quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Educação para a sustentabilidade

por Vânia Velloso*
1279 Educação para a sustentabilidade
Ilustração de Cezánne.

Estou há tempos para escrever novamente para Plurale. Desde que voltei de viagem, pego e largo o texto por motivos variados. Não dá para elencar todos, mas creio que o principal tem a ver com um conteúdo que faça sentido para mim, para a editora e para vocês. Sei quantas informações sem sentido recebemos em casa, e também, algumas com sentido que nem esticamos mais a vinda do sono para ler à noite – quietos na cama ou na poltrona predileta. O tempo. Tempo para aprender, para ler com calma para aprimorar relações, para mudar de trabalho, para trocar de lugar. Atualmente leio três coisas em cada tempo. Uma ficção boba juvenil para retomar o inglês, um Sandor Marai – húngaro que escreve um dos bons livros que me foram dados.
Recomendo o título De Verdade, bem interessante e denso para refletirmos sobre quem somos e para onde vamos com nossas certezas. E leio também com afinco os textos sobre sustentabilidade e os fuxicos de internet – enviados por amigas queridas ou conhecidos que sabem que hoje eu sou senhora de mim, liberta e menos prisioneira do tempo. E posso pensar em decodificar com calma o que me proponho a escrever e realizar ainda!
O frio do Rio é ótimo companheiro para as manhãs e tardes de chá e leitura, arrumações em casa, coisas e coisas sem fim para dar novo destino: um uso melhor para quem necessita ou a dolorosa – mas deliciosa – sensação de um local limpo e harmônico na relação coisa-espaço.
Consigo, com algum custo, dar coisas quase novas, pois sei que não vou precisar, e chega este complexo tempo de desapegar. Desapegar-me de filhos que seguem seus caminhos e sabem que fazem parte de um ambiente de conforto e consideração incondicional em uma das várias casas onde eles foram criados, despegar-me de coisa perdida, desapegar-me do delirante vício do poder, desapegar-me de verdades estabelecidas… Desapegar-me (“de verdade”, como Marai), ou seja, “desconectar-me” de gente e situações que não acrescentem. Pode parecer terrível, mas sinto enorme cansaço com o pacto da mediocridade que sou obrigada a conviver por vez ou outra.
E quando me sinto assim, morna e medíocre nas minhas posturas, rapidamente ou nem tanto, uma onda de renovação ou de reposicionamento surge, no fundo de minhas antigas e novas possibilidades de fazer acontecer.
Tão difícil desapegar-me de coisas e tão fácil desapegar-me de pessoas ou desapegar-me do cuidado com a vida. Consegui com muito custo reverter este desenho. Coisificamos tudo, damos suma importância à aparência e como os outros nos julgam, e colocamos os contatos no plano de coisa a menos. E o tal algo mais de Cézanne – realizado em vida do pintor –, onde as coisas do/no mundo eram vistas como sentido e cor da natureza e do homem em sua busca de humanidade e universalidade, somadas com a cortesia. E mesmo o homem da natureza como o denominava é apenas um elemento vital na ocupação, da vida evidente ou aparente.
Onde as coisas objetivas para o mundo, observadas e avaliadas sob a perspectiva humana, tornavam-se sujeitos de si mesmas e a conversa – entre ele e a coisa e entre ele e natureza das coisas e do ambiente – passava a ter um sentido de pertencimento no mesmo mundo por criado e o mundo antes de nossa presença. Aprecio esta maneira de ver as coisas que nos são gratas e cuidadas como “personna de si mesmas”, dar um pouco de anima (alma) para estas coisas. Quem sabe se fizéssemos isto com o ambiente natural e criado não coisificaríamos, e estes dois ambientes integrados atuariam como sujeitos no mundo.
Isso incluiria quem realmente colocar no ambiente amizade, qual troca sobre este mesmo mundo você faria a cada dia, como valorizar as luzes e cores da manhã no bule de café, as frutas ao acordar e as dobras de uma toalha branca. Viver este despertar para a luz e para a cor – diferentes a cada momento. Isso era algo que perseguia Cézanne, e penso muito sobre tudo isto e me sinto instigada para ver onde estas questões podem me tornar uma personna melhor para o ambiente.
