segunda-feira, 7 de março de 2011

Produção eólica brasileira deve crescer cinco vezes até 2013

Postado em 01/03/2011 ás 16h04
A expectativa é de que até o ano de 2020 a produção energética a partir da força dos ventos seja responsável por pelo menos 8% da demanda nacional. l Imagem: EcoD
 
A energia eólica tem grande potencial para se desenvolver em solo brasileiro. Aos poucos os parques já saem do papel e se tornam realidade, levando o desenvolvimento sustentável a diversos estados do Brasil.
A expectativa é de que até o ano de 2020 a produção energética a partir da força dos ventos seja responsável por pelo menos 8% da demanda nacional. Os resultados ainda estão distantes disso, mas a crescente disputa no segmento mostra que esse é um mercado promissor.
Em 2013, segundo estimativas da Associação Brasileira de Energia Eólica, o Brasil deve estar produzindo cinco vezes mais do que atualmente. Para isso, o governo precisará dar atenção especial a esse setor e conseguir repetir o sucesso dos últimos leilões de energia.
Graças a essa comercialização, entre 2011 e 2012 o país receberá novos parques eólicos. Somente na Bahia existem 14 obras em andamento, que devem entrar em funcionamento ainda neste ano.
O Rio Grande do Norte é o estado que lidera atualmente esse setor e terá seu potencial expandido cada vez mais com a utilização da Usina Eólica Alegria I e a construção da Alegria II, com o dobro da capacidade da primeira, podendo abastecer até 140 mil residências.
Alguns estados brasileiros entram em uma disputa na busca pelo posto de maior produtor nacional de energia limpa. Por enquanto o líder é o Rio Grande do Sul, com o maior parque de energia eólica da América Latina, em Osório. Porém, a Renova, que é responsável pelos empreendimentos baianos, anunciou que em breve o estado terá o maior complexo eólico do Brasil com 293,6 MW. Com informações do Ambiente Energia.
Redação CicloVivo

Brasil tem destaque na quantidade de projetos de redução de CO2

Postado em 24/02/2011 ás 11h02
Os planos internos brasileiros para a redução das emissões nacionais estão relacionados, em sua maioria, ao setor energético.
 
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou na última quarta-feira (23) que o Brasil ocupa a terceira posição mundial em relação a quantidade de projetos direcionados à redução das emissões de carbono. O país se mantém atrás da China e da Índia.
A pesquisa realizada pelo Ipea apontou também para uma limitação brasileira em relação ao mercado de carbono. O estudo mostra que essa prática é aplicada somente através do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), em que os países, principalmente desenvolvidos, compram créditos de outros.
Os planos internos brasileiros para a redução das emissões nacionais estão relacionados, em sua maioria, ao setor energético. De todos os investimentos feitos aqui, 50% foi direcionado à produção de energia renovável. O maior destaque ficou por conta da cana-de-açúcar, que teve um aumento significativo em sua eficiência na produção de biocombustíveis.
Em segundo lugar vem a prática da suinocultura que é responsável por 15% do total de projetos relacionados à redução nas emissões de CO2, seguida por projetos de substituição dos combustíveis fósseis por alternativas mais limpas, com 13%.
Mesmo com os dados positivos, o Ipea alerta sobre a falta de investimentos governamentais nesse setor, que causam atraso no desenvolvimento do mercado de carbono brasileiro. O estudo mostra que faltam incentivos para novas tecnologias que tragam benefícios em longo prazo. A área considerada de grande potencial para a redução nas emissões é o cuidado com o descarte dos resíduos sólidos, já que os aterros sanitários são grandes poluidores e causadores de problemas que afetam a saúde da população. Com informações do Globo Natureza.
Redação CicloVivo

Cidade de São Paulo ganha o seu primeiro bicicletário elétrico

Postado em 24/02/2011 ás 14h51
A criação desses estacionamentos, equipados para servirem como postos de recarga, tem como objetivo incentivar o uso das bicicletas elétricas em substituição aos automóveis. l Imagem: Divulgação / General Wings
 
