quarta-feira, 28 de abril de 2010

Desafios da Sustentabilidade e o Planejamento Estratégico das Empresas no Brasil – Resultados 2009.

O Núcleo de Sustentabilidade e Responsabilidade Corporativa da Fundação Dom Cabral tem o prazer de apresentar os resultados da pesquisa Desafios da Sustentabilidade e o Planejamento Estratégico das Empresas no Brasil – Resultados 2009.
 
Este estudo faz parte de um conjunto de trabalhos que buscam investigar periodicamente o ambiente empresarial brasileiro na busca de evidências de como as empresas brasileiras estão evoluindo na gestão dos desafios brasileiros para a sustentabilidade.
O objetivo principal da pesquisa foi verificar até que ponto as empresas brasileiras incorporam os desafios da sustentabilidade na sua estratégia de negócios e em sua gestão.
Foram mapeados 47 Desafios para a Sustentabilidade nas esferas: governança (político-institucional), social, ambiental, econômica e do indivíduo. Para cada um deles, foram verificados os seguintes aspectos:
Nível de Incorporação de cada desafio ao planejamento estratégico da empresa.
Nível de Importância de cada desafio da sustentabilidade para a empresa.
Nível de Impacto do negócio em cada desafio da sustentabilidade.
Além disso, foi verificada a abordagem das empresas para o enfrentamento de 4 desafios-chave para o desenvolvimento sustentável no Brasil:
  • Qualidade da educação básica pública;
  • Corrupção;
  • Equilíbrio dos ecossistemas e provisão de serviços ambientais;
  • Mudanças climáticas no que se refere a: formas de atuação sobre as principais causas e soluções para esses desafios; abrangência da articulação das empresas com outros agentes, nesse esforço.
 Agradecemos sua valiosa participação, sem a qual este estudo não teria sido possível, e nos disponibilizamos para o fornecimento de informações adicionais.

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR O RELATÓRIO DA PESQUISA.
http://www.fdc.org.br/hotsites/mail/nucleo_sustentabilidade/QEI_2009_Resultados_Pesquisa_FDC_Impresso.pdf

Núcleo de Sustentabilidade e Responsabilidade Corporativa
Fundação Dom Cabral
Responsáveis: Cláudio Boechat e Roberta Mokrejs Paro
Contato: sustentabilidade@fdc.org.br

abaixo assinado, estação de caça às baleias na Noruega

Amiga (o)s, por favor, vamos assinar este pedido ao Governo da Noruega.
Vamos por um fim a este ato contra as nossas queridas baleias...bjs, Eli
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Assim que for iniciada a estação de caça às baleias na Noruega, em abril de 2010, mais de 1.200 baleias minke morrerão pela ação de arpões explosivos e tiros de rifle.
Para participar do abaixo-assinado contra a matança das baleias, entre no link abaixo e preencha a carta que será enviada ao Primeiro Ministro da Noruega.
Todas as assinaturas serão entregues à Noruega antes da realização do encontro anual da Comissão Internacional da Baleia, que será realizado em junho.
Diga à Noruega que isso é inaceitável, AGORA!
Envie aos seus contatos e transforme esta ação em vitória.

Apenas 1 segundo seu pode salvar a vida de muitas..

http://e-activist.com/ea-campaign/clientcampaign.do?ea.client.id=24&ea.campaign.id=6156&ea.param.extras=Source:Website

The ANIMALS save the PLANET- Os animais salvam o planeta

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http://www.youtube.com/watch?v=KElRziFUBTo&feature=related

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Dia Internacional da Mãe Terra

No dia 22 de abrilde 2009, Leonardo Boff falou na Assembléia Geral da ONU para fundamentar a petição de declarar esse dia 22 o Dia Internacional da Mãe Terra. O Presidente Evo Morales apresentou os argumentos políticos e Leonardo Boff os éticos e humanísticos. A petição foi aceita por unanimidade. Publicamos agora o texto lá proferido em espanhol, que teve ampla aceitação.

