quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Balão mostra o tamanho de uma tonelada de CO2 na atmosfera

Ele está montado perto da sede da COP 15.
  • Cada brasileiro é responsável por dois balões desses em emissões de gases-estufa, a cada ano;
  • já um americano emite 20
(Foto: Dennis Barbosa/G1)

Um balão instalado perto da sede da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas mostra o espaço ocupado por uma tonelada de gás carbônico na atmosfera.
Segundo dados da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) referentes a 2006, um brasileiro emite aproximadamente o equivalente a dois desses balões, enquanto um americano emite quase vinte.
Essa discrepância é o que faz os países em desenvolvimento argumentarem que o principal montante do financiamento das ações de combate e adaptação ao efeito estufa deve vir das nações ricas.

fonte: http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1414517-17816,00-BALAO+MOSTRA+O+TAMANHO+DE+UMA+TONELADA+DE+CO+NA+ATMOSFERA.html

Copenhague - COP15


China reclama de 'promessas vazias' em Copenhague

O chefe da delegação da China sobre assuntos climáticos em Copenhague, Xie Zhenhua, disse hoje acusou os países ricos de fazerem "promessas vazias" sobre a formação de um fundo para ajudar países em desenvolvimento a combater as mudanças climáticas.
"Eles apenas apresentaram palavras bonitas sobre a ajuda a países em desenvolvimento por meio de recursos e transferência de tecnologia, mas não querem tomar qualquer medida real", disse. Tais comentários destacam a grande divisão entre países desenvolvidos e emergentes a apenas dois dias da chegada de mais de 100 líderes mundiais que devem participar das negociações na capital dinamarquesa.
Perguntado se ele achava que alguma resolução com poder legal pode surgir da conferência de Copenhague, Xie disse: "Neste estágio das negociações, há muitas possibilidades".
Xie havia reiterado, mais cedo, durante uma coletiva de imprensa com representantes da Índia, Brasil e África do Sul, que os países ricos devem ampliar sua provisões sob o Protocolo de Kyoto e o mapa de Bali para que se alcance um novo acordo na conferência de clima da ONU.
Os países ricos não deveriam reescrever princípios já existentes (no novo acordo)", disse Xie.
fonte: As informações são da Dow Jones.
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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

COP-15: Agora é a hora!

A 15ª Conferência das Partes (COP-15) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima é considerada o encontro mais importante do mundo desde o final da Segunda Guerra Mundial. Nele, os governos tentarão chegar a um acordo sobre o que precisa ser feito em relação ao clima do planeta, que está mudando rapidamente.

A COP-15 será realizada de 7 a 18 de dezembro´09. Durante um período de 12 dias, será preciso alcançar um Acordo do Clima que seja justo e com força de lei, ou seja, cujo cumprimento seja juridicamente obrigatório: um Acordo Global. Um esforço comum que enfrente, de forma substancial, as causas por trás das mudanças climáticas e que reduza os impactos potencialmente devastadores dessas mudanças.

Integrante da Rede WWF, que instigou uma grande cruzada para reunir especialistas, informações e argumentos necessários para obter os resultados que se busca em termos de políticas globais para o clima, o WWF-Brasil acompanha ao vivo, por intermédio de sua equipe, as discussões na Dinamarca. Durante todo esse ano, a instituição contribuiu para conscientizar as pessoas sobre os impactos e as consequências das mudanças climáticas, além de apoiar diversas iniciativas para ajudar os cidadãos a chamar a atenção dos líderes mundiais para o que está em jogo nesse encontro internacional.

"Estamos diante de uma oportunidade única para mostrar que política e ciência podem andar juntas. A despeito das dificuldades e dos imensos desafios ao multilateralismo, esperamos que as negociações possam indicar o caminho para uma economia global de baixo carbono, mais harmoniosa com o meio ambiente e justa às necessidades das populações", enfatiza Denise Hamú, Secretária Geral do WWF-Brasil.

 
Expectativas e Compromissos

Mais de cem chefes de Estado já confirmaram sua presença na COP15. Brasil, China e Índia trouxeram para a mesa de negociação um elemento novo e importante ao anunciarem metas para limitar suas emissões de gases de efeito estufa. Isto deu um impulso importante e os colocou os países em condição de cobrar das nações mais ricas sua responsabilidade, “A presença de tantos líderes mundiais cria em Copenhague o ambiente necessário para decisões firmes. Todos os países precisam estar engajados na definição de um acordo ambicioso e juridicamente vinculante, ou seja, que permita a cobrança legal pelos compromissos assumidos”, afirma desde Copenhague Carlos Alberto de Mattos Scaramuzza, superintendente de Conservação do WWF-Brasil. “Mas ainda há países que não querem tomar estas decisões agora. Esperamos, então, que o presidente Lula exija dos países ricos que assumam compromissos firmes de corte em suas emissões e de apoio financeiro e tecnológico aos países em desenvolvimento. E que as nações desenvolvidas efetivamente contribuam para chegarmos a um acordo. É uma excelente oportunidade para o Presidente mostrar a liderança internacional que a sociedade brasileira vem cobrando há tempos”, conclui o superintendente.

O Brasil levará a Copenhague uma das maiores delegações da Conferência, incluindo os negociadores do Itamaraty, Ministério de Ciência e Tecnologia, Ministério do Meio Ambiente, além de observadores de vários outros ministérios, de governos estaduais, municipais, empresas, organizações não governamentais e movimentos sociais.

“Os brasileiros tem muito interesse pelo tema das mudanças climáticas. A maioria de nosso povo se preocupa com o assunto, sabe que somos vulneráveis e espera ações firmes do governo brasileiro”, reforça Scaramuzza. “É fundamental que os governantes sensibilizem-se definitivamente com o tema das mudanças climáticas e incorporem a sustentabilidade ambiental e as ações para redução de emissões de gases de efeito estufa em cada plano e ação de governo”, acrescenta. “Zerar o desmatamento, investir em energias renováveis e reduzir nossas emissões em todos os setores não é apenas importante para o clima do Planeta. Trata-se de uma obrigação com futuro de nosso país e com as gerações futuras”, conclui o superintendente de Conservação.

 Veja o que a Rede WWF e o WWF-Brasil defendem:

  •  Reduzir as emissões mundiais de carbono em 80% até 2050
  • Facilitar a transição para uma economia de baixo carbono
  • Fazer com que as economias emergentes e outros países em desenvolvimento tenham acesso a tecnologias limpas
  • Apoiar a adaptação às mudanças climáticas nos países em desenvolvimento
  • Apoiar a meta de desmatamento zero da Rede WWF

Copenhague apagará suas luzes contra mudanças climáticas

O evento acontecerá às 19h do dia 16 de dezembro´09, quando todos os cidadãos de Copenhague deverão desligar suas luzes para a “Earth Hour”, conhecida como a “Hora do Planeta”, em português. Trata-se de um lembrete aos líderes de todo o mundo de que a possibilidade de um acordo global que proteja o planeta está em suas mãos.
A Hora do Planeta é um movimento global liderado pela Rede WWF para mobilizar a sociedade em torno da luta contra o aquecimento global, realizada desde 2007. A ideia é aproveitar o momento em que todo o mundo está voltado para o tema, com a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-15) e replicar, neste mês, na Dinamarca, esse movimento que normalmente ocorre em março em cidades do mundo todo.
“A Hora do Planeta surgiu com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre as mudanças climáticas e de promover a eficiência energética, portanto, não poderia deixar de acontecer também em Copenhague”, afirma Denise Hamú, secretária geral do WWF-Brasil.
A organização da Hora do Planeta entende que existem grandes esperanças para a COP15. No entanto, acredita que é necessário que o movimento continue ainda com mais força em 2010 de modo a reforçar uma ação global e contínua contra as mudanças climáticas e assegurar que um instrumento com vínculos legais seja cumprido.
Em março de 2009, mais de 4.100 cidades em 88 países participaram da Hora do Planeta, um símbolo extraordinário de esperança das pessoas para o futuro e de sua vontade e motivação para proteger nosso planeta. Esses números representam uma grande expansão do movimento, já que no ano anterior participaram apenas 371 cidades ao redor do mundo.
No Brasil, a Hora do Planeta deste ano teve a adesão de 113 cidades 1.167 empresas 527 organizações. O WWF-Brasil já está se preparando para a Hora do Planeta de 2010 que, segundo Denise Hamú, promete ser um evento ainda mais expressivo do que no ano passado.

fonte: http://www.wwf.org.br/?23360/Copenhague-apagar-suas-luzes-contra-mudanas-climticas

No dia de início da COP15, o Brasil ganha uma importante iniciativa para auxiliar no combate ao desmatamento e na redução da emissão de gases de efeito estufa.

