segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Água no Planeta Terra

Apresentar o tema "Água no Planeta Terra".

Duração: 45 minutos

Material: Globo terrestre, Um recipiente transparente de 1 litro, Um conta-gotas, Uma bola.

Planeta Terra
Usar o globo terrestre para explicar como é o Planeta Terra, sua forma (redonda) e sua composição (oceanos, mares, ilhas e continentes). Localizar o Brasil no globo e depois mostrar a localização aproximada das cidades dos alunos.

Perguntar o que representam as partes pintadas de azul (oceanos/mares e outras águas), as partes em marrom (continentes/ilhas) e a em branco (geleiras e pólos).

Explicar para as crianças sobre as quantidades de água doce e salgada existente no Planeta Terra, usando o recipiente de 1 litro para a água salgada e um conta-gotas para água doce. Demonstrar e discutir a respeito da água que o ser humano utiliza e consome, lembrando sempre que a quantidade de água doce é muito pequena em relação ao número de pessoas que habitam o Planeta.

Prática em sala: Com um copo de água, uma criança pode satisfazer sua sede. E se este mesmo copo fosse dividido entre todas as crianças da sala? Será que a água seria suficiente para todos?

Jogo da Bola Quente
Dependendo do espaço físico, formar um círculo ou permanecer nas cadeiras na sala de aula.
O jogo se desenvolve a partir da contagem numérica de 1 a 3. Quando chegar a 3, o monitor deverá parar o jogo e a criança que estiver com a bola responderá a uma pergunta. Após a resposta, dar prosseguimento à contagem. Obs: a contagem deverá ser no máximo até cinco, para possibilitar a participação de todos os alunos.

Perguntas que podem ser formuladas:

  • Como é formado o Planeta Terra? Tem mais terra ou mais água?
  • Tem mais água doce ou salgada?
  • Água salgada serve para quê?
  • Para que serve a água doce? (explorar o assunto)
 Observações:
O monitor terminará o jogo depois de esgotadas todas as perguntas e antes que as crianças percam o entusiasmo. A manipulação dos objetos (globo terrestre, bola) também é importante.
Se for possível, usar música no lugar da contagem.

fonte: http://www.sabesp.com.br/

Abastecimento de agua na Região Metropolitana de São Paulo

Na Região Metropolitana de São Paulo, o sistema de abastecimento é integrado. No total existem 8 complexos responsáveis pela produção de 65 mil litros de água por segundo, para atender 18,6 milhões de pessoas em 33 municípios atendidos pela Sabesp e outros seis que compram água por atacado (Santo André, São Caetano do Sul, Guarulhos, Mogi das Cruzes, Diadema e Mauá)

Os complexos são:

Alto Cotia
Água proveniente da represa Pedro Beicht, formada pelos rios Capivari e Cotia do Peixe. A captação é feita na represa da Graça e transportada para a Estação de Tratamento Morro Grande. A produção de 1.000 litros de água por segundo abastece cerca de 400 mil habitantes dos municípios de Cotia, Embu, Itapecerica da Serra, Embu-Guaçu e Vargem Grande.

Baixo Cotia
A fonte de abastecimento é proveniente da Barragem do Rio Cotia. A produção de 900 litros por segundos é responsável pelo abastecimento de aproximadamente 460 mil pessoas da zona Oeste da Região Metropolitana, como Barueri, Jandira e Itapevi.

Alto Tietê
O sistema é formado pelos rios Tietê, Claro, Paraitinga, Biritiba, Jundiaí, Grande, Doce, Taiaçupeba-Mirim, Taiaçupeba-Açu e Balainho. O tratamento é realizado na Estação Taiaçupeba e atinge 10 mil litros por segundo, responsáveis pelo abastecimento de cerca de 3,1 milhões de pessoas da zona leste da capital e dos municípios de Arujá, Itaquaquecetuba, Poá, Ferraz de Vasconcelos e Suzano. Os municípios de Mauá, Mogi das Cruzes, parte de Santo André e dois bairros de Guarulhos (Pimentas e Bonsucesso) se abastecem com a água produzida por este Sistema.

