quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Conferência de Copenhague - COP15

Participe do abaixo-assinado: http://www.tictactictac.org.br/

Restam menos de 100 dias para o início da conferência que poderá marcar nossas vidas para sempre.

Em dezembro, os líderes mundiais estarão reunidos em Copenhague para firmar o novo acordo global sobre o clima. Várias organizações, como Greenpeace, Oxfam e WWF-Brasil, formaram uma coalizão inédita para lançar a campanha TicTacTicTac. Vamos dizer aos dirigentes das nações que nós todos queremos resultados concretos, justos e eficientes. A temperatura do planeta não pode aumentar mais do que 2º C e, para evitar isso, é preciso agir rápido.

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Bonn (Alemanha) - O novo acordo global de clima, que deve ser assinado em dezembro, em Copenhagen (Dinamarca), durante a 15ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, deve trazer alguns pontos-chaves que tenham a capacidade de salvar o planeta dos efeitos devastadores das mudanças climáticas.

A atual reunião de Bonn, apesar de ser considerado um encontro informal, objetiva preparar as bases das discussões para os próximos meses. A Rede WWF, incluindo representantes da equipe de Mudanças Climáticas do WWF-Brasil, está acompanhando as negociações e sugere alguns pontos-chaves que devem ser tratados pelos países participantes para se chegar a um acordo global de clima justo e eficiente:
• Concordar que o aquecimento global precisa ser mantido bem abaixo dos 2º C comparado com os níveis pré-industriais;
• Garantir que as emissões mundiais de gases de efeito estufa atinjam um pico bem antes do ano de 2020 e diminuam rapidamente até chegar a uma redução de 80% até 2050 em relação aos níveis de 1990;
• Concordar que os países industrializados reduzam suas emissões em, ao menos, 40% até 2020 e 95% até 2050 em relação aos níveis de 1990, com os Estados Unidos adotando compromissos de redução comparáveis em natureza, intensidade e verificabilidade, e respeitando os limites impostos por um teto mundial de emissões;
• Definir os meios para financiar os esforços vitais de adaptação dos países em desenvolvimento;
• Facilitar a transição para uma economia de baixo carbono por meio de tecnologias verdes e limpas por meio de um conjunto global de Programas de Ações Tecnológicas para difundir e transferir tecnologias para o mundo todo;
• Fornecer acesso por parte dos países emergentes e outros países em desenvolvimento a tecnologias limpas e a níveis adequadas de financiamento para comprometer-se com o desenvolvimento de baixa emissão;
• Criar a “Agência Climática de Copenhague” e outras estruturas institucionais sob a UNFCCC para implementar o acordo de Copenhague;
• Apoiar medidas cruciais para proteger as florestas e a meta de desmatamento zero até 2020;
• Concordar que, em Copenhague, deverá ser acordado o Protocolo de Quioto revisitado e um novo Protocolo de Copenhague (“solução por dois protocolos”) para garantir as ações urgentes sejam, de fato, implementadas.

fonte: http://www.wwf.org.br/

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Monitor de Computadores - para reduzir consumo de energia

Um quadradinho no canto do seu monitor pode ajudar a combater o aquecimento global. Essa é a aposta do projeto Black Pixel, desenvolvido para o Greenpeace pelo Centro de Estudos Avançados do Recife e AlmapBBDO.
A ideia é simples: basta fazer o download do programa no site do projeto, instalá-lo no seu computador e deixar o quadrado num canto da tela que não atrapalhe sua visualização. Enquanto estiver ligado, ele reduzirá o consumo de energia - e, consequentemente, a emissão de CO2.
O programa funciona em monitores de tubo e de plasma e pode ser desligado ou movido para outro local a qualquer momento. O desafio é instalar 1 milhão de Black Pixels e economizar 57 mil watts por hora.

Site para baixar o programa: www.greenpeaceblackpixel.org
fonte: Matéria extraída da revista Bons Fluidos de agosto/ 2009.