Como se a cada dia as coisas que eu tivesse à volta despertassem com o homem racional e sensível ao mesmo momento. O homem com forma, cor e cheiro totalmente inserido e parte de seu ambiente. Este texto todo para dizer que gosto em Cézanne e outros artistas ligados ao pertencimento ao ambiente. Este pertencer tão complexo quando falamos do sujeito e do ambiente que ele precisa aprender a conviver. A memória das coisas e dos momentos constrói as relações aonde vou tecendo o pano de retalhos da mesa matinal e da vida: a cortesia e a permanência do contato. No processo de coisificação que estamos passando, cada sujeito dá o valor e a intensidade de contato, conforme a utilidade e, assim, caminha nesta “coisa-humanidade e na humanidade-coisa”.
Acumulamos muito, e nem sempre antes de comprar algo novo, limpamos as gavetas. Creio que é assim com o pensamento e reflexões em casa sozinha sobre o que realmente é possível realizar neste espaço de acúmulos e de baixas avaliações sobre como refletimos para mudança de atitudes.
Espero que você possa – de quando em vez ou com qualidade – parar e ler com cuidado e delicadeza o que lhe interesse. E caso este texto traga um pequeno algo mais: o olhar dos opostos e da intensidade na profusão de diversidade que o cerca. Que você possa enviar o seu algo mais para o outro. Como a curva de Moebius(1), onde tanto se deve olhar e viver na parte interna como na parte externa da fita – ver uma mesma questão por todos os seus lados de possibilidades e assim descobrirmos, que a cada leitura, a cada troca de impressões, a cada retorno (estamos sempre no eterno retorno e nunca será idêntico) a realização do outro. Podemos ser o algo mais aprimorado e não coisificado.
Podemos duvidar possuir ou manifestar opiniões divergentes em relação a qualquer um, mas sabemos que existe um direito inalienável de ver a coisa ou o sujeito por meio de outra referência – outro ponto do observador. Desta forma, eu, aqui, também esclareço que não tenho nada contra qualquer pessoa que decida ou deixe a vida externa decidir por ela. Que encontra significado ter um processo de crescimento no mundo sem tantas considerações. Este estado, para mim, não funciona, pois sou absolutamente comprometida e responsável com as minhas escolhas de fazer ou de inércia.
Atualmente, tenho visto muitas pessoas que privilegiam a vida pela superfície das questões… É obvio que não se pode passar o dia em profundas elucubrações sobre tudo. Seria exaustivo. Eu ainda fecho com alguns queridos sábios, que se você for tomar um simples banho, que seja real na sua escolha e simples na forma, para que durante o pequeno tempo que você deveria ficar lá na economia de água e sabão, você possa refletir sobre si sobre o famoso Dasein (ser aí neste mundo e fruto de todos os mundos passados vivenciados).
Você pensa sobre o valor do sujeito e o valor da coisa que artificialmente valoriza ou você qualifica o sujeito. Na fase inicial da vida em que estamos ligados ao lugar confortável do materno é aí que as “formas de afetos” começam a ser processadas em nosso local do sensível no cérebro, e estas conexões perduram por toda vida quando iniciadas e estimuladas.
Pode ser por falta deste laço e por não termos mais as relações de afeto atualizadas a todo dia que perdemos a capacidade de ponderar entre o afeto e o racional, entre o desejo e o interesse, entre necessidade compartilhada e egoísta. É nesta escada do desenvolvimento que teremos habilidade para lidar com o que discordamos no mundo externo ao mundo materno e chegaremos por meio do processo educacional, da disciplina e do limite ao mundo da cortesia. A cortesia está para mim no último degrau; trocamos a emoção com nossas mães de forma egoísta para sobrevivência, elas e os pais ensinam ou deveriam ensinar formas de sermos gentis em família, de conceder e com a escola formal e as relações de amizade e trabalho do mundo em volta, desenvolvemos a cortesia. E você neste momento para de ler e reflete: o que isto tem a ver com a sustentabilidade do título?
