domingo, 13 de fevereiro de 2011

Isopor reciclado vira matéria-prima para o plástico

26 de janeiro de 2011 | 0h 00 -- O Estado de S.Paulo
 
O Brasil produziu cerca de 66,7 mil toneladas de isopor comum (EPS) em 2009. A reciclagem do material ainda é tímida, mas cresce na indústria. Em 2007, a Termotécnica, de Joinville (SC), que fabrica 35% do isopor brasileiro, reciclou 40 toneladas por mês do material. Ano passado, o número subiu para 400 toneladas mensais - um aumento de 900%. O isopor reciclado se transforma em material para a fabricação de plástico. Confira o passo a passo do processo.

1. Coleta  
A Termotécnica tem 260 pontos de coleta espalhados no País, para consumidores e varejistas. O transporte do material coletado é a etapa que mais dá trabalho, porque o poliestireno expandido (nome técnico do isopor) é leve e volumoso. Pouco material ocupa muito espaço nos caminhões.

2. Limpeza
Devem ser retirados adesivos, plásticos, papéis e outras "sujeiras" que vêm junto com as embalagens e utensílios de isopor descartados. Só 46% da produção brasileira pode ser reciclada: os outros 54% vão para a construção civil, em lajes e sistemas de isolamento.

3. Derretimento
   Isopor é 98% gás e 2% resina plástica de poliestireno. Nesta etapa, o material é quebrado em pedaços menores, desgaseificado e derretido em uma máquina. O produto final é convertido em matéria-prima para a fabricação de plástico e em seguida vendido para outras indústrias.

4. Mil possibilidades 
De molduras a solas de chinelo, o poliestireno resultante da reciclagem do isopor serve para diversos setores que usam o plástico. Existe a possibilidade de fabricar o próprio isopor reciclado, mas não em larga escala, pois o custo do processo é alto.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110126/not_imp671180,0.php

Lixo é insumo energético

qui, 07/10/10 -por Marina Saraiva | - cidades e soluções
 

A recém-aprovada Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê a incineração do lixo para a geração de energia no Brasil. Mas é preciso buscar as melhores tecnologias, que minimizem os riscos ambientais.
Entrevistamos um dos maiores especialistas do mundo em térmicas a lixo, o pesquisador da COPPE-UFRJ, Sérgio Guerreiro, que mostra onde as usinas de biomassa a partir dos resíduos sólidos estão dando certo. No site do WTERT Brasil – o Conselho de Pesquisa em Tecnologia de Geração de Energia a Partir de Resíduos – você encontra notícias e publicações de pesquisadores brasileiros e de todo o mundo sobre o aproveitamento energético dos resíduos sólidos.
Em Unaí, no noroeste de Minas Gerais, fomos conhecer o projeto Natureza Limpa, uma tecnologia brasileira de carbonização dos resíduos promete acabar com o antigo lixão da cidade, gerando emprego e renda.

http://globonews.globo.com/platb/cidadesesolucoes/category/energia/

Reduzindo o impacto ambiental das embalagens

qui, 16/12/10 -por Marina Saraiva | cidades e soluções

 

Veja o vídeo do programa: 80% das embalagens de agrotóxicos utilizadas no Brasil são recolhidas após o uso e recebem destino adequado, graças ao Inpev – Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias. E os produtores de garrafas PET começam a buscar alternativas ao petróleo: as plantbottles, ou garrafas-planta, produzidas com etanol de cana-de-açúcar em 30% de sua composição.

http://globonews.globo.com/platb/cidadesesolucoes/2010/12/16/reduzindo-o-impacto-ambiental-das-embalagens/