Namastê, Eli
Educadora Ambiental... REDE GAIA nascendo para a LUZ!
e-mail: eliane.a.sena@gmail.com

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Reciclando pneus

http://revistacasaejardim.globo.com/Revista/Common/0,,EMI94548-16937,00-RECICLANDO%20PNEUS.html

Da próxima vez que trocar os pneus do seu carro, lembre-se de que eles podem se tornar peças exclusivas para a sua casa, Por Cristiane Senna

Pneu velho, descartado em lugares proibidos, só traz problemas para a natureza e para a saúde do homem – além de demorar cerca de 600 anos para se decompor. Ele pode virar criadouro de mosquitos da dengue, poluir rios e entupir bueiros. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, também não podem ser incinerados a céu aberto, devido à emissão de substâncias altamente tóxicas.

Para diminuir o impacto ambiental que o produto causa, empresas investem na reutilização do material para fazer sapato, asfalto ecológico e até móveis. A empresa americana Bristol & Bath lançou a coleção Second Chance (segunda chance, em português). Entre os produtos feitos com materiais reutilizados, estão os dois modelos de pia Kobe, feitas com pneus. Uma solução ecologicamente correta e com efeito interessante. A partir de US$ 2,300.
Já a loja Recycoool desenvolve sofás, poltronas e mesinhas de centro com a câmara do pneu. Como a borracha dessa parte é mais maleável, o design dos móveis é marcado por gomos presos por uma armação de metal. Uma solução inteligente e criativa para não desperdiçar nenhuma parte da roda.


As pias fazem parte da coleção Second Chance, da Bristol & Bath

















Os móveis da Recycoool são feitos com a câmara do pneu. Preço sob consulta

Bonecas Waldorf

A boneca Waldorf é direcionada para o brincar da criança e é confeccionada dentro de padrões específicos ,respeitando as características humanas. Utiliza materiais naturais,como a malha de algodão e lã de carneiro,que é lavável, não deforma e adquire temperatura, proporcionando uma gostosa sensação de aconchego. Seu rosto é apenas sugerido para não interferir na projeção das emoções da criança e existem modelos adequados a cada faixa etária.

http://www.bonecaswaldorf.blogspot.com/
 
contato: rosana.beraldi@terra.com.br

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Eco4Planet, o buscador ecológico


Eco4Planet


Você usa o Google como busca padrão? Então, por que não trocar seu bookmark para o Eco4Planet? Este é um site que lança mão do mesmo mecanismo de buscas do Google, só que, a cada 50 mil pesquisas realizadas, uma árvore é plantada no Brasil.
É como se fosse o próprio Google, só que com um outro visual e com a vantagem do plantio das árvores. O site é todo preto, e isso gera uma economia de até 20% de energia se comparado a uma tela branca. Só para você ter idéia: se o mundo inteiro utilizasse esse buscador com a tela preta, seriam economizados cerca de 7 milhões de kilowats-hora em um ano, ou o mesmo que 58 milhões de computadores desligados por 1 hora.
Você pode, ainda, baixar wallpapers ecológicos e ler o blog do projeto, que traz, todos os dias, vários posts referentes ao meio-ambiente. Se você gostou da dica, defina já o Eco4Planet como página inicial de suas buscas e ajude o meio ambiente. Você pode, também, colocar banners do Eco4Planet em seu próprio site, ajudando a espalhar, ainda mais, a notícia por aí. O planeta agradece!

enviado por: Maria Aparecida Safariz
http://www.eco4planet.com/pt/
http://elianesena-meioambiente.blogspot.com/

http://olhardigital.uol.com.br/enviar_para_amigo/?id_conteudo=9322&/ECO4PLANET+O+BUSCADOR+ECOLOGICO

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

dia Mundial sem carro - 22 de setembro


http://diamundialsemcarro.ning.com/

Dia da árvore - 21 de Setembro


Conheça mais sobre a árvore e os benefícios que traz para a humanidade.

"Árvore é sinônimo de vida", com sua sombra aconchegante, seus frutos e flores magníficos, ou com a sua importância fundamental para o progresso através do papel, as árvores estão presentes em nossas vidas desde as lembranças mais remotas de nossas infâncias.
 
Dos primeiros seres vivos do planeta, as árvores foram resistindo às mais diversas mudanças climáticas, renovando-se, transformando-se para poderem se adaptar a diferentes situações. Entretanto, talvez estejamos vivendo a maior destas transformações ambientais: a que realiza o progresso da civilização humana. E, para continuarmos a progredir em rítmo acelerado, precisamos proteger nossa flora e nossa fauna garantindo a sobrevivência de todos, inclusive a nossa.