Senhor Presidente Miguel d¹Escoto Brockmann
Senhor Presidente do Estado Plurinacional de Bolivia, Sua Excelencia Evo
Morales Ayma
Distinguidos delegados
Irmãos e Irmãs todos

No ano de 2000 a Carta da Terra nos fazia esta severa advertência:: "Estamos num momento crítico da história da Terra, na qual a humanidade deve escolher o seu futuro...A escolha nossa é: ou formamos uma aliança global para cuidar da Terra e cuidarnos uns dos outros ou arriscamos a nossa própria destruição e a da diversidade da vida."
Se a crise econômico-financeira é preocupante, a crise da não-sustentabilidade da Terra se apresenta ameaçadora. Os cientistas que acompanham o estado da Terra, especialmente a Global Foot Print Network têm falado do Earth Overshoot Day, do dia em que foram ultrapassados os limites da Terra. E isso ocorreu exatamente no dia 23 de setembro de de 2008, uma semana após o estouro da crise econômico-financeira nos EUA. A Terra ultrapassou em 40% sua capacidade de reposição dos recursos necessarios para as demandas humanas. Neste momento necessitamos mais de uma Terra para atender a nossa subsistência.
Como garantir a sustentabilidade da Terra já que esta é a premissa para resolver as demais crises: a social, a alimenticia, a energética e a climática? Agora já não temos uma Arca de Noé que salve alguns e deixa perecer os demais. Todos devemos nos salvar juntos.
Como asseverou recentemente com muita propriedade o Secretário Geral desta Casa, Ban Ki-Moon: não podemos deixar que o urgente comprometa o esencial. O urgente é resolver o caos econômico, mas o esencial é garantir a vitalidade e a integridade do planeta Terra. É decisivo superar a crise financiera, porém o imprescindível e essecial é: como vamos salvar a Casa Comum e a Humanidade que é parte dela?
Esta é a razão para termos adotado a resolução sobre o Dia Internacional da Mãe Terra que, a partir de agora, se celebrará no dia 22 de abril de cada ano.
Dado o agravamento da situação ambiental, especialmente do aquecimento global, temos que atuar juntos e rápido. Não temos tempo a perder nem nos é permitido errar. Caso contrário, há o risco de que a Terra possa continuar mas sem nós.
Em nome da Terra, nossa Mãe, de seus filhos e filhas sofredores e dos demais membros da comunidade de vida, quero agradecer a esta Assembléia Geral por haver sabiamente aprovado esta resolução.
Neste contexto, me permito fazer uma breve apresentação do fundamento que sustenta a idéia da Terra como nossa Mãe.
Desde da mais alta ancestralidade, as culturas e religiões sempre têm testemunhado a crença na Terra como Grande Mãe, Magna Mater, Inana e Pachamama.
Os povos originários de ontem e de hoje tinham e têm clara consciência de que a Terra é geradora de todos os viventes. Somente um ser vivo pode produzir vida em suas mais diferentes formas. A Terra é, pois, nossa Mãe universal.
Durante séculos e séculos prevaleceu esta visão até a emergência recente do espírito científico no século XVI. A partir de então, a Terra já não é mais considerada como Mãe, senão como uma realidade sem espírito, entregue ao ser humano para ser submetida, mesmo com violência. A mãe-natureza que devia ser respeitada se transformou em natureza-selvagem que deve ser dominada. A Terra se viu convertida num baú cheio de recursos naturais, disponíveis para a acumulação e o consumo humano.
