Feito de compensado reciclado, câmeras de caminhão e hastes de metal, os sofás de 2 e 3 lugares são confortáveis ao sentar e ainda tem o diferencial de oferecer a possibilidade de balançar.
A criação é de Carlos Salgado, (55) 9904-1015
fonte:http://penseverdeja.blogspot.com/2009/11/arte-e-reciclagem-camera-de-pneu-vira.html
Este lindo Planeta Azul, nossa querida GAIA, é possuidora de uma força e beleza tão intensa e abrangente que é impossível não sentirmos UNO com TODOS.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
um sujeito ecológico, Isabel Carvalho
.. O sujeito ecológico agrega uma série de traços e valores e crenças e poderia ser descrito em facetas variadas. Em sua versão política, poderia ser apresentado como sujeito heróico, vanguarda de um movimento histórico, herdeiro de tradições políticas de esquerda, mas protagonista de novo paradigma politico-existencial. Em sua versão Nova Era, é visto como alternativo integral, equilibrado, harmônico, planetário, holista. Em sua versão de gestor social, supõe-se que partilhe de uma compreensão política e técnica da crise socioambiental, sendo responsável por adotar procedimentos e instrumentos legais para enfrentá-la, por mediar conflitos e planejar ações.
O que há de comum em tudo isso que torna possível pensar em um perfil de sujeito ecológico? Uma das possíveis respostas está na postura ética de crítica à ordem social vigente que se caracteriza pela produtividade material baseada na exploração ilimitada dos bens ambientais, bem como na manutenção da desigualdade e da exclusão social e ambiental. O mundo contra a qual crítica ecológica se levanta é aquele organizado sobre a acumulação de bens materiais, no qual vale mais ter do que ser, no qual a crença na aceleração, na velocidade e na competitividade sem limites tem sido o preço da infelicidade humana, da desqualificação e do abandono de milhões de pessoas, grupos e sociedades que não satisfazem esse modelo de eficácia. A tal modelo de exploração humana corresponde um modo de apropriar-se das forças da natureza e dos ambientes de vida e explorá-los. O ecologismo nasceu criticando a aposta no progresso ilimitado tanto do ponto de vista da duração e da qualidade da existência humana quanto à permanência dos bens ambientais e da natureza em que vivemos.
O desejo de mudança e sua força utópica seguem vigentes, atraindo muito das energias e inspirações dos que hoje se identificam com o ideário ecológico. Talvez isso se vê justamente porque nos tempos atuais não há o clima revolucionário de "acreditar poder mudar o mundo" das décadas de 60/70, as quais deram origem ao ecologismo. O clima social do fim do século XX e início do XXI é outro. As utopias políticas não estão tão em alta no Ocidente, os grupos e as pessoas talvez não acreditem tanto em sua capacidade de mudar as coisas; temos mais medo do futuro. Possivelmente, há menos ousadia e mais resignação como sentimento geral na sociedade, neste momento de desenlace do "breve século XX", como o denominou o conhecido historiador inglês Hobsbawm. Afinal, em um tempo de desesperança com os sistemas políticos e institucionais, a questão ambiental é, talvez, uma das esferas da vida social que hoje mais reúne esperanças e apostas na possibilidade de mudanças tanto em termos coletivos - sociais e até planetários - quanto em termos de estilo de vida e de transformações na vida pessoal.
Assim, a existência de um sujeito ecológico põe em evidência não apenas um modo individual de ser, mas, sobretudo, a possibilidade de um mundo transformado, compatível com esse ideal. Fomenta esperanças de viver melhor, de felicidade, de justiça e bem-estar. Assim, além de servir de fonte de identificação para os ativistas e ecologistas, mobiliza sensibilidades que podem ser experenciadas pro muitos segmentos de nossa sociedade. Os educadores que passam a cultivar as idéias e sensibilidades ecológicas em sua prática educativa estão sendo portadores dos ideais do sujeito ecológico.