A cidade de São Paulo acabou de receber o seu primeiro bicicletário elétrico. A novidade já está em funcionamento e é fruto de uma parceria feita entre o shopping Iguatemi e a fabricante de bicicletas elétricas General Wings.
A estrutura, chamada de Eco Place, foi instalada no estacionamento do shopping Market Place, na zona sul da capital paulista. O bicicletário possui quatro vagas disponíveis, com tomadas para 110v e 220v. Conforme informações divulgadas pela empresa, em breve outras estruturas como esta serão instaladas nos estacionamentos de outros shoppings da rede Iguatemi.
A criação desses estacionamentos, equipados para servirem como postos de recarga, tem como objetivo incentivar o uso das bicicletas elétricas em substituição aos automóveis. Além de ser uma das soluções para o transporte nas grandes cidades, a representante da General Wings, Tânia Janeiro, explica que através do uso das bicicletas está sendo desenhada uma nova cultura. É resgatado o valor de poder circular pelas ruas sobre as duas rodas, deixando de lado o modo preconceituoso como os ciclistas costumavam ser julgados.
A tecnologia de bicicletas elétricas, que ainda está em crescimento no Brasil, transmite os conceitos de sustentabilidade, mostrando que ao deixar os carros, altamente poluidores em casa, as pessoas podem colaborar para uma melhor condição ambiental e com a sustentabilidade de maneira geral.
Tânia cita como exemplo bem sucedido no uso das bicicletas a Colômbia, que teve boa parte da sua realidade transformada graças ao incentivo do uso de bicicletas e investimento nacional feito em ciclovias. Lembrando que essa é uma realidade que ainda não existe no Brasil.
A fabricante brasileira possui representantes espalhados por diversos estados do país, mas o local que concentra a maior parte das vendas é a cidade de São Paulo. A explicação, segundo Tânia, é simples: as pessoas buscam mais agilidade, com conforto e segurança. As bicicletas proporcionam essa facilidade aos usuários, e o posto de recarga também, já que ele está instalado dentro de um shopping, para garantir segurança e eficiência. O ciclista também não precisa se preocupar com o gasto financeiro, pois a empresa garante que a recarga é muito barata e no Eco Place ela é gratuita. No posto podem ser recarregadas todos os tipos de bicicletas elétricas, basta o usuário estar portando um cadeado e o carregador da bateria.

Hamburgo, na Alemanha, é escolhida a capital verde europeia de 2011

Postado em 03/03/2011 ás 14h59
A cidade pretende reduzir 40% de suas emissões até 2020 e 80% até 2050 l Imagem: Guia TimeOut
 
A cidade alemã de Hamburgo foi escolhida a capital verde europeia de 2011. A estrutura de transportes e a meta ambiciosa de redução nas emissões de carbono foram fatores importantes que motivaram a escolha.
O condado, localizado no norte da Alemanha, pretende reduzir 40% de suas emissões até 2020 e 80% até 2050, comparado à quantidade que era emitida em 1990. Atualmente a cidade já alcançou níveis respeitáveis, com redução de 15%.
Para que essa eficiência fosse alcançada foi feito um replanejamento na estrutura dos edifícios e mudança na matriz energética nos meios de transporte. Os veículos pesados passaram a contar com motores híbridos e existe um estudo de mudança nos combustíveis dos barcos, para que as transformações sejam ainda mais efetivas ambientalmente. O governo também pretende encontrar uma maneira de usar gás natural no transporte marítimo.
O transporte público em Hamburgo é totalmente eficiente. Existe um ponto de ônibus a cada 300 metros de qualquer habitante. A cidade utiliza dois ônibus híbridos e outros oito estão em fase de testes. Outro coletivo de destaque é o S-Bahn, espécie de trem elétrico alemão, que tem como fonte energética a hidroenergia.
A cidade também é exemplo na preservação das áreas verdes, que ocupam 28% de seu território. As terras cultivadas, parques e áreas verdes públicas compõem 41% da área municipal, que possui 240 mil árvores. Todos esses fatores colaboram para que a qualidade do ar seja considerada muito boa.
O local é um alvo bastante escolhido por cientistas e pesquisadores para os estudos climáticos. A Universidade de Hamburgo abriga atualmente mais de 450 cientistas no Centro de Ciências Marinhas e Atmosféricas, que também é conhecido como campus do clima.
Redação CicloVivo