Neste novo paradigma não se coloca a questão dos limites de suportabilidade do sistema-Terra nem dos recursos naturais não renováveis. Pressupunha-se que os recursos seriam infinitos e que poderíamos ir crescendo ilimitadamente na direção do futuro. O que efetivamente é uma grande ilusão.
A preocupação principal era e é: como ganhar mais no tempo mais rápido possível e com um investimento menor? A realização histórica deste propósito fez surgir um arquipélago de riqueza rodeado por um mar de miséria.
O PNUD de 2007-2008 o confirma: os 20% mais ricos do mundo absorvem 82,4% de todas as riquezas da Terra enquanto os 20% mais pobres têm que se contentar com apenas 1,6%. Estes dados provam que uma ínfima minoria monopoliza o consumo e controla os processos econômicos que implicam pilhagem da natureza e grande injustiça social.
Entretanto, a partir dos tardios anos 70 do século passado se tem imposto a constatação de que um planeta pequeno, velho e limitado como a Terra já não pode suportar um projeto ilimitado. Faz-se urgente outro modelo que tenha como eixo a Terra, a vida e o bem viver planetário no quadro de um espírito de colaboração, de responsabilidade coletiva e de cuidado.
Agora a preocupação central é: como viver e produzir em harmonía com a Terra, com os seres humanos, como o universo e com a Última Realidade, distribuindo equitativamente os beneficios entre todos e alimentando solidariedade para com as gerações presentes e futuras? Como viver mais com menos?
Foi neste contexto que se resgatou a visão da Terra como Mãe. Já não é mais a percepção dos antigos mas uma constatação empírica e científica. Foi mérito dos cientistas e sábios como James Lovelock, Lynn Margulis e José Lutzenberger nos anos 70 do século passado, ter demostrado que a Terra é um superorganismo vivo que se autoregula. Ela articula permanentemente o físico, o químico e o biológico de forma tão sutil e equilibrada que, sob a luz do sol, propicia a produção e a manutenção de todas as formas de vida. Por milhões de anos o nível do oxigênio, essencial para a vida, se mantem em 21%, o nitrogênio, decisivo para o crescimento, em 79% e o nivel de sal dos oceanos em 3,4%. E assim todos os elementos necessários para a vida. Não é que sobre a Terra haja vida. A Terra mesma é viva, chamada de Gaia, a deusa grega para significar a Terra viva.
Que toda a Terra está cheia de vida não comprova o conhecido biólogo Edward O. Wilson. Escreve ele: Num grama de terra ou seja, em menos de um punhado, vivem cerca de dez bilhões de bactérias pertencentes até a seis mil espécies diferentes. Efetivamente, a Terra é Mãe fecunda.
A Terra existe já há 4, 4 bilhões de anos. Num momento avançado de sua evolução, de sua complexidade e de sua auto-organização, começou a sentir, a pensar e a amar. Foi quando emergiu o ser humano. Com razão nas linguas ocidentais homo/homem vem de húmus, terra fecunda. E em hebraico Adam se deriva de adamah, terra cultivável. Por isso, o ser humano é a própria Terra que anda, que sente, que pensa e que ama, como dizia o poeta indígena e cantador argentino Atahualpa Yupanqui.
A visão dos astronautas confirma a simbiose entre Terra e Humanidade. De suas naves espaciais testemunhavam de forma comovedora: daqui, contemplando este resplancedente planeta azul-branco, não se percebe nenhuma diferenta entre Terra e Humanidade. Formam uma única entidade. Mais que como povos, nações e etnias devemos nos entender como criaturas da Terra, como filho e filhas da Mãe comum.