Cantareira
É o maior da Região Metropolitana de São Paulo. Na Estação do Guaraú são tratados 33 mil litros de água por segundo, que atendem as necessidades de 8,1 milhões de pessoas das zonas Norte, Central e partes das zonas Leste e Oeste da capital, bem como os municípios de Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Osasco, Carapicuíba e São Caetano do Sul, além de parte dos municípios de Guarulhos Barueri, Taboão da Serra e Santo André. O sistema é formado pelos rios Jaguari, Jacareí, Cachoeira, Atibainha e Juqueri (Paiva Castro).

Guarapiranga
É segundo maior sistema de água da Região Metropolitana, localizado nas proximidades da Serra do Mar. Sua água é proveniente da represa Guarapiranga (formada pelos rios Embu-Mirim, Embu-Guaçu, Santa Rita, Vermelho, Ribeirão Itaim, Capivari e Parelheiros) e da Represa Billings (Rio Taquacetuba). Produz 14 mil litros de água por segundo e abastece 3,8 milhões de pessoas da zona sul e sudoeste da Capital.

Ribeirão da Estiva
Capta água do Rio Ribeirão da Estiva e produz 100 litros de água por segundo. Abastece 40 mil pessoas dos municípios de Rio Grande da Serra. O sistema foi escolhido para receber e colocar em prática as novas tecnologias desenvolvidas pela Sabesp ou por parcerias com universidades e centros de pesquisa. O objetivo é torná-lo um centro de referência tecnológica em automação, em todas as fases de produção de água.

Rio Claro
Localizado a 70 km da Capital, produz 4 mil litros por segundo. A captação provém do rio Ribeirão do Campo e a água é tratada na Estação Casa Grande. Abastece 1,2 milhão de pessoas do bairro de Sapopemba, na Capital e parte dos municípios de Ribeirão Pires, Mauá e Santo André. O sistema foi construído na década de 30 e posteriormente ampliado na década de 70.

Rio Grande
É um braço da Represa Billings. Produz 4,8 mil litros de água por segundo e abastece 1,6 milhão de pessoas em Diadema, São Bernardo

fonte: http://www.sabesp.com.br/

Mananciais

A tendência do desenvolvimento urbano é contaminar a rede de escoamento superficial com despejo de esgotos cloacais e pluviais, inviabilizando o manancial e exigindo novos projetos de captação de áreas mais distantes, não contaminadas.
São fontes disponíveis de água determinados pelas condições locais, com os quais a população pode ser abastecida. Deve possuir quantidade e qualidade de água adequada ao uso.
A tendência do desenvolvimento urbano é contaminar a rede de escoamento superficial com despejo de esgotos cloacais e pluviais, inviabilizando o manancial e exigindo novos projetos de captação de áreas mais distantes, não contaminadas.

Caracterização dos mananciais

Os principais mananciais de suprimento de água de uma população são:
Águas superficiais: são encontradas na rede de rios da bacia hidrográfica onde a população se desenvolve.
Águas subterrâneas: são a maior reserva de água doce do globo. Os aqüíferos, onde ficam os reservatórios, podem ser confinados (com pressão superior à atmosférica) ou não (a água não está sob pressão).

Poluição dos Mananciais
Das águas subterrâneas:
•O uso da fossa séptica contamina o lençol freático.
•O lixo contamina o aqüífero pela lixiviação dos períodos chuvosos.
•O vazamento da rede de esgotos cloacais e pluviais contamina o aqüífero com o despejo dos poluentes.
•O uso de pesticidas e fertilizantes na agricultura.
•Despejo de resíduos de cargas industriais sobre áreas de recarga, para depuração de efluentes desse tipo, tende a contaminar águas subterrâneas.

Das Águas superficiais:
•Despejos de poluentes dos esgotos cloacais domésticos ou industriais.
•Despejos de esgotos pluviais agregados com lixo urbano.
•Escoamento superficial que drena áreas agrícolas tratadas com pesticidas ou outros compostos.
•Frenagem da água subterrânea contaminada que chega ao rio.