BNDES coopera para o desenvolvimento da energia eólica no Brasil

Postado em 04/03/2011 ás 12h07
Atualmente o Brasil conta com 51 parques eólicos em funcionamento e 18 outros projetos em fase de construção. (Imagem:gtz.de)
O desenvolvimento da energia eólica em território nacional já pode contar com um financiamento de R$ 790,3 milhões de reais, liberados recentemente pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES).
A verba disponibilizada pelo banco estatal será utilizada para a construção de nove parques de geração de energia eólica. Somente o estado do Ceará receberá oito dessas estruturas, com capacidade para gerar até 211,5 megawatts. A outra fazenda será construída no Rio Grande do Sul, com potência instalada de 70 MW.
Os investimentos em energia eólica não param por aí. Segundo o banco, existem outros 51 contratos de financiamentos diretos e indiretos, que somam R$ 4,1 bilhões em investimentos. Outros pedidos estão em processo de análise, para que o BNDES decida sobre a liberação de mais R$ 3,3 bilhões em créditos.
O apoio do BNDES é de extrema importância par ao desenvolvimento da energia eólica no Brasil. Atualmente o país conta com 51 parques eólicos em funcionamento, produzindo 937 MW, 18 outros projetos estão em fase de construção e devem iniciar suas operações ainda neste ano.
Além do benefício ambiental, que a substituição dos combustíveis fósseis por fontes renováveis traz, os projetos são responsáveis pelo desenvolvimento social das áreas em que estão construídos. Nos oito novos projetos que serão construídos no nordeste a expectativa é de que sejam gerados 1,2 mil empregos, durante a fase de construção. No Rio Grande do Sul, deverão surgir diretamente novos 535 empregos. Com informações da Agência Estado.
Redação CicloVivo

Primeira escola de garrafas PET é construída na Ásia

Postado em 28/12/2010 ás 11h46
A escola foi construída com milhares de garrafas de 1,5 e 2 litros de refrigerante e água. (Imagens:Kristel Gonzales)
 
Construída em San Pablo, nas Filipinas,  a escola feita com garrafas plásticas descartadas é a primeira deste tipo na Ásia. O projeto foi concebido por Illac Diaz, juntamente com a MyShelter Foundation (Fundação Meu Abrigo).
Quando Diaz percebeu a falta de escolas em pequenas províncias das Filipinas, pensou em uma maneira de resolver isso e criou o Bottle School Project (Projeto de Escolas de Garrafa). O objetivo do projeto é conscientizar a população sobre a importância da construção de novas escolas, além de dar novo uso a um material com descarte considerado problemático nos dias de hoje.
“É muito gratificante porque o que costumava ser um problema, hoje é considerado uma nova solução”comenta Diaz sobre o uso de garrafas na construção.
Illac Diaz já é conhecido mundialmente por seus projetos sociais inovadores. Em 2008, Diaz foi nomeado como “Jovem Líder Global” pelo Fórum Mundial Econômico em Genebra, na Suíça.
A escola foi construída com milhares de garrafas de 1,5 e 2 litros de refrigerante e água. As garrafas PET foram preenchidas com adobe líquido, que é constituído basicamente de terra crua, água, palha ou fibras naturais. A combinação, que é relativamente barata, chega a ser três vezes mais forte que o concreto.
Em Junho, a Fundação MyShelter organizou uma corrida para coletar as garrafas PET, a campanha foi considerada um sucesso. A escola foi construída com a ajuda de dezenas de voluntários. O terreno foi doado pelo governo local de San Plabo.
A escola é apenas a primeira de muitas, já que Diaz pretende continuar com seu projeto e disseminar a ideia para outros países.

fonte:  http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/1724/primeira_escola_de_garrafas_pet_e_construida_na_asia/

Rio de Janeiro ganha primeira escola pública sustentável do país

Postado em 07/03/2011 ás 08h30
Colégio Estadual Erich Walter (Imagem:Divulgação)
 