Entretanto, olhando a Terra mais de perto, nos damos conta de que ela se encontra crucificada. Possui o rosto do terceiro e quarto mundo, porque vive sistematicamente agredida. Quase a metade de seus filhos e filhas padecem fome e sede e são condenados a morrer antes do tempo. A cada quatro segundos, consoante dados da própria ONU, morre uma pessoa estritamente de fome.
Por isso, são expressões de amor à Mãe Terra, as políticas sociais de muitos paises, como por exemplo, de meu pais, o Brasil, sob o governo do Presidente Luis Inácio Lula da Silva, particularmente o programa Fome Zero e Bolsa Familia. Em seis anos se devolveu vida e dignidade a 50 milhões de pessoas que antes viviam na pobreza e na fome.
Temos que baixar a Terra da cruz e ressuscitá-la. Para esta tarefa gigantesca somos inspirados por um documento precioso: a Carta da Terra.
Nasceu da sociedade civil mundial. Em sua elaboração envolveu mais de cem mil pessoas de 46 paises. Em 2003 uma resolução da UNESCO a apresentou como um instrumento educativo e uma referência ética para o desenvolvimento sustentável. Participaram ativamente de sua concepção Mikhail Gorbachev, Maurice Strong e Steven Rockfeller e eu mesmo entre otros. A Carta entende a Terra como dotada de vida e como nosso Lar Comum. Apresenta pautas concretas que podem salvá-la, cuidando-a com comprensão, com compaixão e com amor, como cabe a toda mãe. Oxalá, um dia, esta Carta da Terra, possa ser apresentada, discutida e enriquecida por esta Assembléia Geral. Caso seja aprovada, teríamos um documento oficial sobre a dignidade da Terra junto com a declaração sobre a dignidade da pessoa humana.
Mas cabe fazer uma advertencia. Para sentir a Terra como Mãe não é suficiente a razão dominante que é funcional e instrumental. Necesitamos enriquecê-la com a razão sensível, emocional e cordial, pois ai se enraiza o sentimento profundo, se elaboram os valores, se cultivam o cuidado essencial, a compaixão e os sonhos que nos inspiram ações salvadoras. Nossa missão, no conjunto dos seres, é a de ser os guardiães e cuidadores desta sagrada herança que recebemos do universo: a Terra, nossa Mãe.
Para terminar permito-me fazer uma sugestão: que se coloque na cúpula interna da Assembléia uma destas imagens belíssimas e plásticas da Terra vista a partir de fora da Terra. Suspensa no transfundo negro do universo, ela evoca em nós sentimentos de reverência e de mútua pertença. Ao contemplá-la, tomamos conciência de que ai está o nosso Lar Comum.
Pediria ainda que fosse aprovada uma recomendação de que no dia 22 de abril, dia Internacional da Mãe Terra, se fizesse um momento de silêncio em todos os lugares públicos, nas escolas, nas fábricas, nos escritorios, nos parlamentos para que nossos corações entrem em sintonia com o coração de nossa Mãe Terra.
Concluo. Tal como está, a Terra não pode continuar. É urgente que mudemos nossas mentes e nossos corações, nosso modo de produção e nosso padrão de consumo, caso quisermos ter um futuro de esperança. A solução para a Terra não cái do céu. Ela será o resultado de uma coalizão de forças em torno a uma consciência ecológica integral, uns valores éticos multiculturais, uns fins humanísticos e um novo sentido de ser. Só assim honraremos nossa Casa Comum, a Terra, nossa grande generosa Mãe.

