltou a reinar absoluto, esbanjando alegria e beleza com sua identidade marcante.
Reconsiderando o seu ato, o homem decidiu transferir a rede elétrica a um poste de concreto instalado ao lado. Agora o Ipê reina livre dos fios. Este Ipê que pode ser honrado com “I” maiúsculo, é uma atração pública em Porto Velho, capital de Rondônia, distante 3.500 quilômetros de Porto Alegre.
Doce privilégio dos moradores do bairro, a exemplo do fotógrafo amador Leandro Barcellos, gaúcho de Passo Fundo que reside em Porto Velho nos cede a imagem para saboreio dos eletricitários gaúchos.
Com forte herança dos povos latinos, durante algumas décadas, Rondônia exerceu forte poder de atração sobre sulistas e nordestinos para exploração mineral, extrativismo e agricultura, desenvolvendo uma nova cultura miscigenada.
Fonte:  transcrito desta foto recebida via internet
Porto Velho, Rondônia. FOTO: Leandro Barcellos
================================

O ipê amarelo que reescreveu a sua história
A nossa história começa numa floresta em Rondônia. Depois vai para a capital. Dizem que o pai da nossa personagem já vivia há mais de uma centena de anos e era respeitado na floresta quando ela nasceu. Provavelmente, com a ajuda de um pássaro, ela foi semeada num local próximo ao que seus descendentes viviam. Trazia na sua história a vontade de viver. Mas sobreviver não bastava: aquela sementinha já sabia que teria também que dar vida, dar abrigo, dar frutos. A história de sua espécie previa ainda que teria um talento especial para a arte: suas flores dariam um belo espetáculo amarelo... Sua arte encantaria o homem a tal ponto que quem parasse e o enxergasse, se iluminaria com o seu significado.
Em 30 dias a semente germinou. Em 9 meses, chegou a 30 cm. E levou algumas décadas para chegar à altura de um poste. Mas ela nunca quis ser poste. Sua vocação sempre foi ser Ipê amarelo. Queria escrever uma bela história de vida. No entanto, os olhos famigerados do homem não viram nada sagrado, nenhuma história, nem arte nenhuma. Só viram que aquela vida daria coisas lucrativas. Depois de ser cortada, arrancada e esquartejada, seus galhos menores e flores iriam direto pro lixo, seus galhos médios viajariam milhares de quilômetros até alimentar os fornos de pizzas paulistanas e por fim, seu corpo inerte seria enterrado na capital de Rondônia, o seu tronco morto seria reerguido e, morto em pé, viraria poste, na Cohab Floresta, Porto Velho.
A arte florescente daquele Ipê Amarelo foi apagada. Como poste, por muitos anos, não trouxe mais luz nenhuma, só transportava a luz, fria. Era como um morto-vivo que só carregava a energia (dos outros) de um lado para o outro.
Mas aquele ipê não esqueceu suas raízes. Teimou em continuar vivendo. Mesmo sob alta tensão, insistiu em dar seus últimos suspiros amarelos. Se fez florescer.
E os homens de Porto Velho ficaram tão emocionados quando viram o que fizeram com o Ipê Amarelo que decidiram cuidar dele e levantaram, ao seu lado, outro poste (agora de concreto) para transportar a energia do homem contemporâneo.
Essa história me faz pensar que histórias temos escrito e quais estamos escolhendo escrever em cada linha de energia de nossa vida... Que histórias a natureza nos tem contado e que iremos ouvir ou ignorar?
Qual é a nossa vocação? Estamos onde gostaríamos de estar ou (sem saber explicar) somos arrancados pouco a pouco de nossas raízes ancestrais, culturais, naturais, emocionais e espirituais?
Um ano que nasce ou um dia que passa nos dão a chance de renascer. A natureza, o sagrado e a arte nos ensinam que é possível ressuscitar. Mas é preciso, para isso, darmos uma chance a elas. É preciso reacender o nosso talento humano de não ver apenas coisas, mas de dar significado a estas “coisas”. É hora de dar sentido à nossa narrativa pessoal, diária e planetária.
É tempo de reacender a nossa vocação humana, reinterpretar mistérios sobre-humanos e reescrever a nossa história.
Fabio Lisboa

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...