Pode ser que se não conseguimos fazer a conexão é exatamente neste ponto que perdemos ou não apreendemos a cortesia. Pois a cortesia é ensinada sutilmente no dia a dia em casa e depois na escola. Pode ser também que nesta fase estejamos construindo um ser que não terá habilidade para relativizar, para mudar quando escuta com atenção e dedicação algo que o outro lhe traz. Isto pode ser boa oportunidade para si, para os dois e para a sociedade do entorno. Nesta fase, muito pequenos e inconscientes da realidade e do ambiente que nos vai moldar, traçamos o famoso caminho individual dentro do processo civilizatório das conexões humanas. Ah! E isto sim tem tudo a ver com sustentabilidade das relações, do ambiente natural ou criado por mim e pelo outro.
Acredito que o processo de envolvimento dos indivíduos com o ambiente – crianças, adolescentes e adultos – tem a mesma correspondência com o grau de desenvolvimento da cortesia que você dedica a si mesmo (cuidado com sua mente e com seu corpo) e a cortesia que trocamos entre pessoas tão diferentes e por vezes aquelas que não concordamos com o modo de ver e se perceber no mundo.
Por fim, percebo que como não desenvolvemos bem a cortesia em um local que:
• O coletivo vale pouco;
• A sociedade brasileira é ainda deficitária em alguns processos de trocas;
• A integridade e o caráter têm várias possibilidades;
• A pessoa é assertiva na apropriação de um bem público como uma coisa privada;
• A coisificação do sujeito para a vida se deu em função da ausência dos afetos e cuidados familiares;
• A escola, o aprendizado e o conhecimento não fazem parte da construção do sujeito moral do Dasein – o ser aí no mundo dedicado a construir e manter o seu local melhor para si e para quem vier.
O que isto tem a ver com sustentabilidade? Tem bastante por mais que você no momento não consiga ou não possa fazer as conexões assim como Cézanne – ele passava boa parte do seu tempo realmente pensando em como mudar de atitude em tela e partia para uma viagem de riscos nesta mudança de atitude. Qualquer mudança vai exigir algum tempo de engajamento prévio, para que se possa mudar efetivamente e encarar a sustentabilidade fragmentada ou em nosso cotidiano.
Normalmente somos confortados ou atuamos no que chamo de uma sustentabilidade fashion: a do espetáculo, colocada em local confortável da fala e do não comprometimento pela ação: rechaçada a conversas informais e descontraídas do chopp de sexta-feira, após o trabalho exaustivo e, por vezes, repetitivo. A tal da sustentabilidade possível em vida – vai acontecer no seu ou no meu cotidiano, se primeiro verificarmos nossa conexão com a cortesia para o outro e para outros espaços que não somente o conhecido e/ou aqueles que temos interesse em sempre ganhar algo. Se verificarmos também se esta nossa cortesia nos pode levar a uma postura de aceitação da diferença – a diversidade de jeitos e culturas. Algo que não é necessariamente no primeiro momento aquele chamado do algo mais de Cézanne – que faz de você um ser melhor quando pensa em quanto arriscou para uma mudança.
Porém, já um algo que mexe com você para a cortesia sempre presente em suas ações e nas relações com as pessoas. (O que deveria ser normal e não evidenciada no espaço que você troca, habita, trabalha e impacta). Porque não impactar pela cortesia e pela possível e concreta atitude na e para sustentabilidade que você possa incorporar de forma permanente?
No próximo texto vou abordar mais a sustentabilidade dos contatos duradouros e/ou de fidelidade – que estão intimamente conectados com a agenda pessoal da sustentabilidade possível. Tempo e confiança são as palavras-chave!
Nota
(1) Curva de Moebius – esta curva nasceu da matemática e foi levada para o mundo da psyqué, onde a vida, na verdade, tem um lado o de fora mescla com o de dentro. E não existe o lado do bem para uns e lado do mal. Possuímos e agimos sempre esta polaridade que nos faz ver a vida de maneira diversa: o olhar por dentro de si e olhar por fora de si – para analisar com mais isenção, e que de certa forma estamos fadados a circular neste eterno retorno, mas nunca de mesma forma, pois a cada volta (do dia, das passagens, dos ritos, etc.) existe a influência do outro e do meio.
* Vania Velloso é arquiteta, com especialização em Filosofia e Gestão Ambiental, artista e cozinheira.
** Publicado originalmente no site da revista Plurale.