Com a presença do ministro do meio ambiente, Carlos Minc, a Associação Brasileira dos Supermercados, Abras, lançou hoje o programa “Certificação de Produção Responsável na Cadeia Bovina. O programa promete criar condições para que os supermercados participantes ofereçam ao consumidor apenas produtos de frigoríficos que estejam comprometidos com o fim do desmatamento na Amazônia.
O programa também inclui o respeito ás leis trabalhistas, indigenistas, de saúde, á legislação ambiental e o não uso de trabalho infantil. Após a adesão ao programa, que deverá ser realizado num prazo máximo de 60 dias, os frigoríficos terão suas unidades de abate avaliadas, e deverão implementar o programa de forma continuada em todos os seus fornecedores, incluindo fazendas de cria e recria de animais. Após 1 ano, devem comprovar que pelo menos 50% dos critérios exigidos encontram-se em algum estágio de implementação. As avaliações serão conduzidas por equipes de auditores externos.
A ABRAS anuncia que os casos identificados como de não conformidade com o programa sofrerão punições que vão desde a assinatura de um TAC (termo de ajustamento de conduta) até a suspensão do fornecimento. Os frigoríficos que apresentarem boa avaliação receberão um certificado válido por 3 anos.
A iniciativa acontece seis meses após o lançamento do relatório do Greenpeace “A Farra do boi na Amazônia”, que aponta o setor pecuário como principal vetor de desmatamento da floresta. O Brasil ocupa a quarta posição de maior emissor de gases de efeito estufa no mundo e a principal fonte de emissão brasileira é a destruição da Amazônia.
Em outubro, grandes frigoríficos como a Marfrig, Bertin, Minerva e JBS assumiram publicamente o compromisso de desmatamento zero na Amazônia. ¨Com o lançamento deste programa, a ABRAS também entra nessa briga¨ - disse Marcio Astrini, da Campanha da Amazônia do Greenpeace.
O programa também tem o potencial de criar uma espécie de guia de consulta aos consumidores, diferenciando os supermercados que assinam o programa dos que não o assinam. Essa lista, segundo a ABRAS, estará publicada em seu site.

fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/amazonia/noticias/abras-adere-desmatamento-zero

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Acordo em Copenhague só levará a novas decepções, defende cético

Bjorn Lomborg acredita que tentar cortar emissões rapidamente é um erro.  Recursos deveriam ser investidos na resolução de outros problemas, diz.
Autor de “O Ambientalista Cético” (Campus, 2002), o dinamarquês Bjorn Lomborg acredita que um esforço mundial para cortar emissões de gases do efeito estufa no curto prazo é um gasto errado de recursos – seria mais útil, argumenta, investi-los em outros problemas igualmente graves e de mais fácil solução, como a desnutrição nos países pobres, e promover formas alternativas de energia para evitar lançar carbono na atmosfera.
Sua posição, é claro, não é bem vista por muitos ambientalistas. Apesar de discordar do que se está negociando na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 15), Lomborg tem surfado na onda das discussões sobre o efeito estufa e ganho mais notoriedade com o evento. Professor adjunto da Copenhagen Business School, o doutor em ciência política dirige ainda o Copenhagen Consensus Centre. Esta organização divulga a idéia de que as discussões em torno dos cortes de emissões de carbono têm sido uma perda de tempo – opinião expressa, inclusive, em outdoors instalados em Copenhague em plena COP 15.
O senhor argumenta que o aquecimento global não deveria ser uma prioridade porque não pode ser resolvido rapidamente. O que deveria ser prioridade da comunidade internacional?
É importante dizer que acho que o aquecimento global deveria ser uma prioridade, mas não a maior delas. Isso porque sabemos que, se for para gastar dinheiro, podemos fazer muito mais bem à humanidade colocando-o em coisas básicas, como desnutrição, saneamento básico e acesso à água potável, entre outras. Ao investir o dinheiro na questão climática como fazemos agora, provavelmente faremos muito pouco bem para cada dólar gasto.
Por que, então, o aquecimento global virou uma prioridade tão urgente? Há interesses por trás disso?
A primeira coisa que devemos reconhecer é que a mudança climática é uma prioridade no sentido de que se fala muito dela, mas se faz pouco. Está é minha principal preocupação: as mudanças climáticas são reais, são um problema, e são algo que deveríamos consertar, mas praticamente só falamos nelas de uma forma apocalíptica, como se fosse o fim da civilização, o que é infundado.
E também só falamos de cortes de emissões carbono imediatos, embora todas as análises econômicas mostrem que serão muito caros e trarão pouco benefício para o clima. Acredito que os principais motivos para que esta seja uma grande discussão - de relações públicas - são que dá boa oportunidade de notícias e dá chance para os políticos dizerem que querem salvar o mundo. Mas não leva realmente a uma solução para as mudanças climáticas.
O que estou tentando dizer é que a real “verdade inconveniente” é que gostamos de pensar que estamos fazendo algo contra as mudanças climáticas, mas até agora estamos seguindo a estratégia errada por mais de 20 anos. Na Eco 92, prometemos cortar emissões, e não fizemos isso. Em Kyoto , em 1997, prometemos cortar ainda mais e, ainda assim, não o fizemos. Então, reunir-se em Copenhague e fazer promessas ainda maiores é simplesmente uma maneira de termos um decepção ainda maior.
Então o senhor não vai participar da COP 15?
A conferência é para funcionários de governo, mas vou participar das discussões. Estou fazendo uma campanha publicitária e participando de muitas entrevistas na imprensa.
Os problemas que o senhor considera que devem ser solucionados com maior prioridade que o aquecimento global afetam principalmente os países mais pobres. No entanto, estes vêm a Copenhague na esperança de receber dinheiro das nações desenvolvidas para também controlarem suas emissões de carbono. Como esperar que os líderes dos países em desenvolvimento abram mão dessa possibilidade de ajuda financeira?
Obviamente vários países em desenvolvimento esperam receber centenas de bilhões de dólares com um acordo climático. Entendo que queiram receber este dinheiro, mas é improvável que ele venha. Já vimos isso várias vezes. Do acordo de Bonn, por exemplo, menos de 10% realmente saiu, em mais de cinco anos.
O senhor acompanhou o caso do vazamento de e-mails de pesquisadores do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC)?
Acredito que esses e-mails nos mostram uma imagem muito menos bela do IPCC. Mostra que há uma crença forte em manter a ciência fechada, em afirmar que há uma só interpretação dos dados. Não contraria a ideia de que o aquecimento global é causado pelo homem, mas prejudica a imagem do painel.

http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1406760-17816,00-ACORDO+EM+COPENHAGUE+SO+LEVARA+A+NOVAS+DECEPCOES+DEFENDE+CETICO.html

Países pobres não gostam da proposta sobre clima articulada por nações ricas

Proposta daria aos países ricos decisão sobre corte de emissões de gases. Banco Mundial e não a ONU articularia financiamento.
A Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas foi movimentada, nesta terça-feira (8), pela divulgação do conteúdo de uma proposta sobre como países ricos e pobres devem combater o problema.
A indignação dos africanos ecoou pelo centro de convenções. Eles reagiam à revelação de um acordo paralelo articulado pela Dinamarca, junto com Estados Unidos e Grã-Bretanha.
O jornal inglês "The Guardian" publicou a proposta, que deixaria aos países ricos a decisão de quanto cortar nas emissões.
Mas obrigaria os outros a apresentar metas, com exceção dos países muito pobres. “Seria como um almoço, você chega para o cafezinho e é convidado a dividir a conta toda. Não é justo”, disse o negociador brasileiro, Sergio Serra.
A proposta abre a possibilidade de o Banco Mundial, e não ONU, administrar os financiamentos para adaptação às mudanças climáticas. E obriga os beneficiados a seguir as regras impostas pelos ricos.
Os países em desenvolvimento veem nas entrelinhas uma discriminação que se estenderia por 40 anos: em 2050, os ricos de hoje ainda poderiam poluir o dobro, por habitante, do que os que hoje estão em desenvolvimento.
A Dinamarca apresentou esse documento na semana passada a um pequeno grupo de países, entre eles o Brasil. Seria uma alternativa para um entrave no acordo.
Mas foi considerado prematuro, desistia das negociações antes de a convenção começar. A Dinamarca então recolheu as cópias dizendo que a proposta estava morta. Não estava, e hoje tumultuou a convenção.