Hoje, enxergamos por completo a importância das árvores na composição do meio ambiente e na manutenção da vida nesse planeta: protegendo o solo, nascentes de rios, lagoas e lagos; preservando a vida silvestre, das mais fechadas matas até o cerrado brasileiro; servido de berçário nos diversos quilômetros de mangue do litoral do país, etc.. Além disso, existe todo o aspecto funcional do bom uso das árvores, com a produção de móveis, utensílios domésticos, esculturas, embarcações e etc...

Então, quando se ajuda na derrubada de uma árvore, não estamos desprezando somente a vida de um vegetal; estamos contribuindo com a diminuição da nossa qualidade de vida, que só não será afetada, se colocarmos outra árvore no lugar da que foi derrubada.

O uso comercial da árvore é importante na produção de móveis, portas, pisos, papel, entre outras peças. Mas é importante compreendermos que o manejo desses recursos deve ser controlado, obedecendo leis que garantam a sustentabilidade do meio ambiente.

A árvore pode ser útil para nós, mas também é para toda a cadeia de seres vivos do planeta. Para cada ser, a árvore desempenha um papel fundamental como moradia, geradora de alimento ou até mesmo, como reguladora da temperatura.

A cada um de nós cabe esta função. É como uma casa: todos que moram devem ajudar a preservá-la.

Todo o progresso alcançado até hoje, somente foi possível graças ao uso deste nobre material natural: a árvore.

Porém, está na hora de recuperarmos o equilíbrio entre a vida e o progresso. Por isso, é de fundamental importância a conscientização e contribuição de todos.

fonte: http://www.diadaarvore.org.br/ambiente/arvore.html
http://www.clickarvore.com.br/

Dia da árvore - Dicas para plantar uma árvore


O  primeiro passo é verificar o local onde se deseja plantar para somente depois escolher o tipo de árvore.


• Verifique a exposição ao sol - algumas espécies se adapta melhor a sol pleno, outras pedem muita sombra.

• Observe a distância que a árvore pode ser plantada de muros e cercas.

• É importante tomar cuidado com calçadas - algumas árvores têm raízes que danificam o calçamento e asfaltos. Em alguns casos, o ideal é plantar árvores como Ipês, que as raízes crescem na vertical.

• Opte por fazer o plantio em períodos de pouco impacto térmico, como primavera ou outono.

Observadas estas questões, é só escolher a muda e seguir as instruções técnicas de plantio dadas pelo vendedor.

Passo a passo para o reflorestamento.

• Demarcar a área a ser reflorestada e isolá-la de animais, quando estiver no meio de pastagens.

• Escolher espécies adaptadas à região do plantio.

• Observar o clima, o solo e usos anteriores da terra, para ver se é necessário aplicar fertilizantes para facilitar o crescimento das mudas plantadas.

• Utilizar em torno de 50% de espécies pioneiras, aproveitando suas características de rápido crescimento para fazer sombra para as espécies climáticas.

• Privilegiar o uso de árvores frutíferas, com o objetivo atrair a fauna.

• Diversificar ao máximo as espécies plantadas, para chegar o mais próximo possível do ambiente natural.

• Quando possível, plantar em linha e colocar estacas, para facilitar futuros trabalhos de manutenção das mudas plantadas.

• Escolher o espaçamento entre plantas (2x2, 3x2, 3x3 ou 4x4), em função dos custos e do prazo em que se espera recuperar a área. Espaçamentos menores dão resultados imediatos, mas o custo de implantação é maior.

• Proceder o replantio das mudas mortas.

• Realizar limpezas de manutenção (roçadas e coroamento) até o 3º ano após o início do plantio.

fonte: ecotrilha.blogspot.com.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