terça-feira, 27 de setembro de 2011



[...] há chance de salvamento. Mas para isso devemos percorrer um longo caminho de conversão de nossos hábitos cotidianos e políticos, privados e públicos, culturais e espirituais. A degradação crescente de nossa casa comum , a Terra, denuncia nossa crise de adolescencia. Importa que entremos na idade madura e mostremos sianis de sabedoria. Sem isso, não garantiremos um futuro promissor".

Leonardo Boff (Saber cuidar, pagina 17)
Trigueiro, André (Espiritismo e Ecologia, 2009, pagina 74)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

   "A Destruição da Natureza resulta da ignorancia, cobiça e ausencia de respeito para com os seres vivos do planeta. [...] Muitos dos habitantes da Terra, animais, plantas, insetos e até microorganismos que já são raros ou estão em perigo, podem tornar-se desconhecidos das futuras gerações. Nós temos a capacidade, nós temos a responsabilidade. Nós precisamos agir antes que seja tarde."

Dalai Lama   (www.dalailama.com/page.68.thm)
Trigueiro, Andre (Espiritismo e Ecologia, pagina 76)

sábado, 24 de setembro de 2011

Primeira Epístola aos Coríntios- capitulo 13- sobre o amor- Apóstolo Paulo

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse Amor, nada disso me aproveitaria. O Amor é paciente, é benigno; o Amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O Amor nunca falha. Havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o Amor.”

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Usinas eólicas evitam rotas de aves migratórias

Como o Brasil entrou mais tarde no mercado eólico mundial, País possui tecnologias mais modernas, que coíbem acidentes como colisão de pássaros

20 de setembro de 2011 | 6h 06
OSÉ MARIA TOMAZELA , SOROCABA - O Estado de S.Paulo
O Brasil ocupa a 21.ª posição no ranking mundial de energia eólica, mas já toma cuidados para evitar um dos mais sensíveis impactos ambientais produzidos pelas hélices gigantes dos aerogeradores: a morte de pássaros.
Brasil ocupa a 21.ª posição no ranking mundial de energia eólica - DIDA SAMPAIO/AE
DIDA SAMPAIO/AE
Brasil ocupa a 21.ª posição no ranking mundial de energia eólica
A instalação desses equipamentos exige estudo de avifauna e, mesmo com o vento favorável, as hélices não são colocadas em rotas migratórias de aves. Os Estados Unidos, o segundo no ranking - atrás da China -, não tomaram o mesmo cuidado e agora veem as pás como ameaça a um de seus principais símbolos, a águia-americana.
Segundo o vice-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Energia Renovável (Abeer), engenheiro José Tadeu Matheus, como a entrada do Brasil no mercado mundial eólico é relativamente recente, o País incorporou as tecnologias mais modernas para evitar impactos ambientais. "As pás das nossas centrais têm grandes dimensões, mas o giro é lento e elas são percebidas pelos animais voadores." Além disso, as empresas brasileiras adotam torres de sustentação compactas de aço ou concreto, sem pontos de apoio para a construção de ninhos.
As usinas eólicas se concentram no litoral do Nordeste e, em quantidade menor, nos três Estados da região Sul. "Para instalar a central eólica, é preciso obter as licenças dos órgãos ambientais do Estado ou da União, conforme o local. Uma das exigências é o estudo da avifauna com o monitoramento das correntes migratórias", disse Matheus. "Visitei a maioria das centrais brasileiras e não constatei um caso sequer de acidente com aves", completa.
Ele disse que o tema suscitou discussões no governo brasileiro. Na preparação de um dos leilões de energia eólica, o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, lembrou a necessidade de cuidados para evitar a morte de pássaros. "Na ocasião, eu apresentei ao ministro um estudo publicado pelo professor João Tavares Pinho, da Universidade Federal do Pará, mostrando que esse impacto é baixíssimo."
A publicação se baseia em estudo feito em 2002 pelo americano Wallace Erickson com 10 mil aves mortas por acidentes - 55% deles causados por choque contra edifícios e janelas, 10% pelo ataque de gatos, 8% por linhas de alta tensão, 7% por veículos e 2,5% por choque em torres de comunicação (2,5%). Menos de 0,1% das mortes foi atribuído à colisão com hélices eólicas.
Matheus apresentou o estudo em simpósio da Associação Brasileira do Ministério Público do Meio Ambiente, em outubro do ano passado. "Como o Brasil tem grande potencial eólico, a preocupação com os impactos ambientais tende a crescer."