COP 15

08/12/2009 - Autor: Juliana Russar - Fonte: CarbonoBrasil  - http://www.tictactictac.org.br/

Hoje começou a CoP-15, 15ª. Conferência das Partes da Convenção da ONU sobre Mudança do Clima, reunião que acontece na cinza, mas bela cidade de Copenhague, Dinamarca. Foram dois anos de contagem regressiva. Parece que passou rápido? Não, não passou se pararmos para pensar quantas coisas aconteceram entre dezembro de 2007 e dezembro de 2009. Por acaso, há dois anos, você contava, em poucos caracteres, tudo o que estava acontecendo a seu redor para seus “seguidores”, por meio do seu iPhone? (Falando nisso: @jubrcop15) Considerava a possibilidade da ministra Dilma Rousseff, na época conhecida como “mãe do PAC”, ser a chefe da delegação brasileira em uma reunião cuja temática principal é “mudanças climáticas”? Imaginava que Obama ia ganhar as primárias de Hillary Clinton, tornar-se presidente dos Estados Unidos e, em menos de um ano de governo, ganhar o Prêmio Nobel da Paz? Cogitava que a entrada na disputa da presidência pela então ministra do Meio Ambiente Marina Silva influenciaria a agenda das eleições de 2010? Com certeza, pensava que o Michael Jackson ainda teria uma longa vida e que a Britney Spears não ia conseguir sair daquele buraco, nem que podia surgir uma tal de Lady Gaga. Nem considerava que uma crise econômica e uma epidemia de um novo tipo de gripe estavam próximas.
Ao mesmo tempo em que tudo isso e muito mais aconteceu no mundo, no contexto da reunião da ONU sobre mudanças climáticas, foi definido um Plano de Ação, em Bali, em dezembro de 2007, que possibilitasse a negociação e formulação de um acordo mais do que urgente e necessário em Copenhague que combatesse as mudanças climáticas, dois anos depois.
A estrada que saiu da Indonésia, levou negociadores de 192 países para Tailândia, Alemanha, Gana, Polônia, Espanha, antes de chegar na Dinamarca (veja aqui). Foram 71 dias dedicados exclusivamente às negociações, tempo mais do que suficiente para produzir o texto de um acordo para ser assinado na CoP-15.
No entanto, quais foram os reais avanços das negociações nesses últimos dois anos? O ritmo e a complexidade das negociações internacionais não acompanham a velocidade e a dinâmica de acontecimentos do “mundo real” e, no caso das negociações de clima, as últimas evidências científicas e pressão dos países onde a mudanças do clima já é realidade, pouco adiantaram para que a estrada até Copenhague fosse mais clara, tivesse menos buracos e obstáculos e pudesse ser percorrida tranquilamente, com a certeza de que um acordo justo, ambicioso e legalmente vinculante estaria no fim do caminho.
As negociações têm seu próprio tempo. Depois do marasmo da última reunião, em Barcelona, tivemos que conviver com o anúncio de morte súbita e prematura da CoP por alguns dias, até que vários países a ressuscitaram, incluindo o Brasil, China, Estados Unidos, Índia, que começaram a mostrar suas cartas, até então, escondidas.
Aqui chegamos. Aqui estamos. A contagem regressiva acabou. O momento construído ao longo de dois anos finalmente chegou. Não podemos nos dar ao luxo de desperdiçar essa chance.
Hoje de manhã, as cortinas se abriram. E aí? Nesse primeiro dia da CoP-15, muitos discursos, muitas boas intenções, mas nada concreto. Está tudo começando, as pessoas estão se situando, a cidade e o centro de conferência se acostumam com a quantidade inesperada de visitantes. Gostei do discurso do Yvo de Boer na abertura e do vídeo preparado pelo governo da Dinamarca. Algumas pessoas acharam apelativo. Eu não achei e confesso que chorei. Há muito trabalho a ser feito nas próximas duas semanas e a expressão de sentimentos deveria ser valorizada, no fim das contas, estamos falando do futuro da minha geração e das próximas.
Amanhã começam as negociações informais e o bicho vai pegar. O grupo dos pequenos países insulares (AOSIS) já mostrou que não veio aqui para brincar. Na cerimônia de abertura da CoP-15, posicionaram-se contra a decisão por consenso, já que esse método os prejudica.
Quero ver o circo pegar fogo nos próximos dias, mas que o incêndio seja contido a tempo dos líderes mundiais (110 confirmados!) chegarem para celebrar “O” acordo.
Espero, daqui dois anos, olhar para trás e confirmar que eu estava certa sobre o resultado de Copenhague. Sim, estou otimista!
Imagem: O que mudou em dois anos? Crédito: Juliana Russar

sábado, 28 de novembro de 2009

video de Educação Ambiental


http://www.youtube.com/watch?v=Z9N1FX0Bmn4

http://www.youtube.com/watch?v=YMFyAIZIiw8

http://www.youtube.com/watch?v=1JR8CjAYxmchttp://www.youtube.com/watch?v=7699OwH3Nco

A história da luta pelo planeta sustentável

A história da luta pelo planeta sustentável

As pessoas, os eventos, os acordos e as tragédias que construíram a trajetória global em nome da responsabilidade social e dos cuidados com a terra

1962
O livro Silent Spring (Primavera Silenciosa), da cientista americana Rachel Carson, desafia o governo americano e os agrônomos ao mostrar os perigos do uso indevido de pesticidas, tanto para os homens quanto para os animais e a natureza. Carson é considerada a fundadora do movimento ecológico.

1968
Na Conferência Intergovernamental para o Uso Racional e a Conservação da Biosfera, promovida pela Unesco, surgem as primeiras discussões sobre o desenvolvimento ecologicamente sustentável.

1969
A ONG Amigos da Terra é criada num antigo escritório do corpo de bombeiros de São Francisco,nos EUA. Dedicada à preservação da natureza, ela desencadeia campanhas bem-sucedidas, como a da salvação das baleias.
O Congresso americano aprova a lei Política Nacional do Meio Ambiente, que incumbe ao governo federal garantir a preservação da natureza e determina como deverá fazê-lo. A lei, uma das primeiras no mundo, torna-se referência.

1970
É comemorado o primeiro Dia da Terra nos Estados Unidos. Reúne 20 milhões de pessoas em manifestações pacíficas pela defesa do meio ambiente.

1971
O pesquisador francês René Dubos e a economista inglesa Barbara Ward lançam o livro Uma Terra Somente, sobre o impacto da atividade humana na biosfera. O Greenpeace nasce no Canadá e monitora com afinco as ações de governos e de empresas. Suas manifestações espetaculares, sempre na presença de jornalistas, contribuem para pôr o tema ambiental na agenda mundial. O Conselho da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) estabelece o princípio de que os poluidores devem arcar com os custos para reduzir os danos ambientais.

1972
A Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, na Suécia, leva à criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
O Clube de Roma, organização internacional que discute problemas mundiais, lança o livro Limites do Crescimento, que prevê conseqüências desastrosas para a humanidade caso o crescimento não seja controlado. Tornou-se um best-seller, com 13 milhões de cópias vendidas e traduções em mais de 30 línguas. É, até hoje, documento consultado por especialistas.

1973
Nos EUA, é decretada uma das primeiras leis no mundo de proteção às espécies em perigo.

Nasce na Índia o movimento Chipko (que significa “abrace”), no qual mulheres de pequenas comunidades começaram a abraçar árvores para evitar que fossem derrubadas. O movimento influenciou as políticas florestais e incitou a participação feminina nas questões ecológicas.

A crise do petróleo alimenta o debate sobre os limites do crescimento econômico.

1974
Os pesquisadores Franklin Rowland e Mario Molina publicam um estudo na revista Nature mostrando que o gás CFC é responsável pela redução da camada de ozônio na atmosfera.

1975
É criado o Worldwatch Institute, organização que visa a aumentar a atenção pública para as ameaças ambientais no mundo e provocar a criação de políticas governamentais consistentes. Seu relatório anual State of the World começaria a ser publicado em 1984.

1976
É realizado o primeiro encontro Habitat em Vancouver, no Canadá, que relaciona as questões do meio ambiente às aglomerações urbanas.

1977
O Movimento Cinturão Verde começa no Quênia. Comunidades plantam árvores para evitar a desertificação.

1978
O superpetroleiro Amoco Cadiz parte-se ao meio e despeja 227 mil toneladas de óleo no mar da costa francesa. É o maior derramamento de petróleo da história.

1979
O acidente nuclear na usina de Three Mile Island, no estado de Pensilvânia, Estados Unidos, não causa mortes, mas representa um golpe para a popularidade da tecnologia nuclear.