Classificação segundo normas do CONAMA - Classe Uso

Especial
•Abastecimento doméstico sem prévia ou com simples desinfecção.
•Preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas.
Classe 1
•Abastecimento doméstico após tratamento simplificado.
•Proteção das comunidades aquáticas.
•Recreação de contato primário como natação, esqui aquático e mergulho.
•Irrigação de hortaliças, que são consumidas cruas, ou de frutas que se desenvolvem rente ao solo ou que sejam ingeridas cruas, sem remoção de películas.
•Criação natural e/ou intensiva (aqüicultura de espécies destinadas à alimentação humana)
Classe 2
•Abastecimento doméstico, após tratamento convencional.
•Proteção das comunidades aquáticas.
•Recreação de contato primário como natação, esqui aquático e mergulho.
•Irrigação de hortaliças e plantas frutíferas.
•Criação natural e/ou intensiva.
Classe 3
•Abastecimento doméstico após tratamento convencional.
•Irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras.
Classe 4
•Navegação.
•Harmonia paisagística.
•Usos menos exigentes.

Para o controle dos mananciais, existem estudos a serem conduzidos:
•Seleção de mananciais potenciais: bacias ou aqüíferos, inseridos em bacias, considerando-se os custos dos aproveitamentos, a ocupação das bacias e a viabilidade de preservação.
•Avaliação da disponibilidade dos mananciais: são quantificados quanto ao atendimento da demanda atual e quanto a cenários futuros do desenvolvimento da comunidade.
•Ocupação da bacia e potenciais poluentes: identificação dos usos atuais e os propostos para as bacias dos mananciais, identificando-se fontes potenciais de poluentes com as cargas atuais e com as projetadas para os cenários.
•Ocupação da bacia e potenciais poluentes: identificação dos usos atuais e os propostos para as bacias dos mananciais, identificando fontes potenciais de poluentes com as cargas atuais e as projetadas para os cenários.
•Quantificação atual e potencial da qualidade da água dos mananciais.
•Seleção dos mananciais: baseada na qualidade potencial dos mananciais, no desenvolvimento urbano previsto, nos custos e na capacidade de controle da ocupação da bacia. Programa de controle do uso do espaço e preservação da bacia: visa preservar as condições de qualidade e quantidade da água como fonte de manancial.
•Projeto de aproveitamento da água: de acordo com o desenvolvimento e uso da comunidade.
•Programa sistemático de monitoramento da qualidade da água nos mananciais selecionados.
•Mecanismos de controle institucionais da preservação das bacias mananciais.
•Controle do espaço: é essencial devido ao grande número de invasões e loteamentos clandestinos que ocorrem nas cidades brasileiras

fonte: Redação Ambiente Brasil - http://ambientes.ambientebrasil.com.br/

A biota das águas interiores

A integridade e o funcionamento dos ecossistemas aquáticos depende da interação destes com o sistema terrestre, incluindo-se aí a origem. A diversidade da fauna e flora das águas continentais está relacionada com os mecanismos de funcionamento de rios, lagos, áreas alagadas, represas, tais como o ciclo hidrológico, e a variedade de habitats e nichos. A dinâmica dos ecossistemas de águas continentais e da sua flora e fauna depende, portanto, de uma série de fatores interdependentes. A biota de águas interiores é muito mais diversa e rica do que a dos oceanos. As águas doces ocupam 0,0093% do volume total de água do planeta e, no entanto, 12% das espécies animais vivem nas águas interiores (contra 7% que vivem nos oceanos). Cerca de 40% do total de 20.000 espécies de peixes vivem nas águas doces.
A flora e fauna dos ecossistemas aquáticos do Brasil, apresenta inúmeras características relacionadas com o regime hidrológico dos grandes rios e áreas alagadas e de várzeas. O regime hidrométrico tem condições altamente flutuantes produzindo-se pulsos de freqüência e magnitude variadas. Estes pulsos apresentam períodos de inundação e seca produzindo grandes alterações na estrutura e funcionamento das comunidades aquáticas.
Adaptação a pulsos significa apresentar mecanismos de resistência ao dessecamento ou à inundação. No caso de períodos longos de inundação como ocore nas florestas inundadas no Amazonas, há mecanismos bioquímicos especiais da vegetação para tolerância à inundação. Por outro lado o dessecamento impõe também condições drásticas que produzem respostas da comunidade para resistir à períodos de intensa seca; existem três mecanismos de sobrevivência: deixar o sistema quando as condições são adversas; produzir formas latentes que resistem duráveis que suportam o dessecamento e altas temperaturas no sedimento.
Plantas e animais desenvolvem estratégias para os períodos desfavoráreis durante a seca ou inundação. Estas estratégias incluem a migração de peixes entre o rio e os lagos de várzea, migração de invertebrados terrestres para a abóbada durante o período de inundação ou a produção de ovos de resistência, ou estágios de resistência em esponjas e moluscos.
Uma parte importante da biota aquática, principalmente aquela constituída pelas macrófitas aquáticas, decompõem-se durante períodos de seca, originando uma massa de detritos elevadas que sustenta uma flora microbiana extremamente diversificada e ativa. Algas perifíticas também estão associadas a esta vegetação aquática; estas algas tem papel importante na interação entre os vários componentes do sistema uma vez que ciclos biogeoquímicos fechados ocorrem a partir da interação destas micrófitas com as macrófitas e animais herbívoros ou comedores de detritos.
Grande parte da fauna e flora de rios do semi-árido tem mecanismos de adaptação ao dessecamento devido a enorme diversidade de tipos de rios temporários que ocorre na região. Uma parte da flora e fauna do semi-árido, também está adaptada às flutuações de condutividade/salinidade que ocorrem. Em muitos rios, represas artificiais ou lagos do semi-árido a concentração salina/condutividade aumenta com a evaporação, estimulando mecanismos especiais de controle osmótico devido à maior salinidade.

