Para este espaço interessa olhar Belo Monte sob o ponto de vista de geração de energia elétrica, aliás a energia de fonte mais limpa possível. O projeto de Belo Monte, que concluída sua construção vai estabelecer a terceira maior usina hidrelétrica do mundo (depois de Três Gargantas na China e Itaipu – foto ao lado), remonta à década de 1970. Desde lá foram centenas de estudos de todo tipo e diversas interrupções por conta de variadas formas de pressão, inclusive internacional. Agora que a licitação foi realizada e o resultado anunciado, em meio a liminares judiciais concedidas e suspensão delas por tribunais superiores, o projeto vai – inevitavelmente – ganhar vida como obra.
Os fatores favoráveis a Belo Monte bem como os interesses contrariados, que vão desde as comunidades indígenas que serão afetadas até ONGs ambientais passando por considerações técnicas que dizem que o projeto não tem todo o potencial anunciado, já foram debatidos e descritos em todos os meios de comunicação. O que pretendemos dizer aqui é que tudo na vida tem um custo, absolutamente tudo. Nas questões de desenvolvimento da infraestrutura de um país este custo aparece com facilidade. Seja a construção de uma rodovia, de um duto para transporte de combustíveis ou a expansão de um terminal marítimo, as considerações ambientais, ecológicas e sociais são sempre evidentes, em particular no mundo de hoje que se preocupa – corretamente – com o futuro de nosso planeta.
quarta-feira, 21 de abril de 2010 - 21:20
fonte: http://portalexame.abril.com.br/rede-de-blogs/bioagroenergia/2010/04/21/a-energia-limpa-de-belo-monte/
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