Localizado em Santa Cruz, zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, o Colégio Estadual Erich Walter foi escolhido para ser o primeiro de outros 40 possíveis projetos de escolas verde no país. A obra é uma iniciativa do SEEDUC do Rio de Janeiro (Secretaria de Estado de Educação), em parceria com a empresa ThyssenKrup CSA.
A arquiteta responsável pela certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) da obra, Luiza Junqueira, diz que "esta não é  apenas a primeira escola a buscar a certificação LEED no país (registrada oficialmente como LEED Schools), é a primeira escola pública no mundo a tomar esta iniciativa".
A escola tem como foco principal a formação técnica profissionalizante e o ensino médio. O projeto possui 3.700 m² e custou de 11 milhões de reais, financiados pela ThyssenKrup CSA. "Um projeto certificado LEED normalmente já sai mais caro em função da qualidade das instalações e outras considerações que normalmente não são considerados em um projeto comum", aponta Luiza.
Além do custo mais elevado o desafio em construir um colégio sustentável é superior a qualquer outra obra. "O LEED Schools têm pré-requisitos específicos que não são considerados em outras certificações, como a apresentação de um relatório ambiental da qualidade do solo e a especificação de forros acústicos em todas as áreas de core-learning, questões estas que normalmente não são consideradas nem em escolas particulares de alto padrão", adiciona.
A escola contará com a instalação de bicicletários, vagas especiais para veículos de baixa emissão, aumento de áreas verdes e pavimentação permeável, telhado verde (com acesso à visitação), reaproveitamento das quadras existentes (antigamente o local funcionava como uma praça pública), reaproveitamento de materiais de pavimentação, área para reciclagem, reaproveitamento de água de chuva, metais de baixo consumo de água e válvulas de duplo acionamento, revestimentos com baixos índices de compostos orgânicos voláteis, forros acústicos, toda iluminação em lâmpadas LED, equipamentos de ar condicionado eficientes e painéis solares para aquecimento de água. "Além disso, o time pedagógico já vem trabalhando fortemente para fazer da escola uma ferramenta de ensino e conscientização de práticas sustentáveis", declarou.
Inicialmente o projeto modelo estava focado apenas em formar profissionais para trabalhar na própria Thyssen. A ideia da certificação nasceu posteriormente por iniciativa dos funcionários da secretaria da escola, que apresentaram a ideia à Thyssen. As obras estão em fase de acabamento no prédio principal e as áreas externas, como as quadras e piscinas, serão entregues no próximo semestre.

Com “carnaval sustentável”, São Luiz do Paraitinga busca preservação

Uma cidade que me orgulha de ser brasileira..... exemplo de superação após uma grande enchente

Postado em 07/03/2011 ás 08h00
São Luiz do Paraitinga volta a receber foliões no Carnaval 2011 (Imagem: VNews / G1)
 