Matéria não existe, tudo é energia

O título deste artigo diz uma obviedade para quem entendeu minimamente a teoria da relatividade de Einstein pela qual se afirma ser matéria e energia equivalentes. Matéria é energia altamente condensada que pode ser liberada como o mostrou, lamentavelmente, a bomba atômica.
O caminho da ciência percorreu, mais ou menos, o seguinte percurso: da matéria chegou ao átomo, do átomo, às partículas subatômicas, das partículas subatômicas, aos “pacotes de onda” energética, dos pacotes de onda, às supercordas vibratórias, em 11 dimensões ou mais, representadas como música e cor.
Assim um elétron vibra mais ou menos quinhentos trilhões de vezes por segundo. Vibração produz som e cor. O universo seria, pois, uma sinfonia de sons e cores. Das supercordas chegou-se, por fim, à energia de fundo, ao vácuo quântico.
Neste contexto, sempre lembro de uma frase dita por W.Heisenberg, um dos pais da mecânica quântica, num semestre que deu na Universidade de Munique em 1968, que me foi dado seguir e que ainda me soa aos ouvidos : “O universo não é feito por coisas mas por redes de energia vibracional, emergindo de algo ainda mais profundo e sutil”. Portanto, a matéria perdeu seu foco central em favor da energia que se organiza em campos e redes.
Que é esse”algo mais profundo e sutil” de onde tudo emerge?
Os físicos quânticos e astrofísicos chamaram de “energia de fundo” ou “vácuo quântico”, expressão inadequada porque diz o contrário do que a palavra “vazio” significa.
O vácuo representa a plenitude de todas as possíveis energias e suas eventuais densificações nos seres. Dai se preferir hoje a expressão pregnant void “o vácuo prenhe” ou a“fonte originária de todo o ser”
Não é algo que possa ser representado nas categorias convencionais de espaço-tempo, pois é algo anterior a tudo o que existe, anterior ao espaço-tempo e às quatro energias fundamentais, a gravitacional, a eletromagnética, a nuclear fraca e forte.
Astrofísicos imaginam-no como uma espécie de vasto oceano, sem margens, ilimitado, inefável, indescritível e misterioso no qual, como num útero infinito, estão hospedadas todas as possibilidades e virtualidades de ser.
De lá emergiu, sem que possamos saber porquê e como, aquele pontozinho extremamente prenhe de energia, inimaginavelmente quente que depois explodiu (big bang) dando origem ao nosso universo.
Nada impede que daquela energia de fundo tenham surgido outros pontos, gestando também outras singularidades e outros universos paralelos ou em outra dimensão.
Com o surgimento do universo, irrompeu simultaneamente o espaço-tempo.
O tempo é o movimento da flutuação das energias e da expansão da matéria. O espaço não é o vazio estático dentro do qual tudo acontece mas aquele processo continuamente aberto que permite as redes de energia e os seres se manifestarem.
A estabilidade da matéria pressupõe a presença de uma poderosíssima energia subjacente que a mantém neste estado.
Na verdade, nós percebemos a matéria como algo sólido porque as vibrações da energia são tão rápidas que não alcançamos percebê-las com os sentidos corporais. Mas para isso nos ajuda a física quântica, exatamente porque se ocupa das partículas e das redes de energia, que nos rasgam esta visão diferente da realidade.
A energia é e está em tudo. Sem energia nada poderia subsistir. Como seres conscientes e espirituais, somos uma realização complexíssima, sutil e extremamente interativa de energia.
Que é essa energia de fundo que se manifesta sob tantas formas?
Não há nenhuma teoria científica que a defina. De mais a mais, precisamos da energia para definir a energia. Não há como escapar desta redundância, notada já por Max Planck.
Esta Energia talvez constitua a melhor metáfora daquilo que significa Deus, cujos nomes variam, mas que sinalizam sempre a mesma Energia subjacente.
Já o Tao Te Ching (§ 4) dizia o mesmo do Tao: ”o Tao é um vazio em turbilhão, sempre em ação e inexaurível. É um abismo insondável, origem de todas as coisas e unifica o mundo”.
A singularidade do ser humano é poder entrar em contacto consciente com esta Energia. Ele pode invocá-la,acolhê-la e percebê-la na forma de vida, de irradiação e de entusiasmo.
Leonardo Boff com Mark Hathaway é autor de The Tao of Liberation. N.York(2010)
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2010/09/27/materia-nao-existe-tudo-energia-324457.asp

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a energia das hidrelétricas predomina e responde por 68,53% da potência instalada

Notícias / energia - 11/02/2011 - revista galileu

Da Agência Brasil
A capacidade de geração de energia no país aumentou 5,7% em 2010, em comparação com 2009. Nos últimos dez anos, o acréscimo foi de 50,1%. No ano passado, o Brasil produziu 112,3 mil megawatts (MW) de energia, provenientes de 2.336 usinas hidrelétricas, termelétricas, eólicas e nucleares.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a energia das hidrelétricas predomina e responde por 68,53% da potência instalada, seguida das termelétricas, com 25,65%, e das pequenas centrais hidrelétricas, com 3,05%. Também fazem parte da matriz energética brasileira as duas usinas nucleares de Angra dos Reis, que correspondem a 1,79% da potência, as usinas eólicas, com 0,82%, e as centrais geradoras, com 0,17%.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Celebrating Forests for People - 2011, ano Internacional das Florestas