A fauna de peixes
Um componente importante e fundamental da biota aquática do Brasil são os peixes. As flutuações do nível nos vários grandes rios (Amazonas e tributários, e Paraná e tributários) são uma fonte de variabilidade e fluxo gênico, entre as comunidades dos rios e dos lagos adjacentes. Migrações e isolamento durante períodos de inundação e seca, produzem mecanismos dinâmicos de alteração da estrutura e função nas comunidades com reflexo nos processos evolutivos. As muitas espécies de peixes de grandes rios, estão adaptadas a processos de variação hidrométrica e correntes em grandes rios. A fauna de peixes da biota dos ecossistemas aquáticos do Brasil é fundamentalmente uma fauna de grandes rios com poucas espécies verdadeiramente lacustres ocorrendo. Poucos mecanismos de isolamento gênico ocorrem. Os lagos do vale do Rio Doce são exemplos típicos de ecossistemas aquáticos fragmentados onde isolamento genético pode ter ocorido até certo ponto.
Por outro lado a fauna de peixes de represas é totalmente diversa, devido não só às alterações ambientais causadas pela construção da barragem, mas, principalmente pela introdução de espécies exóticas, o que complica relações alimentares e redes tróficas, relações predador-presa e interfere direta e indiretamente nos processos biológicos que ocorrem nos lagos artificiais.
Como registro importante da fauna de peixes de rios do Brasil deve-se considerar a interação de um grande número de espécies de peixes - mais de 250, com a floresta inundada. O grande número de peixes que evoluiu com a floresta tropical úmida constitui uma enorme e importante fauna com alimento diversificado proveniente de sementes e frutos que são uma importante e fundamental interação evolutiva, e um componente estratégico na rede alimentar e no uso da energia produzida pela floresta tropical úmida inundada.

Flora e fauna de reservatórios
A construção de represas produziu grandes alterações na biota de águas interiores do Brasil. As grandes alterações ocorrem principalmente com a fauna de peixes, uma vez que as espécies sul-americanas estão adaptadas a rios com correntes rápidas, migrando para a reprodução. A zona pelágica dos reservatórios é muito pouco utilizada pelos peixes. Além da alteração produzida pela construção de barragens, muitas represas foram repovoadas com espécies exóticas, tornando a rede alimentar a composição das comunidades e a exploração comercial extremamente complexas. Tentativas para o repovoamento das represas com espécies nativas estão em progresso. Áreas alagadas associadas a represas são a fonte da diversidade e aumento da biomassa de espécies de peixes, crustáceos, macrófitas, aves e mamíferos.

Impactos na biodiversidade
A biota das águas interiores está submetida a uma série de variados impactos decorrentes das atividades humanas nas diferentes bacias hidrográficas e estes são:
•Poluição, contaminação e introdução de substâncias tóxicas;
•Introdução de espécies exóticas predadoras;
•Remoção da vegetação ciliar em rios, represas e lagos;
•Construção de represas;
•Atividades excessivas de pesca;
•Aumento do material em suspensão na água devido a atividades agrícolas;
•Uso excessivo de equipamentos de recreação;
•Deterioração da margem de rios, represas e lagos;
•Remoção e destruição de áreas alagadas;
•Eutrofização excessiva;
•Alteração na flutuação do nível da água e interferência no sistema hidrológico;
•Remoção de espécies de grande importância na rede alimentar;
•Aumento de navegação e transporte;
•Desmatamento em geral e perda da vegetação inundável;
•Intensificação das atividades de mineração;
•Alterações nas condições químicas e físicas das águas (qualidade da água) - temperatura, oxigênio dissolvido, pH (por acidificação), nutrientes (por eutrofização).