Contribuir para a constituição de uma atitude ecológica caracteriza a principal aspiração da Educação Ambiental. É por isso que ela traz consigo forte potencial para alimentar esse ideal de sujeito ecológico, ao mesmo tempo em que opera como importante meditação, pela qual esse ideal vai sendo transformado em experiências concretas de identificação e subjetivação de indivíduos e coletividades. Dessa maneira, a Educação ambiental está efetivamente oferecendo um ambiente de aprendizagem em seu sentido radical, a qual, muito mais do que apenas prover conteúdos e informações, gera processos de formação do sujeito humano, instituindo novos modos de ser, de compreender, de posicionar-se ante os outros e a si mesmo, enfrentando os desafios e as crises do tempo em que vivemos.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Projeto de Lei que muda o Código Florestal está fora da pauta desta semana
O projeto de Lei 6424, de 2005, não será mais votado nesta quarta-feira (11 de novembro) como estava previsto após o adiamento da última semana. De relatoria do deputado Marcos Montes (DEM-MG), com os apensos PL 6.840/2006 e PL 1.207/2007, as propostas alteram o Código Florestal (Lei 4771 de 1965) permitindo flexibilidades perigosas como a recuperação de Reservas Legais com espécies exóticas, anistia para os desmatamentos realizados antes de julho de 2006 (sem obrigatoriedade de recuperação) e definição das Áreas de Preservação Permanentes (APPs) pelos poderes locais. Ainda não há previsão de quando a votação entrará na pauta, mas a sociedade precisa continuar mobilizada, protestando contra este retrocesso. Para ler mais sobre as mudanças no Código Florestal, acesse o Portal da Fundação SOS Mata Atlântica.
CNPq e MDA lançam edital voltado para a agricultura familiar
Estão abertas até o dia 2 de dezembro as inscrições para o edital nº 33/2009 do CNPq, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O objetivo é apoiar projetos de inovação tecnológica que desenvolvam ações de experimentação, validação e disponibilização de tecnologias apropriadas à agricultura familiar.
A iniciativa visa ainda apoiar propostas para a formação de Agentes de Ater em Manejo Ecológico e Conservação dos Solos e da Água, a partir de princípios sistêmicos de sustentabilidade agrícola em bases ecológicas. O intuito é qualificar os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural junto aos agricultores familiares.
Os investimentos serão da ordem de R$ 13,5 milhões a serem repassados pela Secretaria da Agricultura Familiar, do MDA. Para participar o proponente deve ter, no mínimo, o título de mestre e ter seu currículo cadastrado na Plataforma Lattes.
A íntegra do edital está disponível no link: http://www.cnpq.br/editais/ct/2009/033.htm
Fonte: Gestão C&T online - Informação e Comunicação para os Sistemas Estaduais e Municipais de C
domingo, 8 de novembro de 2009
Lixo espacial soma mais de 19 mil objetos na órbita da Terra
No dia 11 de fevereiro de 2009 dois satélites colidiram em pleno espaço, criando uma grande nuvem de lixo espacial que colocou em risco diversos satélites em órbita mais baixa. Na tentativa de minimizar esses riscos, todos os objetos maiores que 10 centímetros são rastreados, mas a quantidade de lixo espacial é cada vez maior.
O último "censo" sobre o lixo que se acumula no espaço mostrou que dos cerca de 19 mil objetos maiores que 10 centímetros que estão em órbita, a maior parte gira próximo à Terra, representando riscos significativos na colocação de novos satélites em órbita, que precisam ser posicionados a cada dia, com maior precisão. As imagens mostradas foram feitas pela Rede de Vigilância Espacial, USSSN, órgão do governo americano responsável pelo rastreio de objetos feitos pelo Homem e colocados na órbita terrestre. O gráfico acima representa todos os objetos que estão na órbita terrestre mais baixa, como vistos em julho de 2009. Abaixo, o gráfico retrata todos os itens em órbita, próximos ou longe da Terra, também vistos em julho de 2009.
Cinturão de Clarke
A órbita dos satélites geoestacionários, chamada Cinturão de Clarke, é claramente vista no segundo gráfico. Essa região se localiza a 36 mil quilômetros acima do equador e é a única que permite que um satélite orbite a Terra na mesma velocidade de rotação do planeta, permitindo que o satélite permaneça parado em relação à superfície. Devido a essa característica, essa órbita é altamente utilizada por satélites meteorológicos e de comunicação. Quando um satélite geoestacionário deixa de operar, ele é retirado de sua posição e movido para outra órbita, mantendo o cinturão limpo.
Entre o Cinturão de Clarke e a órbita baixa operam os satélites usados pelo GPS ou os de órbita altamente elíptica como a Molniya, usados pela Rússia, China ou países de latitude elevada para suprir as necessidades de comunicação ou previsão do tempo não cobertas pelos satélites geoestacionários. Apesar dos pontos negros que circundam a Terra obscurecerem a superfície no segundo gráfico, a situação não é tão terrível como pode parecer. Os pontos não estão em escala e o espaço entre eles não é tão reduzido.