As Regiões Biologicamente mais Ricas e Ameaçadas do Planeta

As Regiões Biologicamente mais Ricas e Ameaçadas do Planeta

1. HOTSPOTS
Destruição da camada de ozônio, chuva ácida, erosão, poluição do ar, do solo e da água… Estes problemas, combinados com a pressão do crescimento populacional nos países em desenvolvimento e o consumo desenfreado nos países desenvolvidos, apresentam um cenário sombrio que ameaça atualmente a vida no planeta. No entanto, por mais sérios que sejam, não se comparam ao efeito amplo e devastador que a destruição em grande escala da biodiversidade tem sobre o meio ambiente.
A destruição da biodiversidade - ou seja, a perda das espécies existentes na Terra - não só causa o colapso dos ecossistemas e seus processos ecológicos, como é irreversível. Nem a mais alta tecnologia, nem as descobertas biotecnológicas, nem as imagens computadorizadas ou a realidade virtual podem compensar o prejuízo inigualável da extinção das espécies; certamente nada pode recuperar o que foi formado de forma tão singular, ao longo de bilhões de anos, na história evolutiva de nosso planeta.
A importância da conservação da biodiversidade alcançou destaque mundial durante a ECO-92, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Desde então, foram consolidados fundos mundiais voltados especificamente para a conservação e cresceram os investimentos de agências multi-laterais e bilaterais de fomento, assim como os de fundações privadas ligadas ao meio ambiente. Vale notar que o interesse e a consciência sobre a importância da biodiversidade também têm aumentado significativamente entre o setor privado, com um número crescente de empresas que apoiam projetos de conservação em todo o mundo.
Apesar desses avanços, ainda há muito a ser feito, já que grande parte dos recursos humanos e financeiros destinados à área não são utilizados de maneira eficaz. Dessa forma , os grandes desafios são estabelecer prioridades claras para ações de conservação e saber como investir os escassos recursos humanos e financeiros de maneira eficiente.
Em resposta a esse desafio, a Conservation International segue uma estratégia que concentra seus esforços e investimentos em áreas prioritárias. Esta estratégia tem como diretriz o conceito dos Hotspots.
2. HOTSPOTS E AS GRANDES ÁREAS NATURAIS CONSERVADAS
O conceito dos Hotspots, criado em 1988 pelo Dr. Norman Myers, estabeleceu 10 áreas críticas para conservação em todo o mundo. Essa estratégia foi adotada pela Conservation International para estabelecer prioridades em seus programas de conservação, assim como pela John D. & Catherine T. MacArthur Foundation. Em 1996, um novo estudo liderado pelo Dr. Russell A. Mittermeier, presidente da Conservation International, aperfeiçoou a teoria inicial de Myers, identificando 17 Hotspots. Estudos recentes, conduzidos com a contribuição de mais de 100 especialistas, ampliaram e atualizaram essa abordagem. Após quatro anos de análises, o grupo de cientistas estabeleceu os 25 Hotspots atuais, descritos no livro "Hotspots - The Earth's Biologically Richest and Most Endangered Terrestrial Ecoregions", de autoria de Russell Mittermeier, Presidente da Conservation International, e de outros colaboradores. Em artigo publicado na Nature, no ano 2000, a estratégia dos Hotspots é justificada pelo fato que os conservacionistas estão longe de conseguirem proteger todas as espécies ameaçadas do mundo. Em consequência, a definição de prioridades pode aumentar a eficiência das ações de cada recurso investido em conservação.
A escolha desses pontos críticos leva em consideração que a biodiversidade não está igualmente distribuída ao redor do planeta, sendo que cerca de 60% de todas as espécies de plantas e animais estão concentradas em apenas 1,4% da superfície terrestre. Essa abordagem prioriza as ações nas áreas mais ricas - como as florestas tropicais da Mata Atlântica, as savanas do Cerrado brasileiro, os ecossistemas do tipo mediterrâneo e outros - protegendo espécies em extinção e mantendo o amplo espectro de vida no planeta.
O critério mais importante na determinação dos Hotspots é a existência de espécies endêmicas, isto é, que são restritas a um ecossistema específico e, portanto, sofrem maior risco de extinção. É o caso do mico-leão-dourado, encontrado apenas no estado do Rio de Janeiro e em mais nenhum outro lugar do mundo. Outro critério importante é o grau de ameaça ao ecossistema, sendo consideradas como Hotspots, as bioregiões onde 75% ou mais da vegetação original tenha sido destruída. Muitas áreas mantém apenas 3 a 8% do que existia inicialmente, como a Mata Atlântica, que hoje guarda entre 7 a 8% de sua extensão original.