Fonte: Águas Doces no Brasil - Capital Ecológico, Uso e Conservação. 2.° Edição Revisada e Ampliada. Escrituras. São Paulo - 2002. Organização e Coordenação Científica: Aldo da C. Rebouças; Benedito Braga. Capítulo 05 - Ecossistemas de Águas Interiores. J

Pegada Ecológica

A Pegada Ecológica foi criada para calcular o quanto de recursos da natureza utilizamos para sustentar nosso estilo de vida. Assim, por meio de um simples cálculo, podemos saber se nossa forma de viver está de acordo com a capacidade do planeta em oferecer, renovar seus recursos e absover os resíduos que geramos.

CALCULE A TUA PEGADA: http://www.pegadaecologica.org.br/

fonte: WWF - http://www.wwf.org.br/wwf_brasil/pegada_ecologica

Seu estilo de vida diz tudo

Qual a relação entre o seu cotidiano e o meio ambiente? Você já parou para pensar?

Água
Todos os dias você escova os dentes, toma banho, lava as mãos, faz comida, lava a louça e a roupa, utiliza a descarga. Você já pensou o quanto tudo isso consome de água por dia?
Para passar das conjecturas aos dados, verifique em sua conta o total de metros cúbicos mensais e divida esse total por 30 dias e pelo número de pessoas que moram na sua casa. Assim, você terá a sua média individual diária calculada.
Somos hoje 6 bilhões de habitantes no planeta, com um consumo médio diário de 40 litros de água por pessoa. Um europeu gasta de 140 a 200 litros por dia, um norte-americano, de 200 a 250 litros, enquanto em algumas regiões da África há somente 15 litros de água disponíveis a cada dia para cada morador.
Segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o consumo médio diário por habitante da cidade de São Paulo é de 200 litros de água, considerado altíssimo. Há grande desperdício, isto é, os paulistanos deixam uma pegada ecológica excessiva, no que se refere à água. Certamente é possível melhorar muito!

Energia elétrica
Diariamente, você faz funcionar luzes e eletrodomésticos como chuveiros, computadores, liquidifi cadores etc. Também ouve música ou notícias no rádio, assiste a programas de TV, lava e seca roupas em máquinas, usa elevadores, escadas rolantes, climatização de ambientes (ar condicionado ou aquecedores). Você já pensou em quanta Natureza é preciso “empregar” para fazer tudo isso funcionar?
No Brasil a maior parte da energia elétrica consumida é produzida por hidroelétricas, que exigem, para seu funcionamento, a construção de grandes barragens.
Assim, com o aumento de consumo e a decorrente necessidade de produzir cada vez mais energia elétrica, torna-se necessário represar mais rios e inundar mais áreas, reduzindo as florestas, impactando a vida de milhares de outros seres vivos, retirando comunidades de suas terras e alterando os climas locais e regionais como aumento das superfícies de evaporação.

Alimentação
Atualmente, muitas pessoas comem mais do que o necessário. É o que mostram os altos índices de obesidade no mundo, principalmente nas nações mais desenvolvidas. Mas comer em grande quantidade não garante uma boa saúde, pelo contrário.
A alimentação é um item muito importante da nossa qualidade de vida, mas, além disso, uma dieta natural e equilibrada é bastante favorável à preservação dos ambientes.
O consumo de alimentos orgânicos ou naturais ajuda a diminuir o uso de agrotóxicos e o equilíbrio alimentar leva a uma exploração menos irracional dos recursos do planeta, reduzindo, em muitos aspectos, nossas pegadas. Lembre-se de que não faltam alimentos no mundo e sim uma distribuição mais justa.