1980
O relatório Global 2000, encomendado pelo presidente Jimmy Carter, afirma pela primeira vez que a biodiversidade é fundamental para o funcionamento do ecossistema planetário.

1982
É criado o World Resources Institute (WRI) nos EUA. Em 1986, a organização começaria a publicar suas avaliações bienais sobre os recursos disponíveis no mundo.

A crise internacional da dívida ameaça o sistema financeiro mundial. Para a América Latina e outros países do Terceiro Mundo, a década de 80 seria a chamada década perdida.

A Carta Mundial para a Natureza, das Nações Unidas, adota o princípio de que ecossistemas e organismos, além de recursos da terra, do mar e da atmosfera utilizados pelo homem, devem ser geridos de modo a manter uma produtividade sustentável.

1984
Vazamento químico da empresa Union Carbide, em Bhopal, na Índia, provoca 10 mil mortes e problemas graves de saúde em 300 mil pessoas.

Seca na Etiópia mata de fome de 250 mil a 1 milhão de pessoas.

1985
Num encontro realizado na Áustria, a Sociedade Meteorológica Mundial, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Unep) e o Conselho Internacional das Uniões Científicas (Icsu) alertam para o aumento na atmosfera das quantidades de CO2 e de outros gases que provocam o efeito estufa. Eles também prevêem o aquecimento global.

Cientistas americanos e europeus, depois de anos de pesquisa, descobrem o buraco na camada de ozônio sobre a Antártica.

1986
A Fundação SOS Mata Atlântica é criada no Brasil para defender o que resta da mata atlântica. A ONG, que reúne cientistas, políticos e empresários, representa um amadurecimento do movimento ambientalista no país.

Acidente na usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, URSS. A cidade é evacuada e uma poeira radiativa cobre a Europa.

1987
Nosso Futuro Comum, ou o Relatório Brundtland, da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, populariza o termo “desenvolvimento sustentável”, definindo-o como o modelo que “atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades”.

1988
O seringueiro e sindicalista Chico Mendes, que lutava contra a destruição da floresta amazônica, é assassinado em Xapuri, no Acre. Vira mártir global da causa verde.

O Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) é estabelecido para avaliar as informações científicas, técnicas e socioeconômicas mais atualizadas sobre o assunto.

1989
O petroleiro Exxon Valdez despeja 42 milhões de litros de petróleo na costa do Alasca, em um dos maiores desastres ambientais da história.

1990
O agrônomo José Lutzenberger é nomeado Secretário Especial do Meio Ambiente da Presidência da República. Lutzenberger foi um dos precursores, em todo o mundo, do movimento ecológico.

O empresário suíço Stephan Schmidheiny cria o Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (que se tornaria depois o WBCSD), envolvendo presidentes de grandes empresas para a questão da sustentabilidade e abrindo um fórum para troca de experiências.

1991
Durante a Guerra do Golfo, centenas de poços de petróleo no Kuwait são incendiados pelas tropas iraquianas em retirada. A queima continua por até oito meses após o conflito.

1992
O Rio de Janeiro sedia a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Unced), a Eco-92. Dela resulta a Agenda 21, que estabelece um novo padrão de desenvolvimento ambiental. Também são assinadas a Convenção da Biodiversidade e a Convenção de Mudanças Climáticas.

1993
Primeiro encontro da Comissão das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, que tem por objetivo acompanhar a aplicação das decisões da Unced e aumentar a cooperação internacional.

1995
O ativista nigeriano Ken Saro-Wiwa, que lutava contra a degradação ambiental provocada pela exploração de petróleo no delta do Rio Níger, é condenado à morte por assassinato. Fora do país, seu julgamento é tido como uma farsa.

A quarta Conferência Mundial das Mulheres, realizada em Pequim, reconhece que o status da mulher avançou, mas que desigualdades entre homens e mulheres ainda persistem, e os obstáculos para a igualdade continuam grandes.

1996
A norma ISO 14.001, que trata da gestão ambiental das empresas, é adotada como padrão internacional.

No dia 17 de abril, em Eldorado dos Carajás, no sul do Pará, a Polícia Militar do governo Almir Gabriel mata 19 trabalhadores semterra que se manifestavam pela desapropriação de uma fazenda. Dez deles foram assassinados com tiros à queima-roupa. O ministro da Agricultura se demite.

1998
Controvérsia sobre os organismos geneticamente modificados (OGM). A União Européia proíbe a importação de produtos agrícolas geneticamente modificados.

1999
A Dow Jones lança o primeiro índice de sustentabilidade das empresas, destinado a se tornar uma ferramenta para investidores que busquem empresas lucrativas que adotam princípios de desenvolvimento sustentável.

2000
Os macacos de rabo vermelho de Gana e da Costa do Marfim são declarados extintos. É a primeira extinção de um membro da ordem dos primatas em séculos. Atualmente, 16.118 espécies estão ameaçadas de extinção.

A Assembléia Geral da ONU estabelece os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

2001
Ataques terroristas ao World Trade Center e ao Pentágono colocam os Estados Unidos em guerra. A China passa a integrar a Organização Mundial do Comércio, acelerando suas mudanças econômicas internas.

A China, a Índia e o Brasil passam a ser vistos como novas forças econômicas no mundo.

2004
Wangari Muta Maathai, fundadora do movimento Cinturão Verde no Quênia, torna-se a primeira ambientalista a receber o Prêmio Nobel da Paz.

A epidemia de Aids na África continua com proporções épicas. Apenas no ano de 2004, estima-se que 2,5 milhões de pessoas morreram e outras 3 milhões foram infectadas pelo HIV. Com apenas 10% da população mundial, a região tem 60% dos casos de infecção. É drama que comove o planeta e deflagra vasta campanha de saúde.

2005
O Protocolo de Kyoto entra em vigor, obrigando países desenvolvidos a reduzir os gases que provocam o efeito estufa e estabelecendo o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo para os países em desenvolvimento.

A Bovespa lança o Índice de Sustentabilidade Empresarial.

2007
O Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) divulga seu mais bombástico relatório, apontando as conseqüências do aquecimento global até 2100, caso o homem nada faça para impedi-lo.

Encontro em Sydney, na Austrália, avança na aprovação da ISO 26.000, a norma para a responsabilidade social das empresas de todo o mundo.

O filme Uma Verdade Inconveniente, dirigido por Davis Guggenheim e protagonizado pelo ex-presidente americano Al Gore, ganha o Oscar de melhor documentário.

Fonte: International Institute for Sustainable Development

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Permacultura


A permacultura é um método holístico para planejar, atualizar e manter sistemas de escala humana (jardins, vilas, aldeias e comunidades) ambientalmente sustentáveis, socialmente justos e financeiramente viáveis.
Foi criada pelos ecologistas australianos Bill Mollison e David Holmgren na década de 1970. O termo, cunhado na Austrália, veio de permanent agriculture, e mais tarde se estendeu para significar permanent culture. A sustentabilidade ecológica, idéia inicial, estendeu-se para a sustentabilidade dos assentamentos humanos.
Os princípios da Permacultura vem da posição de Mollison de que "a única decisão verdadeiramente ética é cada um tomar para si a responsabilidade de sua própria existência e da de seus filhos" (Mollison, 1990). A ênfase está na aplicação criativa dos princípios básicos da natureza, integrando plantas, animais, construções, e pessoas em um ambiente produtivo e com estética e harmonia. E, neste ponto encontra paralelos com a Agricultura Natural, que sendo difundida intencionalmente pelas pesquisas de Masanabu Fukuoka por todo o mundo, chegaram as mãos dos senhores fundadores da permacultura e foram por eles desenvolvidas.
Permacultura é uma síntese das práticas agrícolas tradicionais com idéias inovadoras. Unindo o conhecimento secular às descobertas da ciência moderna, proporcionando o desenvolvimento integrado da propriedade rural de forma viável e segura para o agricultor familiar.
A permacultura, além de ser um método para planejar sistemas de escala humana, proporciona uma forma sistêmica de se visualizar o mundo e as correlações entre todos os seus componentes. Serve, portanto, como meta-modelo para a prática da visão sistêmica, podendo ser aplicada em todas as situações necessárias, desde como estruturar o habitat humano até como resolver questões complexas do mundo empresarial.
Permacultura é a utilização de uma forma sistêmica de pensar e conceber princípios ecológicos que podem ser usados para projetar, criar, gerir e melhorar todos os esforços realizados por indivíduos, famílias e comunidades no sentido de um futuro sustentável.
A Permacultura origina-se de uma cultura permanente do ambiente. Estabelecer em nossa rotina diária, hábitos e costumes de vida simples e ecológicos - um estilo de cultura e de vida em integração direta e equilibrada com o meio ambiente, envolvendo-se cotidianamente em atividades de auto-produção dos aspectos básicos de nossas vidas referentes a abrigo, alimento, transporte, saúde, bem-estar, educação e energias sustentáveis. (RICIARDI, Ju. 2008)
Pode se dizer que os três pilares da Permacultura são:
  • Cuidado com a Terra;
  • Cuidado com as Pessoas; e
  • Repartir os excedentes
No Brasil existe desde 2007 um Coletivo de Permacultores que tem difundido a permacultura de forma diferenciada, criando vivências permaculturais e formação em Permacultura e Bioconstrução.