Um dos mais conhecidos do estado de São Paulo - passou por modificações neste ano para se tornar mais sustentável. A festa mudou de local e foi redimensionada para que não ameaçasse os prédios do centro histórico parcialmente destruídos por uma enchente no ano passado.
Neste ano, o carnaval foi levado para uma praça ao lado da rodoviária, onde foram montados o palco e quiosques e instalados dezenas de banheiros químicos.
O público da festa também foi reduzido para facilitar a segurança das pessoas e do patrimônio arquitetônico da cidade. Tradicionalmente, cerca de 50 mil turistas participavam dos quatro dias de folia em São Luiz do Paraitinga, a 182 quilômetros (km) de São Paulo. Isso é quase cinco vezes o número de habitantes do município. Já neste ano, são esperados na cidade 10 mil foliões.
“A proposta é fazer um carnaval sustentável, compatível com uma cidade que está em reconstrução”, disse a assessora de Planejamento de São Luiz do Paraitinga, Cristiane Bittencourt, uma das responsáveis pela revitalização da cidade após a enchente de 2010.
Segundo ela, neste ano a chuva, mesmo indesejada, acabou ajudando a reduzir o número de foliões na cidade. Nesta semana, o nível do Rio Paraitinga subiu novamente, encobriu ruas e acabou assustando alguns turistas que planejavam passar o carnaval em São Luiz.
No entanto, nem a chuva nem as mudanças diminuíram a animação dos foliões que compareceram ao retorno do carnaval luizense. No último sábado (5), segundo dia da festa, milhares de pessoas lotaram à avenida em frente à rodoviária, que faz parte do novo percurso dos blocos da cidade.
“Para mim, o carnaval está até melhor assim”, afirmou a atriz Francine Lobato. “Não tem tanta falta de respeito quanto tinha antes.”
Nas ruas do centro histórico, o cenário é de desolação para os visitantes que frequentam há anos o carnaval de Paraitinga. “Dá um dó olhar para estes casarões históricos todos destruídos. Este ano está fraco o público. Só quem vinha para cá sempre voltou neste ano de novo. Muita gente nem sabe que tem carnaval”, afirmou o estudante Sérgio Caninello, de 24 anos.
A prefeita de São Luiz do Paraitinga, Ana Lúcia Bilard, disse hoje que espera que no ano que vem, após as obras de revitalização dos prédios da cidade, o carnaval volte ao centro histórico. O projeto dela, porém, é manter a festa com menos pessoas para garantir a preservação do município.
O carnaval de São Luiz do Paraitinga deste anoestá sendo definido pelo público como “uma festa de família"- “Me lembro do carnaval de Paraitinga há 25 anos, quando eu encontrava alguém caído bêbado na sarjeta, sabia quem ele era e levava-o até a sua casa. Agora está assim de novo. Todo mundo se conhece, se cumprimenta. Um carnaval de família”, disse ao G1 o comerciante Carlos Alberto de Andrade, de 44 anos, que nasceu na cidade e perdeu a casa na inundação do ano passado.
Comerciantes reclamam de pouca procura
Quem não gostou do “carnaval familiar” de 2011 foram os comerciantes, que reclamam que a prefeitura limitou a divulgação do primeiro carnaval após a enchente para impedir a invasão dos turistas e não atrapalhar a reconstrução. Isso porque, nos bares e restaurantes, havia cadeiras vazias e pouca procura.
“Moro há 65 anos em Paraitinga e nunca vi um carnaval tão fraco. A preocupação da prefeitura é com a segurança da estrutura da cidade, mas deixa de lado o turismo, que não lucra com o pouco público da festa”, reclamava Santo Lobo, proprietário de um bar no centro histórico.
Entre as medidas tomadas pela prefeitura está a criação de um pedágio na entrada de Paraitinga que limita a 1.500 o número de carros que entram na festa. Quem fica de fora tem que entrar a pé. A assessoria de imprensa da prefeitura diz que as medidas são para que não haja uma invasão de turistas à cidade em um momento delicado de reconstrução.
Fonte: Agência Brasil e G1

Australiano cria temporizador para controlar a duração do banho

Postado em 07/03/2011 ás 09h50
Projetado para lidar com o problema da falta de água. O temporizador controla a quantidade de tempo que uma pessoa passa no chuveiro, cortando o fluxo de água quando um determinado período de tempo decorre. (Imagem:Divulgação)
 
A água doce é um recurso cada vez mais precioso e países como a Austrália estão caminhando para a escassez. Isto levou o governo e o público a um desejo crescente de redução no consumo. Por isso, o  australiano David Sharples, estudante de designer, foi convidado a criar um método eficiente para reduzir a duração do banho de uma pessoa. 
Para conseguir isso, ele projetou um temporizador de chuveiro mecânico e ajustável, que é capaz de reduzir o consumo de água, controlando a quantidade de tempo que uma pessoa passa no chuveiro. O equipamento corta o fluxo de água quando o período estabelecido chega ao seu limite. 
A invenção foi desenvolvida para uma competição conhecida como Australian Design Award. Quando Sharples foi questionado sobre a eficiência dos produtos, ele apenas respondeu “o produto é de uso simples e ambientalmente correto. Projetado para ajudar a lidar com este grande problema nacional que está por afetar a viabilidade da Austrália como uma área adequada para a habitação humana”. Usando este timer, o usuário pode controlar a duração do banho, ajudando a economizar água gastando apenas o tempo suficiente para tomar a ducha. 
O dispositivo foi projetado com a sustentabilidade em mente. O temporizador opera 100% mecanicamente, por isso não requer pilhas descartáveis para funcionar, poupando o meio ambiente de mais resíduos não biodegradáveis e toxinas. O timer é moldado a partir de um polipropileno homopolímero natural. Este material foi escolhido porque é reciclável e forte o suficiente para resistir ao impacto caso caia em um piso de ladrilho e também para resistir à pressão e ao calor gerado por um chuveiro quente. Isto também tem a vantagem de dar ao temporizador uma vida útil de pelo menos dez anos, ou seja, o fabricante não vai precisar fabricar muitos temporizadores ao mesmo tempo, reduzindo a quantidade de subprodutos gerados durante a produção, fabricação e material, que serão lançados no meio ambiente. Partes do timer são conectados por uma série de parafusos e encaixes. Isso serve para que, no final da vida útil do produto, as peças do temporizador do chuveiro possam ser removidas para serem recicladas ou reutilizadas em uma nova geração do produto, em vez de ter de comprar ou fazer novas peças. 
Este produto é seguro para uso em um ambiente de banho. Como o temporizador opera mecanicamente, não existe possibilidade de um mau funcionamento elétrico, se exposto à água. Além disso, as bordas exteriores têm circunferência de 0,5 milímetros sobre eles, para evitar lesões. Os gráficos de controle consistem em linhas de indicador simples e de grande porte. Os números em negrito são inequívocos e facilmente identificáveis para aqueles com baixa visão, evitando erros do utilizador.
O temporizador harmoniza com o banheiro do usuário. O formato cilíndrico, as bordas arredondadas e a coloração branca são encontrados em muitos aspectos de produtos de banho. A limpeza do dispositivo também é fácil; pode ser limpo com um pano úmido sem necessidade da utilização de produtos químicos ajudando ainda mais o meio ambiente. 
Redação CicloVivo