Welcome to the International Year of Forests, 2011 (Forests 2011) Web site, a global platform to celebrate people’s action to sustainably manage the world’s forests. The United Nations General Assembly declared 2011 as the International Year of Forests to raise awareness on sustainable management, conservation and sustainable development of all types of forests.
Here, you will find information regarding events being organised throughout the International Year as well as interactive web tools and resources to promote dialogue on forests. Tell us how you plan to celebrate “forests for people” during 2011, so that we may showcase your stories and initiatives through this website:

http://www.un.org/en/events/iyof2011/

Calendario ambiental

http://www.sermelhor.com/calendarioambiental/


atenção :  considerar o dia 3 de maio como dia do pau brasil e não 7 de dez.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

belo monte - Entrevista com a socióloga e professora da PUC-SP, Marijane Lisboa

Entrevista com a socióloga e professora da PUC-SP, Marijane Lisboa, sobre os grandes projetos de hidroelétricas na Amazônia. Lisboa, uma das fundadoras do Greenpeace no Brasil, é atualmente relatora de meio ambiente da Plataforma Brasileira de Direitos Humanos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais.

http://www.youtube.com/watch?v=LhOqJ_aS1pM&feature=player_embedded

educação

"No  futebol, o Brasil ficou entre os 8 melhores do  mundo e todos estão tristes. 
 Na  educação é o 85º e ninguém  reclama..."

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Carbono Azul, o potencial escondido no fundo do mar

Ecossistemas marinhos são peça-chave no combate as mudanças climáticas
Cancun, México, 03 de dezembro de 2010