11th hour movie

Narrated by Leonardo DiCaprio, this captivating documentary explores the perilous state of our planet, and the means by which we can change our course.

http://www.megavideo.com/?v=GQ173H1D

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Cartilha Pegada Ecológica

Você já parou para pensar que a forma como vivemos deixa marcas no meio ambiente? Nossa caminhada pela Terra deixa “rastros”, “pegadas”, que podem ser maiores ou menores, dependendo de como caminhamos.

Se não prestamos atenção no caminho, ou aceleramos demais o passo, nossas pegadas se tornam bem mais pesadas e visíveis. Porém, quando andamos num ritmo tranqüilo e estamos mais atentos ao ato de caminhar, nossas pegadas são suaves. Assim é também a “Pegada Ecológica”. Quanto mais se acelera nossa exploração do meio ambiente, maior se torna a marca que deixamos na Terra.
A Cartilha Pegada Ecológica fala do impacto da ação humana no Planeta e explica como é possível calcular o quanto de recursos naturais utilizamos para sustentar nosso estilo de vida.


Reflexos das Cores Amazônicas no Mosaico da Educação Ambiental

O WWF-Brasil apresenta nesta publicação uma análise das 198 experiências coletadas através do projeto "Levantamento Diagnostico de Experiências em Educação Ambiental na Região Amazônica", realizado em parceria com instituições de seis estados amazônicos (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima). Ela foi organizada para tornar publicas estas atividades, dando visibilidade às múltiplas concepções e abordagens metodológicas dos projetos de educação ambiental realizados no maior bioma brasileiro.


livro disponível em pdf
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_impactos2/educacao/educacao_pub/?3100

Cadernos de Educação Ambiental Água para Vida - Água para Todos

O primeiro dos dois volumes da publicação, o Livro das Águas, traz um conjunto de textos sobre a situação das águas no pais e visa estimular a pesquisa, a vontade de conhecer e de participar no seu cuidado e gestão.

O segundo, o Guia de Atividades, sugere uma série de ações e práticas para sensibilizar, estimular a construção de conhecimentos, despertar a criatividade ao lidar com questões ambientais e chamar pessoas e grupos à ação pelo meio ambiente. Sugerimos que o Guia de Atividades ande sempre de mãos dadas com o Livro da Águas, pois a interação entre eles certamente enriquece e amplia as possibilidades de uso do material.

livro disponível em pdf:
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_impactos2/educacao/educacao_pub/?2986

Redes - uma introdução às dinâmicas da conectividade e da auto-organização

O livro apresenta conceitos e reflexões sobre redes, sua história, suas dinâmicas, potencialidades e desafios. Aponta fundamentos e princípios de organização bem como alguns instrumentos e aspectos-chave para sua gestão. Traz ainda relatos de experiências, imagens, documentos, bibliografia sobre o tema, indicações de sites para pesquisa e outros materiais que podem ajudar a qualquer pessoa ou grupo que queira iniciar um processo de construção ou consolidação de redes já existentes.


disponível em pdf : http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_impactos2/educacao/educacao_pub/?3960

Ajude a natureza

  • Junte-se a um grupo de voluntários para melhorar as condições sócio-ambientais de onde mora.
  • Assine petições a favor de medidas ambientais.
  • Plante uma árvore (www.clickarvore.com.br). Ela proporciona sombra e bem-estar. Além disso, você estará contribuindo para evitar o aquecimento global. Em média, uma árvore absorve 200Kg de carbono durante seu crescimento, evitando que haja mais CO2, o principal gás de efeito estufa, na atmosfera.
  • Denuncie queimadas irregulares. O fogo pode se alastrar destruindo o hábitat de milhares de animais, além jogar gases causadores do aquecimento global na atmosfera.
  • Invista em empresas com políticas socioambientais.
  • Proponha a adoção de uma política de responsabilidade sócio-ambiental no seu trabalho.
Veja abaixo dicas simples de como diminuir o impacto das festas de final de ano:
  • Evite papéis laminados e com purpurina, pois não podem ser reciclados;
  • Embrulhe os presentes em papéis simples e utilize o que sobrar para fazer suas próprias etiquetas de/para;
  • Envie cartões de Natal eletrônicos e previna o desperdício de papel;
  • Pegue sacolas plásticas apenas quando necessário. Se possível, prefira os sacos de papel;
  • Utilize ornamentos naturais na decoração de Natal como pinhos e fibras;
  • Recicle latas e garrafas vazias depois das festas, além das embalagens de seus presentes;
  • Compre lembranças de Natal certificadas. Os selos de certificação garantem que os artigos foram produzidos de acordo com todas as leis do país, tanto ambientais como trabalhistas. Para produtos madeireiros procure o selo FSC;
  • Na hora da ceia, atente para a carne que for comprar. Cerca de 70% das áreas desmatadas no Brasil viram pastos. Para garantir que a carne que você come não vem desses pastos, procure o selo certificação Orgânico – IBD.

O que eu posso fazer para evitar o tráfico de animais silvestres?

  • Não compre objetos e bijuterias com penas de animais.
  • Conheça a Lei de Crimes Ambientais.
  • Não compre animais silvestres.
  • Denuncie tráfico de animais silvestre à Linha Verde do Ibama – 0800618080
fonte: http://www.wwf.org.br/participe/acao/dicas/?9260

Transportes

  • Prefira o transporte público. Além de ser menos poluente, você evitará parte do estresse do dia-a-dia.
  • Pegue carona com seus amigos e dê carona quando possível, assim você joga menos gases poluentes na atmosfera.
  • Opte pela bicicleta ou caminhe sempre que possível. Você evita o desperdício de energia e ainda queima calorias!
  • Faça revisões regulares do seu carro. Quando o carro está bem regulado, ele joga menos gases poluentes na atmosfera e ainda fica mais econômico.
  • Mantenha os pneus do carro bem calibrados, pois diminui o consumo de combustível e isso ajuda a poluir menos o meio ambiente.
  • Prefira veículos Flex quando comprar um carro novo. O álcool polui menos o meio ambiente e é melhor para o clima do planeta que a gasolina.
  • Quando parar por mais de dois minutos, desligue o motor do seu carro e evite jogar gases poluentes no ar.
  • Utilize o ônibus ao fazer viagens curtas, a trabalho ou turismo. Ele emite menos gases poluentes que o avião.

Consumo responsável

  • Dê preferência a produtos de madeira com o selo FSC. Esta é a garantia de que a madeira foi retirada corretamente. O desmatamento é o principal responsável por nossas emissões de gases causadores do efeito estufa. Ao comprarmos produtos sustentáveis, diminuem os incentivos para desmatar a floresta.
  • Consuma alimentos da estação e dê preferência aos orgânicos, que não utilizam agrotóxicos. Assim você cuida da sua saúde e do meio ambiente.
  • Evite pegar sacolas plásticas desnecessariamente. Carregue uma sacola ou uma mochila com você quando for fazer compras. Assim estará gerando menos lixo.
  • Dê preferência a produtos com pouca embalagem ou embalagem econômica que geram menos lixo.
  • Procure comprar produtos fabricados perto de onde são vendidos. Desta maneira, os produtos não precisam ser transportados por longas distâncias e, conseqüentemente, não há emissões desnecessárias de gases causadores do aquecimento global.
  • Use pilhas recarregáveis, Assim, você evita poluir o meio ambiente e gasta menos.
  • Descarte as pilhas em locais apropriados de coleta e não no lixo comum.
  • Leve as baterias usadas de celulares para as revendedoras. Elas não devem ser jogadas no lixo comum, pois contêm metais pesados altamente tóxicos para a saúde humana e o meio ambiente.
  • Evite substituir seu aparelho celular desnecessariamente Além de gastar dinheiro, você estará contribuindo para uma maior poluição do planeta.
  • Evite comprar o que você não precisa para não gerar mais lixo. Para facilitar, faça uma lista prévia.Além de economia, terá menos lixo.
  • Procure melhorar seu computador ao invés de comprar um novo. Anualmente, mais de 20 milhões de toneladas de lixo eletrônico são descartados. A maioria ainda não é reciclada.
  • Prefira comprar em lojas que adotem práticas sócio-ambientais corretas.
  • Use tintas a base de água para pintar sua casa. Elas são menos tóxicas e menos poluentes.
  • Dê preferência a guardanapos e toalhas de pano ao invés de descartáveis.
  • Use os dois lados da folha de papel.
  • Imprima e-mails e documentos somente quando necessário.
  • Não pegue panfletos entregues na rua a não ser que esteja interessado nas informações. Se pegar, não jogue na rua depois de tê-lo lido.
  • Utilize calculadoras e lanternas que possam funcionar com energia solar ou dínamo. Desta maneira não é necessário usar pilhas.
fonte: http://www.wwf.org.br/participe/acao/dicas/?8362