Muito obrigado.

Leonardo Boff
Representante do Brasil e da Comissão da Carta da Terra.

VOAR, por Frei Leonardo Boff


"A nova consciência ecológica e a noção da Terra como grande mãe e Gaia passa por um processo pedagógico pelo qual as pessoas se sensibilizam para esta realidade. Não bastam conceitos. Precisamos de emoções, porque são elas que mobilizam as ações. Gaia é o nome da mitologia grega para expressar a terra como um ser vivo. Ela foi assumida por James Lovelock, cientista da Nasa, que escreveu dois belos livros - 'Gaia - Uma nova visão da terra' e 'Biografia de Gaia'. Ele mostra o equilíbrio sutil de todos os elementos que compõem a terra, equilíbrio este que só um ser vivo pode mostrar. Leia e mude sua cabeça em relação à Terra"
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VOAR
Passamos uma vida presos
Qual pássaros em suas gaiolas!
Medo de amar!
Medo de olhar a vida de frente!
E naquele pequeno espaço,
Cantamos nossas dores e sonhos!
Muitas vezes se abrem
As portas de nossas gaiolas
Mas permanecemos ali
Acostumados...
Encolhidos...
Nas nossas vontades e sonhos!
Não tenhamos dúvidas!
À primeira oportunidade
Devemos alçar
O vôo dos falcões!
Calmo
Confiante
Determinado
Amar sem medo!
Brincar um pouco com a vida!
Não ter medo dos rochedos!
E sobre eles
Estender nossas asas
Corajosas de falcões!
E sair em busca
De nossos sonhos!
Como o Condor...
Tentar enxergar
As pequeninas coisas à nossa volta
E saber apreciá-las!
Dando um sentido novo
À nossa vida!
Não sermos como pássaros de gaiolas,
Mas, Falcões e Condores do céu!
A cada dia existe
Uma renovação constante
E nunca um dia
Será como o outro...
Não há dores eternas!
Não há lágrimas eternas!
Não há perdas eternas!
Há sorrisos esperando-nos...
Dias de sol
O abraço dos amigos, dos filhos.
E tantos sonhos lindos!
Um amor nos espera
Para voar... voar... voar...
Porque a vida
É um recomeçar diário
De um vôo!
E gaiolas não foram feitas
Para pássaros
Tampouco para Falcões!

Dia Internacional da mãe Terra

“Estimo que, como nunca antes, a esperança é hoje a virtude mais urgente e necessária.”
“Temos que conviver com a ameaça de devastações inimagináveis do sistema da vida por causa da ação irresponsável do ser humano.”
“Temos que confiar e esperar que o instinto de vida predomine sobre o instinto de morte, e que a sabedoria prevaleça sobre a demência.”
“A meu ver, não estamos num quadro de tragédia, mas de crise.” 
“Toda crise acrisola, purifica e amadurece as pessoas e as sociedades.”
“As dores não são de morte, mas de parto de uma nova fase da trajetória humana.”
“Nunca deixe morrer o sonho de uma humanidade melhor.” 
Leonardo Boff


A esperança é filha do silêncio. Sonhos de dignidade e de um futuro que permita a realização dos anseios do coração.
É preciso permanecer desperto para o Sopro que perpassa tudo o que vive e respira.
A ancestral sabedoria indígena nos ensina:...
“Anda com mansidão sobre a terra – ela é sagrada.”


Segue algumas frases da irmã Dorothy Stang
“A morte da floresta é o fim da nossa vida.”
“Precisamos de muito esforço para salvar o planeta.
Devemos ajudar as pessoas a restabelecer a relação com a Mãe-Terra, que é carinhosa e amável.”

Dia Internacional da mãe Terra - 22 de abril

Celebrar a vida do nosso Planeta diariamente é celebrar nossa própria vida!!!

We are all one!!!!
http://www.youtube.com/watch?v=QlpB3PKZ9pU


Eliane Sena
Educadora e Gestora Ambiental

terça-feira, 20 de abril de 2010

Aneel suspende leilão da hidrelétrica de Belo Monte, 19 de abril 2009

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou na noite desta segunda-feira que suspendeu oficialmente o leilão da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), em razão da nova liminar concedida hoje pela Justiça do Pará. No mesmo comunicado, a Aneel informa que o leilão estava previsto para as 12 horas de amanhã.

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O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, informou que apresentará ainda no início desta noite ao presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, Jirair Meguerian, em Brasília, o recurso contra a nova liminar que suspendeu o leilão de Belo Monte. Adams disse acreditar que a liminar seja cassada a tempo de possibilitar a realização do leilão. Adams disse também que é normal o governo enfrentar uma "guerrilha processual" quando realiza esse tipo de leilão e considerou normal que ações contra o leilão sejam apresentadas até minutos antes da licitação, como já ocorreu em outras ocasiões.

fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/19042010/25/economia-aneel-suspende-leilao-da-hidreletrica.html

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Greve Verde

Os servidores federais da area embiental estao em greve. Lutamos pela reestruturação da carreira, para fortalecer a gestao ambiental no pais; hoje, ainda há uma grande evasao de servidores, o que enfraquece os orgaos.