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

As Velhas Árvores , por Olavo Bilac

Poema publicado em Poesias Infantis


Olha estas velhas árvores, — mais belas,
Do que as árvores moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...

O homem, a fera e o inseto à sombra delas
Vivem livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E alegria das aves tagarelas...

Não choremos jamais a mocidade!
Envelheçamos rindo! envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,
Na glória da alegria e da bondade,

Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem

Dia da Árvore + Dia Mundial sem Carro + Início da Primavera

20/9/2011 - 08h23

A 2.a Semana Cultural das Árvores, evento idealizado e criado pela empresa Árvores Vivas, acontece pelo segundo ano na região central de São Paulo e principalmente no Parque da Luz, entre os dias 21 e 25 de setembro. A Semana busca criar a conscientização e vínculo da população com a temática ambiental. São atividades estimulantes e criativas, que promovem vivências e criam experiências de contato com a natureza que ainda se encontra forte e viva no nosso dia-a-dia da grande metrópole.
Dia 21 e 23 acontecerão atividades especialmente idealizadas para atender estudantes das escolas próximas ao Parque da Luz. Receberemos aproximadamente 400 crianças e jovens, que poderão conhecer um pouco mais da riqueza deste parque, que foi o primeiro jardim público de nossa cidade, além de espécies de árvores muito curiosas e especiais. Haverá também plantio de mudas nativas para eles cuidarem e visita a um ônibus para conhecer mais sobre a reciclagem do coco verde.
No dia 22 a ação da Vaga Viva na Rua Padre João Manoel, recebe uma dose extra de vida com os participantes do Pedal Verde, que irão somar com a iniciativa da Semana da Mobilidade da Rede Nossa São Paulo . Criaremos um lindo ambiente vivo para as pessoas sonharem com uma cidade mais saudável e feliz para todos!!
Dia 24 voltamos ao Parque da Luz com uma programação para toda a família e aberta a participação de todos. São oficinas artísticas; concurso de desenho infantil em parceria com a Associação de Artistas Coreanos; pique-nique de trocas de sementes e mudas; show; exposições de ilustrações, fotos e elementos das árvores; observação de aves; dança; cultura indígena e muito mais. Para algumas das atividades solicitamos que as pessoas façam inscrições por email semanadasarvores@gmail.com , para mais informações consulte o blog com a programação completa.
E para finalizar a 2ª Semana Cultural das Árvores, teremos um mutirão em parceria com o Movimento Mão na Praça e Coletivo Pedal Verde para a implantação e recuperação de um jardim público na Praça Vicente Celestino, próximo da estação Barra Funda do metrô. As pessoas poderão participar indo de bicicleta com o Pedal Verde a partir do Viveiro Manequinho Lopes no Pq do Ibirapuera às 9h ou encontrar os participantes do Mão na Praça diretamente no local também a partir das 9h. A participação é aberta ao público interessado em ver uma cidade mais verde e bonita, solicitamos que todos levem algum alimento para compartilhar.
Esse evento conta com apoio oficial da SVMA (Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente), Subprefeitura da Sé, das empresas Envolverde e Pós-Coco além das iniciativas e associações parceiras e todos os colaboradores.


Mais informações
http://semanaculturalarvores.wordpress.com

dia 21 de setembro - Vamos acompanhar o novo codigo florestal

Terça-feira, 20 de Setembro de 2011

Evento, que inicia nesta terça-feira (20), é a mais recente iniciativa do Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável.

Por Comitê Floresta Faz a Diferença

Explicar, durante três dias seguidos, entre esta terça-feira (20) até quinta-feira (22), quais são os impactos e prejuízos que o PLC 30/2011 (tramitando no Senado Federal) pode causar, é a mais recente iniciativa do Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável.
Para isso, haverá transmissões ininterruptas de São Paulo e de Brasília pela internet –  site florestafazadiferenca.org.br, twitter @florestafaz e facebook #florestafazadiferenca.

 A proposta é contar com âncoras para entrevistas, rodas de conversas e outras atividades, iniciando na terça, dia 20, às 10h e seguindo ao longo de todo o dia até às 21h.