Depósitos de carbono ao longo das áreas costeiras em todo o globo, incluindo manguezais, bancos de gramas marinhas e marismas (que são terrenos lamosos ou alagadiços à beira do mar), vêm armazenando enormes quantidades de carbono durante séculos. E esses depósitos podem fornecer uma ferramenta imediata e de baixo custo para conter os impactos das mudanças climáticas, anunciou a Conservação Internacional (CI) esta semana, durante uma apresentação sobre o tema em Cancún, onde acontece a  16ª Conferência das Partes (COP-16) da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC).
O evento, "Carbono Azul: valorando a mitigação de CO2 pelos ecossistemas marinhos costeiros”, organizado pela Conservação Internacional, em parceria com a União Mundial para a Conservação da Natureza (IUCN, da sigla em inglês), trouxe a seguinte questão: estamos perdendo nossas principais reservas de carbono ao longo das zonas litorâneas?
Segundo os cientistas que apresentaram a pesquisa, a resposta é enfática: ‘sim!’.
Apelidados de "carbono azul" por sua habilidade de sequestrar e armazenar enormes quantidades de carbono, os ecossistemas marinhos costeiros apresentam grande potencial de mitigação do clima, se forem valorados e bem manejados. Segundo os cientistas, os depósitos totais de carbono por quilômetro quadrado nesses sistemas costeiros podem ser até cinco vezes maior que o carbono armazenado nas florestas tropicais. Isso é resultado da sua capacidade de sequestrar carbono em taxas até 50 vezes superiores às das florestas tropicais.
"O que temos visto é que esses três ecossistemas - manguezais, bancos de gramas marinhas e marismas - são incrivelmente eficientes em armazenar carbono no sedimento abaixo do solo por séculos a fio", afirma Emily Pidgeon, diretora do Programa Marinho de Mudanças Climáticas da Conservação Internacional. "Para nós é tão natural que os oceanos devam ser parte da solução da mudança climática, que chega a ser até surpreendente que eles não tenham sido considerados até hoje", confessa Emily.
De acordo com a análise científica, os ecossistemas costeiros estão sofrendo perdas no mundo todo, em um ritmo alarmante, sendo que aproximadamente 2% estão sendo removidos ou degradados por ano. Outras conclusões importantes do estudo sobre a degradação dos ecossistemas marinhos costeiros foram:
• 29% dos bancos de gramas marinhas do mundo foram perdidos ou degradados
• 35% dos manguezais do planeta foram perdidos ou degradados
• 35 mil km2 de manguezais foram removidos ao redor do mundo entre 1980 e 2005, o que equivale a uma área do tamanho de Taiwan.
"A perda dos manguezais é como um golpe duplo para o nosso planeta: primeiro, porque resulta numa rápida emissão dos estoques de carbono que, em muitos casos são resultado de séculos de depósitos combinada com a perda de oportunidade de futuros sequestros de carbono por essas áreas e, em segundo , porque destrói os habitats que são críticos para a as atividades de pesca em todo o mundo ", analisa Pidgeon.
Também foi anunciado na apresentação o lançamento de um novo consórcio internacional de cientistas liderado pela CI, chamando de Iniciativa do Carbono Azul (Blue Carbon Iniciative, em inglês), cujos membros incluem, além da CI, a IUCN, o Centro de Monitoramento da Conservação do Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (UNEP-WCMC), a Comissão Intergovernamental Oceanográfica (da Unesco), e a Restoring America´s Estuaries.
"Nós nos reunimos para estudar as possibilidades de mitigação e do valor econômico dos ecossistemas marinhos costeiros, porque essas áreas nos oferecem uma das poucas opções de baixo custo para remover o dióxido de carbono da atmosfera, de forma efetiva e imediata," explica a diretora.
Durante os próximos 2 a 4 anos, a Iniciativa Carbono Azul tem como objetivo orientar e desenvolver:
• Práticas de manejo em áreas costeiras que conservem os estoques de carbono
• Políticas que vão do âmbito local ao nacional que enfatizem a importância dos sistemas costeiros para a mitigação das mudanças climáticas
• Mecanismos de incentivo e de pagamento de carbono que valorem o carbono armazenado e sequestrado pelos ecossistemas costeiros,
• Uma rede de projetos demonstrativos, sobretudo nos ecossistemas costeiros da Indonésia, Filipinas e do Pacífico Tropical Oriental,
• Ferramentas de comunicação e de capacitação para o manejo do carbono costeiro, além de incentivos.
"É importante que a comunidade internacional comece a reconhecer o potencial valor desses ecossistemas costeiros e ofereça incentivos para a sua conservação e restauração", aponta Rebecca Chacko, diretora de Política Climática da Conservação Internacional, durante as negociações do Painel de Mudanças Climáticas que acontece em Cancun. "A partir do momento em que compreendermos o papel que esses ecossistemas desempenham na mitigação das mudanças climáticas, poderemos até sermos capazes de desenvolver um mecanismo internacional que possa contribuir para sua proteção e restauração”, completa Rebecca.
Um evento paralelo dentro da COP-16, a apresentação também  revelou os destaques de um relatório inédito do Banco Mundial sobre o carbono costeiro, que tem lançamento previsto para o início do próximo ano .
"A ciência já está disponível, mas até agora não aconteceu nenhuma atividade coordenada para consolidar esse conhecimento e transformar em política ", avalia Stephen Crooks,  autor do relatório e consultor da Restoring America´s Estuaries. "Nossa mensagem é clara: a conservação é uma alta prioridade se você quiser manter séculos de carbono estocado no solo - e não simplesmente liberá-lo no ar”, conclui o cientista.
Imagens e o PDF do artigo estão disponíveis na Conservação Internacional mediante solicitação.
Para mais informações, contate:
Conservação Internacional
Assessoria de Imprensa  - Cancun
Kim McCabe, tel: +1 202-203-9927, email: kmccabe@conservation.org  
Katrin Olson, tel +1 (202) 549-3953, email: kolson@conservation.org
Assessoria de Imprensa – EUA: Patricia Malentaqui , tel: +1 703 341 2471; cel: +1 571 225-8345; email: p.malentaqui@conservation.org
Assessoria de Imprensa – Brasil: Fernando Cardoso,  tel  (91) 3225-3848 / 3225-3707; cel: (91) 8135-6644; email: f.cardoso@consercavao.org

CONSERVAÇÃO INTERNACIONAL
A Conservação Internacional (CI) é uma organização privada, sem fins lucrativos, fundada em 1987 com o objetivo de promover o bem-estar humano fortalecendo a sociedade no cuidado responsável e sustentável para com a natureza – nossa biodiversidade global -, amparada em uma base sólida de ciência, parcerias e experiências de campo. Como uma organização não governamental (ONG) global, a CI atua em mais de 40 países, distribuídos por quatro continentes. Em 1988, iniciou seus primeiros projetos no Brasil e, em 1990, se estabeleceu como uma ONG nacional. Está abrindo nova sede no Rio de Janeiro e possui escritórios em Belo Horizonte-MG, Brasília-DF e Belém-PA, além de unidades avançadas em Campo Grande-MS e Caravelas-BA. Para mais informações sobre a CI, visite www.conservacao.orgwww.conservation.org

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