Caso queira acompanhar e ajudar a divulgar tem informações em varios canais:
BLOG: assemma.wordpress.com
Beijos, Leila

Índios

Antes das cidades de asfalto e concreto serem erguidas, qual a vida que aqui existia?
Antes do Espanhol e do Português se tornarem os idiomas dominantes, que línguas aqui predominavam?...
– Povos Indígenas da América Latina –

Um antigo ditado indígena ensina: “Anda com mansidão sobre a terra – ela é sagrada.”
O que significa “andar com mansidão sobre a terra”?
Como proceder para senti-la sagrada?
O resgate do senso de orientação.  A capacidade de acolhimento.
Um ponto de vista solidário.
A ancestral sabedoria indígena.
O cuidado com a Natureza.
E o cuidado com a Vida.

Menino da etnia Manoki aprende a tocar a flauta sagrada, durante ritual de iniciação.
Por algumas semanas, todos os meninos entre 12 e 14 anos da aldeia são reunidos para as festividades, rituais e cerimônias que marcam o rito de passagem para a idade adulta. Complexas e riquíssimas tradições – mitos e cosmovisões transmitidos através de símbolos, ritos, cânticos, danças e histórias.
Transmissão de valores regionais, comunitários e espirituais.
Os mistérios e os segredos que embelezam e banham de sentido e significado a jornada terrena.
O Sopro que no âmago do sopro reside.
O Silêncio que no coração do silêncio habita.
Mistérios...
Uma espiritualidade que, diferentemente da nossa, permeia todos os aspectos e todas as horas do dia.
O olhar amoroso e acolhedor para com a vida, em todas as suas manifestações e formas.

Menina da etnia Ache brinca com um filhote de porco-do-mato. Canindeyú, Paraguai
Diversas tribos indígenas mantêm um antigo costume de adoção de pequenos animais órfãos. Porcos-do-mato, quatis, macacos, preguiças e aves – criados como se fossem parte da família. O sagrado pulsar da Vida.

“Anda com mansidão sobre a terra –ela é sagrada.”

Todos os valores esquecidos e ignorados pelo nosso mundo “civilizado”, que necessitamos reaprender e resgatar.
Valores estes tão presentes e vivos nas culturas indígenas.
O respeito pelos mais velhos.
O cuidado para com as crianças e a infância.

Nas comunidades indígenas, todo pequeno aspecto e ato do cotidiano – sejam as pinturas corporais, os ornamentos ou as cerâmicas –transpira a espiritualidade e a identidade ancestral.


Pintura facial - Asurini do Xingu - Pará, Brasil







A anciã mexicana, da etnia Temoaya, nos dirige o olhar. A ancestral sabedoria acumulada. Os saberes e a herança étnica. O mundo que ela vê, quão diferente é do que os nossos olhos enxergam. Se sentássemos para ouvir as suas palavras, possivelmente nos diria:
“É preciso ter mais cuidado com o nosso planeta.”
“É preciso ter mais cuidado com a Vida.”
“Cuidai da infância – com mais atenção, amor e carinho.”
“Diante do atual descuido com o presente, que futuro podemos esperar?...”


A pequena índia rema suavemente. Na serenidade do seu riso, e por meio da alegria em seu olhar...ela nos recorda que, para além da nossa atribulada rotina moderna, existem outros valores, outras formas de se viver a vida. Outras alegrias, e uma nova esperança. Um outro mundo, impermeável às palavras. É preciso coração para habitá-lo. Nele, nem a vida teme a morte, nem a primavera ao outono dá lugar.