Consumo e descarte
Quanto mais consumimos, mais lixo produzimos. Os resíduos naturais, ou matéria orgânica, podem ser inteiramente absorvidos e reutilizados pela Natureza, mas o tipo de resíduos que nossa civilização produz nos dias de hoje, especialmente os plásticos, não podem ser eliminados da mesma forma.
Eles levam milhares de anos para se desfazer no ambiente. Você já mediu quanto você, sua família ou seu grupo de trabalho produzem de lixo por dia? A média nos grandes centros urbanos é de 1kg por pessoa. É muito lixo!
Mas você pode contribuir bastante se separar os materiais descartados. Comece separando o lixo entre seco (reciclável) e o úmido (orgânico). Você irá observar que o peso do seco é pequeno, porém seu volume é enorme.
Já o lixo úmido, ocupa menos espaço, porém é bastante pesado. Parte do lixo seco pode ser encaminhado para a reciclagem e o lixo orgânico, por sua vez, pode ser destinado à compostagem. Esta atitude pode ser difícil no início, pois é necessário envolver todos que estão à sua volta, mas se você tem vontade de fazer algo que realmente contribua com a preservação do nosso planeta, continue tentando e implante a coleta seletiva.


Transporte
Quanto você se desloca por dia? De que forma: carro, ônibus, trem, metrô, a pé ou de bicicleta? A maioria dos meios de transporte que utilizamos em nosso cotidiano utilizam combustíveis fósseis, ou seja, não renováveis.
Esta fonte energética que vem do petróleo, do carvão e do gás natural polui o ar, principalmente nos grandes centros urbanos, devido à enorme quantidade de automóveis.
Hoje em dia, a ciência e a sociedade civil têm pressionado o poder público e a iniciativa privada na busca de soluções para a poluição. Este enorme problema agrava o aquecimento global e ocasiona o aumento de doenças respiratórias.
Por isso, um transporte sustentável tem de utilizar eficazmente a energia, ou seja, transportar o máximo de carga possível gastando o mínimo de combustível.
Daí a importância de se utilizar o transporte coletivo e de se oferecer carona sempre que possível. Andar de bicicleta e fazer pequenos trechos a pé, também ajuda a reduzir sua pegada.

Pneus


Feito de compensado reciclado, câmeras de caminhão e hastes de metal, os sofás de 2 e 3 lugares são confortáveis ao sentar e ainda tem o diferencial de oferecer a possibilidade de balançar.
A criação é de Carlos Salgado, (55) 9904-1015



fonte:http://penseverdeja.blogspot.com/2009/11/arte-e-reciclagem-camera-de-pneu-vira.html

um sujeito ecológico, Isabel Carvalho

  .. O sujeito ecológico agrega uma série de traços e valores e crenças e poderia ser descrito em facetas variadas. Em sua versão política, poderia ser apresentado como sujeito heróico, vanguarda de um movimento histórico, herdeiro de tradições políticas de esquerda, mas protagonista de novo paradigma politico-existencial. Em sua versão Nova Era, é visto como alternativo integral, equilibrado, harmônico, planetário, holista. Em sua versão de gestor social, supõe-se que partilhe de uma compreensão política e técnica da crise socioambiental, sendo responsável por adotar procedimentos e instrumentos legais para enfrentá-la, por mediar conflitos e planejar ações.

