domingo, 25 de outubro de 2009

Projeto de Lei 4.548/98, que modifica o art.32. - Ajude a proteger os animais domésticos no Brasil


Segundo a Lei de Crimes Ambientais, é crime praticar ato de violência contra qualquer animal. Porém, tramita no Congresso Nacional um Projeto de Lei (PL 4.548/98) que visa acabar com essa proteção para os animais domésticos.

A intenção do Projeto de Lei é alterar o art. 32 da Lei de Crimes Ambientais, retirando a expressão "domésticos e domesticados" e, assim, descriminalizar atos de abuso e maus-tratos contra esses animais.
Essa alteração significaria um enorme retrocesso na história da proteção animal no Brasil, ao tornar ainda mais branda a legislação animal vigente, favorecendo a impunidade.
Os inúmeros casos de maus-tratos que se repetem diariamente no país deixariam de ser crime. O combate às condenáveis rinhas de cães e galos, por exemplo, seria dificultado ao extremo.
Você faria algo bem simples para ajudar a proteger os animais domésticos no Brasil?

A WSPA Brasil elaborou uma carta online a ser enviada aos deputados federais, pedindo que NÃO APROVEM o Projeto de Lei 4.548/98, que modifica o art.32.

Para mais informações sobre a WSPA, acesse http://www.wspabrasil.org/.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Não joge o oléo no ralo

http://www.youtube.com/watch?v=HbpPPhFNmuI

http://www.youtube.com/watch?v=Js5kAzzxrNg

Estudo aborda relação entre água e pobreza rural

Estar próximo a uma fonte de água não impede que elevados índices de pobreza atinjam os agricultores e suas comunidades. Por outro lado, e de forma surpreendente, comunidades rurais menos favorecidas em termos de recursos hídricos podem mostrar baixos níveis de pobreza rural.
Situações assim foram constatadas pelo economista Marcelo Torres, da Universidade Católica de Brasília, em duas áreas da bacia do rio São Francisco: a sub-bacia de Buriti Vermelho – próxima à capital federal, e a de Boqueirão/Juazeiro – em terras da Bahia e de Pernambuco. Elas estão relatadas na pesquisa que tomou parte durante curso de pós-doutorado na Universidade da Califórnia-Davis, junto com especialistas dessa instituição de ensino, da Embrapa Cerrados e Embrapa Semi-Árido.
Modelos
A pesquisa integra o Challenge Program for Water and Food (Programa Desafio sobre Água e Alimento), parte do Consultive Group on International Agricultural Research (CGIAR), que avalia os potenciais vínculos entre disponibilidade de água e pobreza rural. As duas áreas da bacia do rio São Francisco foram o foco inicial do estudo.
Marcelo apresentou o método e os dados coletados em recente palestra no 380 Congresso de Engenharia Agrícola (Conbea), realizado em Juazeiro (BA) e Petrolina (PE). É um trabalho de pesquisa original por integrar modelos hidrológicos a modelos econômicos em diferentes escalas espaciais, e aplicados à realidade brasileira.
Segundo ele, os modelos hidrológicos quantificam a disponibilidade de recursos hídricos no tempo e no espaço. Isto é, estimam e organizam as informações sobre onde e quanto de água há disponível para uso em cada mês do ano. Já os modelos econômicos se baseiam em técnicas de otimização matemática para medir os efeitos, por exemplo, sobre a alocação de terra entre culturas, uso de insumos (incluindo água) e quantidade produzida decorrentes de mudanças na disponibilidade de recursos hídricos.
A análise conjunta destas duas perspectivas não deixa dúvida em Marcelo Torres de que a relação entre disponibilidade de água, renda e emprego agrícolas não é tão direta como se costuma imaginar.
Ausência – Diversos fatores revelam que essa é uma relação complexa. A localização dos produtores, as espécies que cultivam, a habilidade que possuem para substituir insumos e a escala de produção são aspectos que os pesquisadores identificaram como essenciais para avaliar e quantificar os impactos da disponibilidade uso de água e de alterações ambientais sobre a renda e o emprego agrícolas.
Para Marcelo Torres, as análises integradas dos modelos hidrológicos e econômicos mostram que a proximidade físicado produtor a um reservatório de água, por si só, não significa muita coisa. Sobretudo, se em sua comunidade há outros produtores que podem e retiram água dos cursos d’água, e do lençol freático, que abastecem tal reservatório, antes que ele faça o mesmo. Isto é, os últimos da fila, em posição desfavorável, tendem a perder mais, mesmo quando mudanças nas condições ambientais e econômicas afetam a todos em sua comunidade de maneira uniforme.
Os modelos indicam também que os produtores mais diversificados, tanto em termos de culturas e de tecnologias, se saem melhor do evento de uma seca em relação àqueles mais especializados em monocultivos, sejam pequenos ou grandes. Por fim, dependendo dos tipos de culturas (irrigada ou de sequeiro) e do nível de intensidade de uso da água, os produtores podem ser mais ou menos impactados.
Quantificar – O economista do departamento de pós-graduação em economia da Universidade Católica de Brasília assegura que a ausência de meios técnicos para empregar a água em atividades econômicas dinâmicas ou na irrigação de culturas com valor agregado, por exemplo, pode fazer com que agricultores amarguem sérias conseqüências das baixas produções e a pequena renda agrícola, causando empobrecimento das suas famílias.
A amplitude de informações fornecida por essa pesquisa é importante para planejar o desenvolvimento da região, afirma. O método de estudo em uso pelos pesquisadores permite que análises sejam feitas da bacia, considerando toda a sua extensão geográfica. Mas é flexível o bastante para focar a observação em escalas menores, como em pequenas sub-bacias e suas comunidades rurais, de uma propriedade, apenas. Determinar com precisão as relações entre recursos hídricos, meios técnicos e efeitos que mudanças nos ambientes político, econômico e natural podem ter na renda e emprego rurais apoio de intervenções governamentais mais acertadas no sentido de reduzir a pobreza nas comunidades rurais e entre os pequenos agricultores.
O estudo realizado por Marcelo Torres e sua equipe, em dimensões espaciais tão diferentes, deverá ser estendido para toda a bacia do rio São Francisco mas não deixará de focar em algumas sub-bacias de interesse. A conclusão, prevista para meados de 2010, vai permitir a avaliação e planejamento de políticas alternativas de uso da água, afirma.