“Siga sua bem-aventurança.”  Joseph Campbell

Pequenas índias da etnia Quechua - Incuyo, Peru







Pequeninos olhos da etnia Aymara - La Paz, Bolívia




Menina da etnia Pai Tavyterã - Paraguai







Menina da etnia Waorani (ou Huaorani) - Equador









E ao cuidarmos, respeitarmos e valorizarmos a cultura indígena...talvez também estejamos cuidando daquilo de mais valioso que possuímos:

A essência do nosso próprio ser. Um resgate daquilo que confere vida à nossa alma.
O Sopro, o Silêncio e a Vida.


fonte: Formatação: um_peregrino@hotmail.com

domingo, 18 de abril de 2010

ISOPOR - material 100% reciclavel

O Programa Cidades e Soluções, de 18-abril-2010,  exibiu que temos uma destinação para o uso do Isopor .
Soluções brasileiras que retirará dos nossos lixões e aterros sanitários um material  que é 100% reciclavel....
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Com tecnologia e articulação, a reciclagem do isopor está se tornando um negócio lucrativo para catadores e indústria.
Matéria prima muito usada em embalagens, o poliestireno expandido, ou o isopor, é considerado um resíduo problemático. Depois de usado, ele costuma ser descartado como lixo em todo o Brasil. Mas, com tecnologia, a reciclagem do isopor está se tornando um negócio lucrativo.
Em Joinville, SC, uma fábrica recicla 10% do isopor produzido no Brasil, em associação com cooperativas de catadores. Uma das opções de destino do isopor é a produção de molduras e acabamentos para a construção civil, promovida por uma empresa catarinense. E a tecnologia amplia os horizontes. No Rio de Janeiro, pesquisadores da UFRJ desenvolveram um processo que transforma o isopor, novamente, em matéria-prima para a indústria
Acesse os links abaixo, e descubra mais sobre este feito:
1) http://www.termotecnica.com.br/pt/home/home.asp
2) http://teses2.ufrj.br/Teses/COPPE_M/CaioKawaokaMelo.pdf
3)http://santaluzia.virtualiza.net/

fonte: Programa Cidades e Soluções em 18-abril-2010
http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1568586-17665-304,00.html

Dia 19 de abril - Dia do Índio

Os verdadeiros cuidadores de GAIA. Aos meus amigos Índios......


Índio cara pálida, cara de índio.
Índio cara pálida, cara de índio.
Sua ação é válida, meu caro índio.
Sua ação é válida, válida ao índio.
Nessa terra tudo dá, terra de índio.
Nessa terra tudo dá, não para o índio.
Quando alguém puder plantar, quem sabe índio.
Quando alguém puder plantar, não é índio.
Índio quer se nomear, nome de índio.
Índio quer se nomear, duvido índio.
Isso pode demorar, te cuida índio.
Isso pode demorar, coisa de índio.
Índio sua pipoca, tá pouca índio.
Índio quer pipoca, te toca índio.

Se o índio se tocar, touca de índio.
Se o índio toca, não chove índio.
Se quer abrir a boca, pra sorrir índio.
Se quer abrir a boca, na toca índio.
A minha também tá pouca, cota de índio.
Apesar da minha roupa, também sou índio.
 
http://www.youtube.com/watch?v=M_YJm6jio7o&feature=related
 

sábado, 10 de abril de 2010

Código Florestal

Mais uma vez, o Código Florestal, corpo de leis que protege as florestas brasileiras desde 1934, está ameaçado.
O deputado Aldo Rebelo irá apresentar em breve um documento com as propostas de alteração dessa lei. E tudo indica que elas vão anistiar desmatadores e flexibilizar a proteção de nossas matas.
Há mais de dez anos, representantes da bancada ruralista deram partida numa ofensiva para mudar o Código Florestal em seu próprio benefício. A preservaçao das florestas é fundamental não só para a manutenção da biodiversidade, mas para equilibrar o clima no Brasil e no resto do planeta. Diante das chuvas torrenciais que provocaram deslizamentos e mortes no Rio de Janeiro, e que tendem a se tornar cada vez mais frequentes, a tarefa de resguardar o que resta de nossas matas é cada vez mais urgente.
Aldo Rebelo já deu indicações que está ao lado dos ruralistas que querem cada vez mais empurrar a agricultura e a pecuária para dentro da Amazônia e para o que sobrou de vegetação nativa em outros biomas brasileiros.
Mande um e-mail para o Aldo Rebelo dizendo que a questão é relevante demais para ser decidida apenas por meia dúzia de deputados em um ano de eleições. O assunto precisa ser debatido por todos os brasileiros e, portanto, o mínimo que se espera de nossos representantes no Congresso é que ao invés de mexerem em legislação tão fundamental no fim de seus mandatos, é que tenham a coragem de levar o assunto para a campanha eleitoral.
Ajude a impedir que as nossas florestas continuem a ser devastadas.