Energia

  • Desligue as luzes dos ambientes vazios, evite o desperdício de energia.
  • Procure utilizar a luz natural nos ambientes. Você economiza energia elétrica e torna o local mais agradável.
  • Desligue todos os equipamentos que não estiverem em uso e evite o desperdício de energia.
  • Troque as lâmpadas convencionais de sua casa por lâmpadas eficientes. Elas consomem até 75% menos e duram até dez vezes mais. Você verá a diferença já na próxima conta de luz.
  • Retire os eletroeletrônicos como TV, som e microondas da tomada sempre que possível. As luzinhas vermelhas ou relógios digitais que indicam que o aparelho está em stand by, gastam bastante energia.
  • Ligue o ar condicionado somente quando necessário. Se for usar o aparelho, programe-o para 25º C, uma temperatura agradável. Assim, você gasta menos energia e poupa o seu bolso e o meio ambiente.
  • Verifique sempre se os filtros do aparelho de ar condicionados estão limpos. Faz bem à sua saúde, o aparelho trabalha de forma mais eficiente e economiza energia elétrica.
  • Evite tomar banho entre 18h e 20h30 se utilizar chuveiro elétrico. Neste horário, 18% de toda a energia elétrica gerada no país é utilizada pelos chuveiros elétricos. Esse hábito torna necessária a construção de mais usinas elétricas.
  • Evite utilizar o chuveiro elétrico na opção inverno, pois o consumo de energia é muito maior.
  • Quando comprar eletrodomésticos, prefira aparelhos com o selo Procel. Isso indica que o aparelho consome menos energia.
  • Troque a borracha da geladeira sempre que preciso. É uma medida que conserva seu eletrodoméstico e evita o desperdício de energia elétrica.
  • Evite colocar alimentos quentes na geladeira, quando isso acontece, o refrigerador gasta mais energia elétrica.
  • Tome banhos rápidos. Você economiza água e energia.
  • Desligue o chuveiro ao se ensaboar e passar xampu. Ajuda a economizar água e energia.
  • Procure utilizar as escadas em vez do elevador. Você economiza energia e gasta calorias.
  • Retire o carregador de celular da parede quando não usado. Ele continua consumindo energia só por estar ligado na tomada.
  • Dê preferência sempre à energia solar, que é limpa e eficiente, para aquecer a água de casa. A economia que você terá em sua conta de luz cobre o custo da instalação do equipamento em até três anos.

Reutilização e reciclagem

  • Seja solidário: doe roupas, sapatos e aparelhos que não usa mais. Eles podem ser úteis para outras pessoas.
  • Conserte os eletroeletrônicos sempre que possível para evitar comprar novos e gerar mais lixo.
  • Procure comprar produtos que permitam a reutilização das embalagens com refil.
  • Dê preferência a produtos fabricados com materiais reciclados. Desta maneira, você estará reduzindo o uso da matéria-prima, gastando menos energia e ajudando o planeta.
  • Guarde o lixo com você até encontrar um local adequado caso estiver na rua.
  • Separe o lixo e mande-o para a reciclagem. Separando o lixo, você estará gerando emprego para catadores e dando oportunidade a reciclagem de materiais.
  • Utilize talheres, copos e pratos de louça. Os descartáveis geram lixo e demoram a se decompor.
  • Tenha em casa uma pequena composteira com restos orgânicos como cascas de frutas, legumes e folhas. Ela produz adubo natural para o seu jardim e de seus vizinhos.

Cuide dos recursos hídricos

  • Conserte torneiras que estiverem pingando. Isso poderá evitar o desperdício de até 45 litros de água por dia.
  • Instale torneiras com aerador - "peneirinhas" ou "telinhas" - na saída da água. Assim você acaba utilizando menos água.
  • Evite utilizar a mangueira para limpar jardins, calçadas, passeios e quintais. Use uma vassoura para executar essa tarefa. É mais rápido e não gasta água.
  • Utilize um regador para molhar as plantas. Quando a mangueira é utilizada para este fim, muita água é desperdiçada.
  • Substitua a mangueira por um balde e um pano para lavar seu veículo. O consumo de água será muito menor.
  • Desligue a mangueira quando não estiver sendo usada. Isso evita o desperdício de água.
  • Feche a torneira enquanto ensaboa as mãos, escova os dentes ou faz a barba. Não desperdice água.
  • Colete água da chuva para regar suas plantas. Assim você não gasta água encanada. Mas lembre-se de armazená-la em um recipiente fechado para evitar a proliferação do mosquito da dengue.
  • Lave a louça em uma bacia com água e sabão e abra a torneira só para enxaguar. É mais barato e melhor para o meio ambiente.
  • Conserte vazamentos nos canos em sua casa assim que detectá-los. Sua conta de água diminuirá e o meio ambiente agradecerá.
  • Junte as roupas para lavar e passar. Desta maneira, você gasta menos água e menos energia elétrica.

Vazamentos
  • Esta é uma das principais fontes de desperdício de água na residência. Eles podem ser evidentes (como uma torneira pingando) ou escondidos (no caso de canos furados ou de vaso sanitário). Uma torneira mal fechada pode desperdiçar 46 litros de água em um dia. Com uma abertura de 1 mililitro, o fiozinho de água escorrendo será responsável pela perda de 2068 litros de água em 24 horas.
  • No caso de vazamentos em vasos sanitários, verifique se há água escorrendo. Para isso, jogue cinzas, talco ou outro pó fino no fundo da privada e observe por alguns minutos. Se houver movimentação do pó ou se ela sumir, há vazamento. Outra forma de detectar um vazamento é através do hidrômetro (ou relógio de água) da casa.
Para tanto, siga os seguintes passos:
  • Feche todas as torneiras e desligue os aparelhos que usam água na casa (só não feche os registros na parede, que alimentam as saídas de água).
  • Anote o número indicado no hidrômetro e confira depois de algumas horas para ver se houve alteração ou observe o círculo existente no meio do medidor (meia-lua, gravatinha, circunferência dentada) para ver se continua girando.
  • Se houver alteração nos números ou movimento do medidor, há vazamento.
  • Caso seja viável, instale redutores de vazão em torneiras e chuveiro.
Banho
  • Ao ensaboar-se, feche as torneiras. Não deixe a torneira aberta enquanto ensaboa as mãos, escova os dentes ou faz a barba. Evite banhos demorados. Reduzindo 1 minuto do seu banho você pode economizar de 3 a 6 litros de água. Imagine numa cidade onde vivem aproximadamente 2 milhões de habitantes. Poderíamos ter uma economia de, no mínimo, 6 milhões de litros.
 Vaso sanitário
  • Quando construir ou reformar, dê preferência às caixas de descarga no lugar das válvulas; ou utilize aquelas de volume reduzido. Não deixe a descarga do banheiro disparar (no caso de acionados por válvulas).
Torneiras
  • Instale torneiras com aerador ("peneirinhas" ou "telinhas" na saída da água). Ele dá a sensação de maior vazão, mas, na verdade, faz exatamente o contrário.
 Louça
  • Lave as louças em uma bacia com água e sabão e abra a torneira só para enxaguar. Use uma bacia ou a própria cuba da pia para deixar os pratos e talheres de molho por alguns minutos antes da lavagem, pois isto ajuda a soltar a sujeira. Utilize água corrente somente para enxaguar.
Verduras
  • Para lavar verduras use também uma bacia para deixá-las de molho (pode ser inclusive com algumas gotas de vinagre), passando-as depois por um pouco de água corrente para terminar de limpá-las.
Roupa
  • Lave de uma vez toda a roupa acumulada. Deixar as roupas de molho por algum tempo antes de lavar também ajuda. Ao esfregar a roupa com sabão use um balde com água, que pode ser a mesma usada para manter a roupa de molho. Enquanto isso, mantenha a torneira do tanque fechada. Enxagüe também utilizando o balde e não água corrente. Se você tiver máquina de lavar, use-a sempre com a carga máxima e tome cuidado com o excesso de sabão para evitar um número maior de enxágües. Caso opte por comprar uma lavadora, prefira as de abertura frontal que gastam menos água que as de abertura superior.
Jardins e plantas
  • Regar jardins e plantas durante 10 minutos significa um gasto de 186 litros. Você pode economizar 96 litros se tomar estes cuidados:
  • Regue o jardim durante o verão pela manhã ou à noite, o que reduz a perda por evaporação;
  • Durante o inverno, regue o jardim em dias alternados e prefira o período da manhã;
  • Use uma mangueira com esguicho tipo revólver;
  • Cultive plantas que necessitam de pouca água (bromélias, cactos, pinheiros, violetas);
  • Molhe a base das plantas, não as folhas;
  • Utilize cobertura morta (folhas, palha) sobre a terra de canteiros e jardins. Isso diminui a perda de água;
Água da chuva
  • Aproveite sempre que possível a água de chuva. Você pode armazená-la em recipientes colocados na saída das calhas ou na beirada do telhado e depois usá-la para regar as plantas. Só não se esqueça de deixá-los tampados depois para que não se tornem focos de mosquito da dengue!
Carro
  • Substitua a mangueira por um balde com pano para retirar a sujeira do veículo. Lavar o carro com a torneira aberta é uma das piores e mais comuns maneiras de desperdiçar água.
Calçada
  • Evite lavar a calçada. Limpe-a com uma vassoura, ou lave-a com a água já usada na lavagem das roupas. Utilize o resto da água com sabão para lavar o seu quintal. Depois, se quiser, jogue um pouco de água no chão, somente para "baixar a poeira". Para isto você pode usar aquela água que sobrou do tanque ou máquina de lavar roupas.
Mobilize seus amigos e vizinhos
  • Se você mora em apartamento, estimule seus vizinhos a economizar água e cobre vistorias do condomínio. Assim você gasta menos e ainda ajuda ao meio ambiente. Você pode começar clicando em "Enviar para um amigo" (vide acima) e repassando este texto para eles!
 Fonte: http://www.idec.org.br/