Contatos:mtorres@ucb.br
Marcelo Torres – Ph.D em Economia Agrícola e dos Recursos Naturais.
Universidade Católica de Brasília;
Departamento de Pós-Graduação em Economia
61 3448-7188
61 8679-0145

4.200 crianças no mundo morrem diariamente devido a falta de água potável

125 mi de crianças menores de cinco anos vivem em lares sem acesso a fontes de água potável em todo o mundo

GENEBRA – A falta de água potável é a segunda causa de mortes de crianças menores de cinco anos no mundo, 4.200 das quais falecem a cada dia por doenças provocadas por esta carência, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 20, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef, em inglês).
Por causa do Dia Mundial de Água, comemorado em 22 de março, a chefe de Água e Saneamento do Unicef, Clarissa Brocklehurst, lembrou que “o acesso à água potável e ao saneamento é essencial para todos os aspectos da vida das crianças; sua saúde, sua sobrevivência e o respeito a sua dignidade”. Matéria da Agência EFE.
Cerca de 900 milhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso à água potável, enquanto que 125 milhões de crianças menores de cinco anos vivem em lares sem acesso a fontes de água potável.
Além disso, 2,5 bilhões de pessoas não contam com serviços adequados de saneamento.
As regiões do oeste e do centro da África são as que contam com menor cobertura de sistemas de saneamento e acesso à água no mundo.
Cerca de 20% da população mundial que carece de acesso à água potável vive nessas áreas. São 170 milhões de pessoas, sendo que a metade delas tem menos de 18 anos, segundo dados de 2006 – em 1990, esse número era de 124 milhões.
A distância entre as moradias e o lugar de fornecimento de água e a contaminação por coliformes fecais ou decorrente de problemas no transporte e no armazenamento são outros problemas ligados ao tema.
O Unicef também destacou hoje a necessidade de haver uma gestão integrada dos recursos hídricos como parte das medidas destinadas a resolver a falta de acesso à água potável.
Para a ONU, a cooperação entre países é de importância fundamental, especialmente quando se trata de cursos de água que cruzam as fronteiras entre países – este é justamente o tema do Dia Mundial da Água neste ano.
“Não é possível se dar ao luxo de não fazer nada a respeito das questões relacionadas com a água”, afirmou Clarissa Brocklehurst.

fonte: Matéria da Agência EFE, no Estadao.com.br, sexta-feira, 20 de março de 2009, 15:52
http://www.ecodebate.com.br/2009/03/21/4200-criancas-no-mundo-morrem-diariamente-devido-a-falta-de-agua-potavel/

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Minhocários podem ser solução para lixo em áreas carentes

A formação de minhocários domésticos vai ser adotada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia nas comunidades carentes atendidas pela Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social. O projeto será apresentado até outubro deste ano ao ministério pela organização não governamental Minhocasa.
A proposta visa a conscientizar a população sobre a necessidade de reciclagem do lixo produzido em casa, de modo a preservar o meio ambiente. A ideia foi desenvolvida na Austrália, como política pública para transformação do lixo orgânico em adubo sólido e líquido, e trazida ao Brasil pela educadora ambiental Kika Danna, que criou a ONG.

"Precisamos nos conscientizar da quantidade do lixo que produzimos. Mais do que isso, trabalhar a educação nas comunidades mais carentes, para que essas pessoas percebam a importância dessa conscientização. Mais do que falar para elas da importância, temos que ter soluções para que possam, de forma fácil, resolver os problemas do lixo", disse à Agência Brasil o secretário de Inclusão Social do ministério, Joe Valle.

A secretaria já está trabalhando na coleta seletiva, como forma de inserção e inclusão social do catador, associando a atividade com artesanato e trabalhos alternativos, ao usar diferentes tipos de equipamentos para os vários tipos de materiais recicláveis.

"No lixo orgânico, o projeto Minhocasa é excelente alternativa para que a gente possa resolver o problema do lixo de forma descentralizada, sem grandes aterros, sem chorume e com uma tecnologia simples, barata e que dá um resultado fantástico", disse Valle.

O administrador da ONG no Brasil, Cesar Cassab Danna, explicou que o projeto foi dimensionado para a realidade brasileira e inclui o desenvolvimento de kits Minhocasa. A parceria com a Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social prevê o atendimento, inicialmente, somente das comunidades localizadas no Entorno de Brasília.

Cassab disse que a perspectiva é estender o projeto posteriormente a todo o País. "Esse é o nosso sonho. A gente pode estar levando um pouco dessa informação, que é básica e simples, mas que faz uma grande diferença, principalmente em relação ao impacto ambiental que a gente acaba gerando involuntariamente quando joga lixo orgânico fora."

Data: 20-set-09
fonte: http://www.gaiabrasil.net/site/modules/news/article.php?storyid=171

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