Assine a petição abaixo.





sexta-feira, 9 de abril de 2010

Caixotes coloridos viram móveis para decorar a casa

Designer cria móveis modernos inspirados nos caixotes usados para transportar frutas, verduras e legumes. Linha ganhou o nome de Tangerina
Por Casa e Jardim Online

Há quem diga que o tempo das feiras de rua já passou, uma vez que muita gente prefere o conforto dos supermercados e hortifrutis espalhados pelas cidades. Para o design, no entanto, as tradicionais barracas ainda rendem muitas ideias. Foi inspirado nos caixotes usados para carregar as frutas, os legumes e as verduras que o designer paulistano Mutza criou a série Tangerina, que tem móveis modernos, práticos e lindos para a casa toda. Em vez de ripas de madeira, como os caixotes de verdade, as peças são feitas com MDF laqueado de diversas cores. Além da caixa avulsa, Mutza também assina estantes, mesinhas de centro, cômodas e aparadores, entre outras peças. Veja alguns exemplos:




fonte: http://revistacasaejardim.globo.com/Revista/Common/0,,EMI118383-16937,00-CAIXOTES+COLORIDOS+VIRAM+MOVEIS+PARA+DECORAR+A+CASA.html

quarta-feira, 7 de abril de 2010

começa hoje - Feira de Produtos Florestais e Agrícolas Certificados

Começa hoje feira de produtos certificados em São Paulo - 07/04/2010
Local: São Paulo - SP
Fonte: Amazonia.org.br
Link: http://www.amazonia.org.br/

Começa hoje (7) e vai até sexta-feira (9) a quarta edição da Feira de Produtos Florestais e Agrícolas Certificados, em São Paulo.
Promovida pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), em parceria com Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Amigos da Terra - Amazônia Brasileira, FSC Internacional e Rede de Agricultura Sustentável (RAS), a feira promove os setores florestal e agrícola brasileiros comprometidos com a sustentabilidade, fomentando negócios entre os produtores e compradores de produtos certificados.
Na feira de 2010, serão apresentados produtores, empresas e produtos com dois tipos de certificação: a do FSC, que define os padrões mundiais para a boa utilização das florestas, e a da Rede de Agricultura Sustentável (SAN - Sustainable Agriculture Network), que garante práticas agrícolas responsáveis.

Além da exposição, o evento também terá a realização de fóruns de discussão sobre o mercado da certificação no Brasil e no mundo.


Serviço:
IV Brasil Certificado: Feira de Produtos Florestais e Agrícolas Certificados
De 07 a 09 de Abril de 2010
Centro de Eventos São Luís
Rua Luís Coelho, 323 - São Paulo
Horário da Feira - da 13h00 às 20h00
Informações: http://www.brasilcertificado.com.br/

terça-feira, 6 de abril de 2010

produtos orgânicos - Compre no Empório ROS, Plantamos uma Árvore para você !

Acreditamos que não basta apenas preservar o meio ambiente, proteger o solo, a água, o ar, as plantas, os animais, economizar energia e consumir menos recursos naturais, acreditamos que a preservação das futuras gerações depende de ações pró-ativas e corretivas.
Por isso, a cada compra que você realiza em nosso site, plantamos uma árvore em seu nome.

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Empório ROS - Simplesmente Saudável !
Antes de imprimir pense em sua responsabilidade e compromisso com o MEIO AMBIENTE !

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