Colisões Raras
Mesmo com tantos objetos no espaço, as colisões entre satélites ainda são raras e as órbitas dos artefatos são bem conhecidas. Quando os caminhos dos objetos podem se cruzar, as autoridades que controlam os satélites podem agir de modo a impedir o choque, como ocorreu três vezes em maio de 2009. Na ocasião, satélites de sensoriamento remoto precisaram ser desviados para impedir que se chocassem contra os restos de um foguete espacial.
Atualmente, a maior preocupação dos controladores está em monitorar os restos da colisão de fevereiro de 2009, quando um satélite de comunicação Iridium se chocou contra um satélite russo da série Cosmos. Os fragmentos se espalharam em diversas altitudes e devido ao arrasto atmosférico se encontram agora dentro da órbita dos satélites de sensoriamento remoto.
Gráficos: No topo, lixo espacial próximo às órbitas mais baixas da Terra. Na sequência, fragmentos em diversas altitudes. O anel externo é a zona dos satélites geoestacionários, conhecida como Cinturão de Clarke. Crédito: NASA Orbital Debris Program Office.
fonte: http://www.apolo11.com/spacenews.php?posic=dat_20090914-074039.inc
Reaproveite os caixotes de plástico e faça móveis para a casa
Você já deve ter visto caixotes de plástico coloridos em mercados ou na feira. Eles são superpráticos, pois facilitam o transporte de frutas, legumes e mantimentos. Que tal transformar a peça em um móvel exclusivo para a sua casa? Foi o que fez o israelense Naty Mosko. O artista cria cadeiras, bancos e mesinhas usando as caixas como matéria-prima. Da próxima vez que encontrar um feirante, já sabe o que vai barganhar!
http://revistacasaejardim.globo.com/Revista/Common/0,,EMI94384-16937,00-REAPROVEITE+OS+CAIXOTES.html
fonte: blog da revista casa e jardim
domingo, 1 de novembro de 2009
WE CAN
"So the simple answer to healing yourself is, learn to love who you are absolutely without any judgment at all.
"But," you say, “how can I do that, really? How can I love the unlovable?”
The easiest way to look at this is to say, “Why are there parts of me which I judge to be unlovable? Why is it that I often have thoughts of jealousy, of greed, of envy? Why is it that I am so afraid of being in lack? Why is it that I am terrified of not being enough?”
Well, you learned it very soon after birthing, this fear of not being enough. Indeed when you birthed yourself into this reality, you tapped into the unified field of consciousness. And the unified field of consciousness of humankind is about fear, really, about fear and the yearning to be whole, the yearning to truly know what love is, the yearning to be in eternal connectedness to Goddess-God."
P'taah
domingo, 25 de outubro de 2009
Projeto de Lei 4.548/98, que modifica o art.32. - Ajude a proteger os animais domésticos no Brasil
Segundo a Lei de Crimes Ambientais, é crime praticar ato de violência contra qualquer animal. Porém, tramita no Congresso Nacional um Projeto de Lei (PL 4.548/98) que visa acabar com essa proteção para os animais domésticos.
A intenção do Projeto de Lei é alterar o art. 32 da Lei de Crimes Ambientais, retirando a expressão "domésticos e domesticados" e, assim, descriminalizar atos de abuso e maus-tratos contra esses animais.
Essa alteração significaria um enorme retrocesso na história da proteção animal no Brasil, ao tornar ainda mais branda a legislação animal vigente, favorecendo a impunidade.
Os inúmeros casos de maus-tratos que se repetem diariamente no país deixariam de ser crime. O combate às condenáveis rinhas de cães e galos, por exemplo, seria dificultado ao extremo.
Você faria algo bem simples para ajudar a proteger os animais domésticos no Brasil?
http://e-activist.com/ea-campaign/clientcampaign.do?ea.client.id=101&ea.campaign.id=4207&j=9831183&e=nanagalarraga@terra.com.br&l=1774007_HTML&u=82295416&mid=80880&jb=0
A WSPA Brasil elaborou uma carta online a ser enviada aos deputados federais, pedindo que NÃO APROVEM o Projeto de Lei 4.548/98, que modifica o art.32.
Para mais informações sobre a WSPA, acesse http://www.wspabrasil.org/.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Estudo aborda relação entre água e pobreza rural
Estar próximo a uma fonte de água não impede que elevados índices de pobreza atinjam os agricultores e suas comunidades. Por outro lado, e de forma surpreendente, comunidades rurais menos favorecidas em termos de recursos hídricos podem mostrar baixos níveis de pobreza rural.