 

 

 

Conheça os benefícios da coleta seletiva

Papel
  • A cada 28 toneladas de papel reciclado evita-se o corte de 1 hectare de fl oresta (1 tonelada evita o corte de 30 ou mais árvores);
  • A produção de uma tonelada de papel novo consome de 50 a 60 eucaliptos, 100 mil litros de água e 5 mil KW/h de energia. Já uma tonelada de papel reciclado consome 1.200 Kg de papel velho, 2 millitros de água e 1.000 a 2.500 KW/h de energia;
  • A produção de papel reciclado dispensa processos químicos e evita a poluição ambiental: reduz em 74% os poluentes liberados no ar e em 35% os despejados na água, além de poupar árvores;
  • A reciclagem de uma tonelada de jornais evita a emissão de 2,5 toneladas de dióxido de carbono naatmosfera;
  • O papel jornal produzido a partir das aparas requer 25% a 60% menos energia elétrica do que a necessária para obter papel da polpa da madeira.

 Metais

  • A reciclagem de 1 tonelada de aço economiza 1.140 Kg de minério de ferro, 155 Kg de carvão e 18 Kgde cal;
  • Na reciclagem de 1 tonelada de alumínio economiza-se 95% de energia (são 17.600 kwh para fabricar alumínio a partir de matéria-prima virgem, contra 750 kwh a partir de alumínio reciclado) e 5 toneladas de bauxita, além de evitar a poluição causada pelo processo convencional, reduzindo 85% da poluição do ar e 76% do consumo de água;
  • Uma tonelada de latinhas de alumínio, quando recicladas, economiza 200 metros cúbicos de aterros sanitários;
  • Vale lembrar que que 96% das latas no Brasil são recicladas, superando os índices de países como o Japão, Inglaterra, Alemanha, Itália, Espanha e Portugal. Entretanto, este número pode chegar próximo a 100% dependendo de suas atitudes!
Vidro

  • O vidro é 100% reciclável, portanto não é lixo: 1 kg de vidro reciclado produz 1 kg de vidro novo;
  • As propriedades do vidro se mantêm mesmo depois de sucessivos processos de reciclagem, ao contráriodo papel, que vai perdendo qualidade ao longo de algumas reciclagens;
  • O vidro não se degrada facilmente, então não deve ser despejado no solo;
  • O vidro, em seu processo de reciclagem, requer menos temperatura para ser fundido, economizando aproximadamente 70% de energia e permitindo maior durabilidade dos fornos;
  • Uma tonelada de vidro reciclado evita a extração de 1,3 tonelada de areia, economiza 22% no consumo de barrilha (material importado) e 50% no consumo de água.

 Plásticos
  • Todos os plásticos são derivados do petróleo, um recurso natural não renovável e altamente poluente;
  • A reciclagem do plástico economiza até 90% de energia e gera mão-de-obra pela implantação de pequenas e médias indústrias;
  • 100 toneladas de plástico reciclado evitam a extração de 1 tonelada de petróleo.

O que é desenvolvimento sustentável


A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental
Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos. Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente.

Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende.
Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico.

O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.

O desenvolvimento econômico é vital para os países mais pobres, mas o caminho a seguir não pode ser o mesmo adotado pelos países industrializados. Mesmo porque não seria possível. Caso as sociedades do Hemisfério Sul copiassem os padrões das sociedades do Norte, a quantidade de combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes e a de recursos minerais, 200 vezes.

Ao invés de aumentar os níveis de consumo dos países em desenvolvimento, é preciso reduzir os níveis observados nos países industrializados. Os crescimentos econômico e populacional das últimas décadas têm sido marcados por disparidades.
Embora os países do Hemisfério Norte possuam apenas um quinto da população do planeta, eles detêm quatro quintos dos rendimentos mundiais e consomem 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira mundial.

fonte: http://www.wwf.org.br/informacoes/questoes_ambientais/desenvolvimento_sustentavel/

Livros e jogos de Educação Ambiental

http://www.cempre.org.br/educacaoambiental.php

Amiga (o)s,
livros disponíveis em PDF.
  • Panfleto - Coleta Seletiva
  • Conheça a Rota do Lixo
  • Jogo do Reciclino - Faminto por Reciclagem
  • Reciclino - Faminto por Reciclagem
  • O livro de Gaia - Uma pequena lição de amor


quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Dicas de limpeza - produtos naturais

Quando pensar em limpar a casa, pense também na saúde do seu corpo e do planeta, escolhendo produtos simples e naturais, que não aumentem ainda mais a poluição existente. Através de materiais mais simples e naturais, podemos limpar não somente nossa casa, mas também ajudar a limpar o planeta.

Soluções Alternativas: (desconheço a autoria) :
Limpar Tudo: Solução de 4 colheres de sopa de bicarbonato de sódio em um litro de água morna. Adicione uma colher de sopa de vinagre branco, ou suco de limão, para dissolver a gordura.

Desentupir pia: Jogue no ralo um punhado de bicarbonato de sódio, algumas colheres de vinagre branco e água fervente.

Limpar vidro: Passe uma solução com água e vinagre, e depois use jornal para dar brilho.

Desodorizante de ambiente: 4 colheres de sopa de vinagre num pratinho colocado sob um móvel. As plantas também funcionam como ótimos purificadores do ar.

Encerar: Misturar uma parte de óleo vegetal, como a linhaça, com outra parte de suco de limão ou vinagre, e aplique com uma flanela.

Para lustrar móveis: Fazer uma solução de uma parte de suco de limão e duas partes de óleo vegetal. Dê brilho com uma flanela.

Desinfetante sanitário: Misturar bicarbonato de  sódio com vinagre.

Adubo natural: Um verdadeiro adubo para as plantas pode ser obtido com substâncias normalmente desprezadas desperdiçadas. A água que cozinha as batatas (sem sal e fria), a água da lavagem do arroz, os restos de chá preto, borra do café – tudo isso funciona como um excelente adubo. Da mesma maneira, as cascas de batata e de cenoura podem ser colocadas diretamente nos vasos para ajudar o desenvolvimento das plantas.

Pesticida natural: Ferver folhas de ruibarbo, durante meia hora, em quatro litros de água. Acrescentar uma colher de chá de sabão de coco, para a mistura aderir às folhas e expulsar os pulgões.