Especialistas debatem metas e gastos para redução nas emissões brasileiras

Postado em 23/02/2011 ás 10h40
Para os transportes, a solução apresentada na discussão sobre o estudo foi a ampliação das malhas ferroviárias. l Foto: Márcio Rogério / Campos Online
Para que o Brasil alcance resultados expressivos na redução das emissões dos gases de efeito estufa o país deverá investir quase 700 bilhões de reais. A estimativa foi apresentada no Estudo de Baixo Carbono para o Brasil, em junho de 2010 e se tornou alvo de discussões entre especialistas na última segunda-feira (21).
A pesquisa, iniciada em 2007, foi feita pelo Banco Mundial, parceria com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e universidades públicas. O estudo analisou diferentes cenários para que chegasse à estimativa de valor apresentada. A quantia específica de R$ 665,5 bilhões inclui investimentos realizados em quatro áreas responsáveis pela poluição do ar: solo, resíduos, energia e transporte. As mudanças em cada uma das áreas deveriam ser feitas nos próximos anos vinte anos, para que o alvo de redução seja alcançado até 2030.
A área que merece maior atenção e que necessita de mais mudanças, segundo o estudo, é o cuidado com a terra. Atualmente, o desmatamento, a agricultura e a pecuária representam 75% das emissões nacionais de CO2. Se for instituída uma nova dinâmica para redução do desmatamento, o Brasil conseguiria reduzir 68% das emissões dentro do prazo estabelecido.
Ao contrário de outros países, os setores de transporte e energia brasileiros não são os maiores poluidores nacionais. Isto ocorre porque grande parte da matriz energética utilizada aqui é proveniente de fontes renováveis como os biocombustíveis e as hidrelétricas.
Os gastos calculados pelos especialistas incluem novas tecnologias para as quatro áreas analisadas. Algumas possuem soluções mais práticas, como o transporte, e outras ainda são desafios para o país, como a terra. A pecuária coloca o Brasil como um dos maiores emissores mundiais de gás metano, que chega a ser até 72 vezes mais poluidor que o CO2, segundo pesquisas realizadas pela Universidade Cornell, nos Estados Unidos.
Para os transportes, a solução apresentada na discussão sobre o estudo foi a ampliação das malhas ferroviárias. O setor de energia teve como solução o investimento nas fontes limpas e renováveis, principalmente a energia eólica, obtida a partir da força dos ventos.
Além do desafio de desenvolver nos projetos e tecnologias, o Brasil também precisa estudar a fonte desse grande investimento. O especialista Christophe de Gouvello, do Banco Mundial, explicou que o dinheiro poderia ser proveniente de negociações internacionais ou o país poderia buscar apoio na ONU, através do fundo que destinará anualmente US$ 100 bilhões para tecnologias limpas. Com informações da Folha e da Embrapa.

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