O que há de comum em tudo isso que torna possível pensar em um perfil de sujeito ecológico? Uma das possíveis respostas está na postura ética de crítica à ordem social vigente que se caracteriza pela produtividade material baseada na exploração ilimitada dos bens ambientais, bem como na manutenção da desigualdade e da exclusão social e ambiental. O mundo contra a qual crítica ecológica se levanta é aquele organizado sobre a acumulação de bens materiais, no qual vale mais ter do que ser, no qual a crença na aceleração, na velocidade e na competitividade sem limites tem sido o preço da infelicidade humana, da desqualificação e do abandono de milhões de pessoas, grupos e sociedades que não satisfazem esse modelo de eficácia. A tal modelo de exploração humana corresponde um modo de apropriar-se das forças da natureza e dos ambientes de vida e explorá-los. O ecologismo nasceu criticando a aposta no progresso ilimitado tanto do ponto de vista da duração e da qualidade da existência humana quanto à permanência dos bens ambientais e da natureza em que vivemos.
O desejo de mudança e sua força utópica seguem vigentes, atraindo muito das energias e inspirações dos que hoje se identificam com o ideário ecológico. Talvez isso se vê justamente porque nos tempos atuais não há o clima revolucionário de "acreditar poder mudar o mundo" das décadas de 60/70, as quais deram origem ao ecologismo. O clima social do fim do século XX e início do XXI é outro. As utopias políticas não estão tão em alta no Ocidente, os grupos e as pessoas talvez não acreditem tanto em sua capacidade de mudar as coisas; temos mais medo do futuro. Possivelmente, há menos ousadia e mais resignação como sentimento geral na sociedade, neste momento de desenlace do "breve século XX", como o denominou o conhecido historiador inglês Hobsbawm. Afinal, em um tempo de desesperança com os sistemas políticos e institucionais, a questão ambiental é, talvez, uma das esferas da vida social que hoje mais reúne esperanças e apostas na possibilidade de mudanças tanto em termos coletivos - sociais e até planetários - quanto em termos de estilo de vida e de transformações na vida pessoal.
Assim, a existência de um sujeito ecológico põe em evidência não apenas um modo individual de ser, mas, sobretudo, a possibilidade de um mundo transformado, compatível com esse ideal. Fomenta esperanças de viver melhor, de felicidade, de justiça e bem-estar. Assim, além de servir de fonte de identificação para os ativistas e ecologistas, mobiliza sensibilidades que podem ser experenciadas pro muitos segmentos de nossa sociedade. Os educadores que passam a cultivar as idéias e sensibilidades ecológicas em sua prática educativa estão sendo portadores dos ideais do sujeito ecológico.
Contribuir para a constituição de uma atitude ecológica caracteriza a principal aspiração da Educação Ambiental. É por isso que ela traz consigo forte potencial para alimentar esse ideal de sujeito ecológico, ao mesmo tempo em que opera como importante meditação, pela qual esse ideal vai sendo transformado em experiências concretas de identificação e subjetivação de indivíduos e coletividades. Dessa maneira, a Educação ambiental está efetivamente oferecendo um ambiente de aprendizagem em seu sentido radical, a qual, muito mais do que apenas prover conteúdos e informações, gera processos de formação do sujeito humano, instituindo novos modos de ser, de compreender, de posicionar-se ante os outros e a si mesmo, enfrentando os desafios e as crises do tempo em que vivemos.
  

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Projeto de Lei que muda o Código Florestal está fora da pauta desta semana

O projeto de Lei 6424, de 2005, não será mais votado nesta quarta-feira (11 de novembro) como estava previsto após o adiamento da última semana. De relatoria do deputado Marcos Montes (DEM-MG), com os apensos PL 6.840/2006 e PL 1.207/2007, as propostas alteram o Código Florestal (Lei 4771 de 1965) permitindo flexibilidades perigosas como a recuperação de Reservas Legais com espécies exóticas, anistia para os desmatamentos realizados antes de julho de 2006 (sem obrigatoriedade de recuperação) e definição das Áreas de Preservação Permanentes (APPs) pelos poderes locais. Ainda não há previsão de quando a votação entrará na pauta, mas a sociedade precisa continuar mobilizada, protestando contra este retrocesso. Para ler mais sobre as mudanças no Código Florestal, acesse o Portal da Fundação SOS Mata Atlântica.

CNPq e MDA lançam edital voltado para a agricultura familiar

Estão abertas até o dia 2 de dezembro as inscrições para o edital nº 33/2009 do CNPq, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O objetivo é apoiar projetos de inovação tecnológica que desenvolvam ações de experimentação, validação e disponibilização de tecnologias apropriadas à agricultura familiar.
A iniciativa visa ainda apoiar propostas para a formação de Agentes de Ater em Manejo Ecológico e Conservação dos Solos e da Água, a partir de princípios sistêmicos de sustentabilidade agrícola em bases ecológicas. O intuito é qualificar os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural junto aos agricultores familiares.
Os investimentos serão da ordem de R$ 13,5 milhões a serem repassados pela Secretaria da Agricultura Familiar, do MDA. Para participar o proponente deve ter, no mínimo, o título de mestre e ter seu currículo cadastrado na Plataforma Lattes.

A íntegra do edital está disponível no link: http://www.cnpq.br/editais/ct/2009/033.htm

Fonte: Gestão C&T online - Informação e Comunicação para os Sistemas Estaduais e Municipais de C

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