Tira ruído: Se a porta estiver rangendo, faça uma mistura de raspa de grafite (ponta de lápis) e algumas gotas de óleo de cozinha. Coloque aos poucos nas dobradiças, fazendo um movimento de abrir e fechar a porta, para que a mistura penetre bem nas dobradiças .

Tira manchas:
  • Manchas de gordura são retiradas com uma mistura de água quente com sabão e umas gotas de detergente (de preferência, biodegradável). Lavar e, se restar algum vestígio, polvilhar talco e deixar por algumas horas; esfregar um pedaço de cebola também resolve. 

  •  Manchas de frutas e doces desaparecem com álcool ou vinagre branco, e manchas de tinta de escrever devem ser lavadas com leite. Na falta do leite, também pode ser usado um punhado de sal umedecido com limão e colocado sobre a mancha, lavando-se em seguida.


  • Manchas de café desaparece esfregando imediatamente, e com paciência, uma pedrinha de gelo até que a mancha suma.


 Espantar moscas e mosquitos: Folhas de louro, eucalipto e manjericão, maceradas em água ou espalhadas pelo ambiente.

 Evitar traças: Usar cânfora, em vez de naftalina. É tão eficiente e menos tóxica.

 Afastar pulgas: Lavar os animais de estimação com água e sabonete (de preferência, feito com óleo de neem, que possui uma ação repelente sem ser tóxica). Enxugar. Aplicar a seguinte solução para manter as pulgas à distância: 2 colheres de sopa de alecrim fervidas em um litro de água. Espalhar também pela casa folhas de erva-de-Santa-Maria e poejo.

Afastar os parasitas das plantas: Colocar no liquidificador 3 cebolas, 1 cabeça de alho, 2 pimentas-malagueta e 1 colher de sabão em barra. Bater com meio litro de água e espalhar esta mistura nas plantas. Pode-se também colocar alguns dentes de alho em um pouco de água (se possível, de chuva) e deixar impregnar por cerca de dez dias. Usar, então, em um spray, para pulverizar as plantas.

Pasta de limpeza: Em vez de desperdiçar os restos de sabão (de preferência, biodegradável), reaproveite-os em uma excelente pasta de limpeza. Basta deixar os restos de sabão de molho em um pouco de água (o necessário para formar uma pasta) e, depois, misturar uma colher de vinagre e duas colheres de açúcar. Está pronta sua pasta de limpeza!

Tira umidade: Coloque um recipiente com pedaços de carvão no fundo dos armários, ou então pendure pedaços de giz. Sempre com o cuidado de não sujar as roupas.

Fórmula mágica: A velha combinação de água quente e sabão (de preferência, biodegradável) continua sendo o melhor detergente. Ela limpa pisos de cerâmica, ladrilhos e azulejos, tira manchas de parede e a gordura das superfícies. E, melhor ainda, não ajuda a poluir a Terra.

Evite a indústria dos descartáveis: os alimentos fora das bandejas de isopor, o copo de vidro, o guardanapo de pano, enfim, todo produto que se use, lave e use novamente, em vez de jogar fora. Assim, você economiza os recursos da natureza e diminui a quantidade de lixo, um dos grandes problemas do nosso tempo.

Outras dicas:
  • Não utilize pesticidas e, principalmente, não os jogue pelo ralo ou no solo. Eles vão contaminar o sistema de esgotos e contribuir para a poluição das águas;

  • Se tiver de usar detergente (existem várias soluções alternativas eficientes e não poluidoras), utilize quantidades mínimas e se certifique de que é biodegradável;


  • Manuseie cuidadosamente os restos de tinta e procure se desfazer deles de maneira racional, dando, por exemplo, para alguém que precise. Lave os pincéis na pia, para que a tinta seja levada a uma estação de tratamento de água. Na terra, a tinta infiltra-se e alcança subsolo, contaminando o lençol freático. Três litros de solvente, por exemplo, podem contaminar 60 milhões de litros de água subterrânea;


  • Racionalize o uso de pilhas e as encaminhe às caixas coletoras específicas: elas contaminam fortemente a água e o solo, com mercúrio e cádmio, e a atmosfera, com vapores tóxicos;


  • Não troque o óleo do carro na rua, ou em oficinas em que não conheça o destino dado a ele. Óleo jogado no chão pode se infiltrar no solo e contaminar mananciais. Uma lata de um litro de óleo para motor é capaz de poluir um milhão de litros de água potável. Jogar óleo no esgoto (ou na rua, onde acabará chegando ao esgoto) é o mesmo que despejá-lo diretamente num rio, ou lago. E apenas meio litro de óleo é suficiente para gerar uma mancha venenosa de milhares de metros quadrados;


  • Os desinfetantes sanitários, coloridos e perfumados, são levados pelo sistema de esgotos e acabam poluindo rios, lagos e mares.

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 Antes de imprimir, pense em sua responsabilidade e compromisso com o meio ambiente.

Viver o vegetarianismo, por Dr.Eric Slywitch


Que faz uma pessoa tornar-se vegetariana? Como ela pode levar adiante seu propósito no meio em que vive? Que benefícios traz ao equilíbrio planetário?


Contém gravação(ções) de palestra(s) realizada(s) em 07/Out/2009
http://www.irdin.org.br/palestra/por/audicao.html?cod=6756

Copenhague - COP15

A crise climática não é inevitável. Mas a decisão de revertê-la envolve custos econômicos e políticos para os quais as nações não se mostram preparadas. Todo ano, acontece uma Conferência do Clima, quando as Nações Unidas tentam chegar a um acordo sobre como salvar a humanidade do aquecimento global. O ritmo, no entanto, vai devagar – muito mais lentamente do que o problema permite.

Saiba mais em:
http://unfccc.int/
http://www.mct.gov.br/clima
http://www.forumclimabr.org.br/
http://www.greenpeaceweather.com.br/
http://www.greenpeace.org/brasil/greenpeace-brasil-clima/confer-ncias-das-na-es

Brasil apresenta metas gasosas contra o aquecimento global - 13-nov-09

A nova mestre de cerimônias verdes do governo federal, a chefe da Casa Civil e candidata à Presidência Dilma Roussef, anunciou hoje em São Paulo que o Brasil tem a intenção de assumir “compromissos voluntários” no combate ao aquecimento global. Eles consistem em um desvio entre 36% e 39% na curva de crescimento projetada para 2020 de emissão de gases do efeito estufa.
Para demonstrar seriedade, agora Lula precisa seguir esses compromissos como uma política de Estado, incorporando-o à Política Nacional de Mudanças Climáticas e também a um plano de desenvolvimento nacional, além de apresentá-lo na 15ª Conferência do Clima (COP15), que acontece em Copenhague, em dezembro.
Se levá-los à conferência, Lula mostrará que há a vontade real de colocá-los em prática. Além disso, o Brasil pode ser o fiel da balança e abrir caminho para Estados Unidos e China darem também passos públicos importantes para se obter um acordo mundial na conferência.

Caso contrário, o anúncio pode ser apenas isso: um discurso de intenções. Uma vez que o compromisso é construído sobre uma taxa de crescimento projetada, ele pode ser mandado às favas se as coisas ficarem ruins do ponto de vista econômico.

“O compromisso não pode virar refém de contingência econômica e a vontade do setor privado adotá-lo”, afirma João Talocchi, coordenador da campanha de clima do Greenpeace. “O Brasil precisa ter a coragem política para assumi-lo internamente e apresentar esses números em Copenhague.”
O setor de maior contribuição é o florestal, com o único número que era consensual dentro do governo antes da reunião de hoje: redução de 80% do desmatamento da Amazônia em 2020, o que equivale a uma redução de 20% dessas emissões. O desmatamento e as queimadas são a maior fonte brasileira de gases do efeito estufa.
O restante vem de outros setores, como o de agropecuária, siderurgia e energia. Faltou transparência no processo de formulação desses números. Não se sabe ainda qual é a parcela de contribuição de cada um desses setores exceto o florestal, nem como a redução das emissões projetadas pode acontecer.
Além disso, o inventário das emissões nacionais precisa ser atualizado “Se o Brasil chamou uma coletiva de porte aqui para falar de seus planos, esperamos que o governo assuma esse compromisso publicamente no exterior, de forma que esse número possa ser verificado internacionalmente”, afirma Talocchi.
Uma forma de verificação é a publicação periódica do inventário nacional de emissões brasileiras de gases do efeito estufa. A primeira e única edição foi lançada em 2004, com dados de 1994. A segunda edição foi prometida para esse ano, mas até agora nada.


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