Enquanto o conceito de Hotspots concentra-se em ecossistemas fragmentados e devastados, dois outros conceitos, desenvolvidos pelo Dr. Russell A. Mittermeier, vêm complementar as diretrizes para a priorização de áreas para conservação. O segundo conceito é o de Wilderness Areas, que identifica os grandes blocos de florestas tropicais, praticamente intactos (ou seja, que possuem mais de 75% de sua vegetação original) e com baixa densidade populacional (menos de 1 habitante por km²). Nessas regiões, como é o caso de grande parte da Floresta Amazônica, encontram-se as algumas populações indígenas que têm conseguido manter sua identidade cultural. O terceiro conceito leva em consideração as fronteiras políticas e a riqueza biológica encontrada dentro de cada nação . Os 17 países de Megadiversidade são aqueles com os mais altos índices de riqueza natural do mundo.
Em todas as três abordagens, o Brasil tem posição de destaque. É o país campeão de Megadiversidade, tendo maior número de espécies do que qualquer outra nação. Possui também o maior bloco de área verde do planeta, a Floresta Amazônica. Além disso, em território brasileiro podem ser encontrados dois Hotspots importantes, a Mata Atlântica e o Cerrado.
Para a definição de estratégias nacionais para os Hotspots brasileiros, a Conservation International do Brasil colaborou com o Projeto de Ações Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade dos Biomas Brasileiros, do Ministério do Meio Ambiente. Centenas de especialistas e representantes de várias instituições trabalharam em conjunto para a indicação das áreas mais críticas e importantes para conservação do Cerrado em 1998, e da Mata Atlântica em 1999.
3. MATA ATLÂNTICA
A Mata Atlântica está entre os cinco primeiros colocados na lista dos Hotspots. O total de mamíferos, aves, répteis e anfíbios que ali ocorrem alcança 1361 espécies, sendo que 567 são endêmicas, representando 2% de todas as espécies do planeta, somente para esses grupos de vertebrados. A Mata Atlântica, que possui 20.000 espécies de plantas - das quais 8.000 são endêmicas - é o segundo maior bloco de floresta tropical do país. Inclui diversos tipos de ecossistemas tropicais como as faixas litorâneas do Atlântico, as florestas de baixada e de encosta da Serra do Mar, as florestas interioranas e as matas de Araucária.
 Originalmente, a Mata Atlântica ocupava 1.290.000 km² do território brasileiro. Os impactos de diferentes ciclos de exploração e a concentração das maiores cidades e núcleos industriais fizeram com que a vegetação natural fosse reduzida drasticamente. A devastação foi maior nas áreas planas da região costeira e na estreita faixa litorânea do Nordeste, onde resta menos de 1% da floresta original.
Diante desse quadro de destruição, a Conservation International do Brasil e a Fundação SOS Mata Atlântica decidiram unir esforços para atender as necessidades de conservação desse Hotspot. Em 1999, foi estabelecida uma nova estratégia entre essas duas organizações, a "Aliança para a Conservação da Mata Atlântica". Com a proposta do "Desmatamento Zero" (Rede de ONGS da Mata Atlântica) e da "Perda de Espécies Zero", essa iniciativa busca amplificar a eficiência das duas organizações e servir como um modelo para os Hotspots ao redor do mundo.
4. Espécies Bandeiras
 A Mata Atlântica tem várias "espécies-bandeira", que simbolizam a região e são utilizadas em campanhas de conscientização para a proteção desse ecossistema. Dentre elas, algumas espécies de primatas endêmicos, como os mico-leões (gênero Leontopithecus) e as duas espécies de muriquis (gênero Brachyteles), têm ajudado a popularizar essa floresta no Brasil e no mundo. O muriqui, por exemplo, é o maior macaco das Américas e também o maior mamífero endêmico do Brasil. No passado, essa espécie foi a principal fonte de proteína dos exploradores da região costeira. Hoje, o muriqui está restrito à alguns blocos remanescentes de florestas na Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo e suas populações estão reduzidas a cerca de 2.000 indivíduos.
Para proteger essas e tantas outras espécies, a Conservation International do Brasil desenvolve projetos de conservação em vários pontos do país. Um dos exemplos é o projeto realizado, juntamente com o Instituto de Estudos Sócio-Econômicos do Sul da Bahia (IESB), na região da Reserva Biológica de Una (Bahia), o último refúgio do mico-leão-de-cara-dourada. Outra iniciativa importante busca proteger uma das últimas populações do "muriqui do norte" na Estação Biológica de Caratinga, Minas Gerais, em parceria com a Fundação Biodiversitas.
http://www.aliancamataatlantica.org.br/

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