Situações assim foram constatadas pelo economista Marcelo Torres, da Universidade Católica de Brasília, em duas áreas da bacia do rio São Francisco: a sub-bacia de Buriti Vermelho – próxima à capital federal, e a de Boqueirão/Juazeiro – em terras da Bahia e de Pernambuco. Elas estão relatadas na pesquisa que tomou parte durante curso de pós-doutorado na Universidade da Califórnia-Davis, junto com especialistas dessa instituição de ensino, da Embrapa Cerrados e Embrapa Semi-Árido.
Modelos
A pesquisa integra o Challenge Program for Water and Food (Programa Desafio sobre Água e Alimento), parte do Consultive Group on International Agricultural Research (CGIAR), que avalia os potenciais vínculos entre disponibilidade de água e pobreza rural. As duas áreas da bacia do rio São Francisco foram o foco inicial do estudo.
Marcelo apresentou o método e os dados coletados em recente palestra no 380 Congresso de Engenharia Agrícola (Conbea), realizado em Juazeiro (BA) e Petrolina (PE). É um trabalho de pesquisa original por integrar modelos hidrológicos a modelos econômicos em diferentes escalas espaciais, e aplicados à realidade brasileira.
Segundo ele, os modelos hidrológicos quantificam a disponibilidade de recursos hídricos no tempo e no espaço. Isto é, estimam e organizam as informações sobre onde e quanto de água há disponível para uso em cada mês do ano. Já os modelos econômicos se baseiam em técnicas de otimização matemática para medir os efeitos, por exemplo, sobre a alocação de terra entre culturas, uso de insumos (incluindo água) e quantidade produzida decorrentes de mudanças na disponibilidade de recursos hídricos.
A análise conjunta destas duas perspectivas não deixa dúvida em Marcelo Torres de que a relação entre disponibilidade de água, renda e emprego agrícolas não é tão direta como se costuma imaginar.
Ausência – Diversos fatores revelam que essa é uma relação complexa. A localização dos produtores, as espécies que cultivam, a habilidade que possuem para substituir insumos e a escala de produção são aspectos que os pesquisadores identificaram como essenciais para avaliar e quantificar os impactos da disponibilidade uso de água e de alterações ambientais sobre a renda e o emprego agrícolas.
Para Marcelo Torres, as análises integradas dos modelos hidrológicos e econômicos mostram que a proximidade físicado produtor a um reservatório de água, por si só, não significa muita coisa. Sobretudo, se em sua comunidade há outros produtores que podem e retiram água dos cursos d’água, e do lençol freático, que abastecem tal reservatório, antes que ele faça o mesmo. Isto é, os últimos da fila, em posição desfavorável, tendem a perder mais, mesmo quando mudanças nas condições ambientais e econômicas afetam a todos em sua comunidade de maneira uniforme.
Os modelos indicam também que os produtores mais diversificados, tanto em termos de culturas e de tecnologias, se saem melhor do evento de uma seca em relação àqueles mais especializados em monocultivos, sejam pequenos ou grandes. Por fim, dependendo dos tipos de culturas (irrigada ou de sequeiro) e do nível de intensidade de uso da água, os produtores podem ser mais ou menos impactados.
Quantificar – O economista do departamento de pós-graduação em economia da Universidade Católica de Brasília assegura que a ausência de meios técnicos para empregar a água em atividades econômicas dinâmicas ou na irrigação de culturas com valor agregado, por exemplo, pode fazer com que agricultores amarguem sérias conseqüências das baixas produções e a pequena renda agrícola, causando empobrecimento das suas famílias.
A amplitude de informações fornecida por essa pesquisa é importante para planejar o desenvolvimento da região, afirma. O método de estudo em uso pelos pesquisadores permite que análises sejam feitas da bacia, considerando toda a sua extensão geográfica. Mas é flexível o bastante para focar a observação em escalas menores, como em pequenas sub-bacias e suas comunidades rurais, de uma propriedade, apenas. Determinar com precisão as relações entre recursos hídricos, meios técnicos e efeitos que mudanças nos ambientes político, econômico e natural podem ter na renda e emprego rurais apoio de intervenções governamentais mais acertadas no sentido de reduzir a pobreza nas comunidades rurais e entre os pequenos agricultores.
O estudo realizado por Marcelo Torres e sua equipe, em dimensões espaciais tão diferentes, deverá ser estendido para toda a bacia do rio São Francisco mas não deixará de focar em algumas sub-bacias de interesse. A conclusão, prevista para meados de 2010, vai permitir a avaliação e planejamento de políticas alternativas de uso da água, afirma.
Contatos:mtorres@ucb.br
Marcelo Torres – Ph.D em Economia Agrícola e dos Recursos Naturais.
Universidade Católica de Brasília;
Departamento de Pós-Graduação em Economia
61 3448-7188
61 8679-0145
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