No Dia da Árvore, quarta-feira (21), haverá a cobertura direta com a presença de comentaristas, ao vivo, a partir das 10h, da audiência pública da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) no Senado Federal e do mutirão por assinaturas na Avenida Paulista, promovido pelo Comitê SP. 
No mesmo dia, às 16h30, na sede Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em Brasília, haverá um ato público com o lançamento do baixo-assinado em defesa das florestas e o plantio de uma árvore logo após a mesa de palestras sobre temáticas que envolvem sustentabilidade e o uso racional dos recursos naturais.

Já na quinta-feira (22), a proposta é realizar rodadas de avaliação e divulgar boas práticas, com a inserção de depoimentos de pessoas em diferentes estados. Na dinâmica geral, complementarão os âncoras, por vídeo e telefone, colaboradores, personalidades, pesquisadores, artistas e outros ‘antenados’.

Entre os objetivos da mobilização estão esclarecer e informar os internautas sobre o assunto, dar visibilidade às audiências e debates nas comissões no Senado e envolver a opinião pública gerando massa crítica para a construção de um bom Código Florestal.
Os temas que serão abordados durante essa vigília permanente abordam o contexto do Código Florestal, o que está em jogo, as perspectivas, produção de alimento, pequenos produtores, agronegócio, questões legais, aspectos científicos, mudança climática, fiscalização, impactos na área urbana, boas práticas etc.

Ação semelhante já foi testada e muito bem aceita pelo público que acompanhou, no último dia 13, a audiência no audiência pública dos senadores das comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Meio Ambiente (CMA), de Ciência e Tecnologia (CCT) e de Agricultura (CRA) com juristas para discutir o projeto de reforma do Código Florestal.
O Comitê Brasil foi criado por instituições não governamentais e diversos segmentos sociais cuja por meta recolher assinaturas a favor da proteção das florestas e de mudanças no substitutivo do Código Florestal. E você, já assinou? Para aderir ao Manifesto assine a petição online no endereço http://florestafazadiferenca.org.br/assine/ ou  entre em contato pelo e-mail comiteflorestas@gmail.com
 

MMA abre consulta pública para Rio+20

20/9/2011 - 10h58, por Redação MMA

A Consulta Pública consiste em um questionário de 11 perguntas.
1167 MMA abre consulta pública para Rio+20O Ministério do Meio Ambiente (MMA) abriu Consulta Pública para ouvir os interessados em apresentar sugestões às propostas que serão encaminhadas pelo Governo brasileiro à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20. A iniciativa visa garantir um processo inclusivo e transparente na elaboração da submissão nacional que o País encaminhará ao Secretariado da ONU até o dia 1º de novembro próximo.
A Consulta Pública consiste em um questionário de 11 perguntas. Cada pergunta deverá ser respondida em caráter individual ou em nome de qualquer organização, em no máximo 20 linhas, em fonte Times New Roman tamanho 12. Os questionários respondidos deverão ser encaminhados, até o dia 25 de setembro de 2011, em formato .doc, ao endereço eletrônico rio2012@mma.gov.br.
Posteriormente, o MMA divulgará o documento apresentado pelo Governo brasileiro ao Secretariado da ONU, bem como a síntese das contribuições recebidas por meio da Consulta Pública.
O texto-base da Consulta Pública e o questionário estão disponíveis aqui.
A Rio+20 ocorre em junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro, e marca os vinte anos da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como Rio 92.

* Publicado originalmente no site CEA – EcoAgência.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

UNESCO helps small islands educate for climate change


©UNESCO/GMR Akash

Climate change
 represents a real threat to Small Island Developing States. A UNESCO expert meeting (21-23 September
, Nassau, The Bahamas) will address the
 vital role of education in helping populations from the Caribbean, Pacific and Indian Oceans adapt to this challenge.

Adaptation to climate change requires that individuals understand why
 and how the climate is changing, and the implications of these changes 
for their lives. This three-day meeting will focus on the essential role of education in increasing the 
adaptation capacity of communities and nations in regard to climate
 change by enabling individuals to make informed decisions.




Some 100 participants primarily 
from Small Island Developing States are expected at the meeting, 
representing a multi-disciplinary and diverse group of stakeholders like curriculum
 developers, representatives of national school and education networks, multilateral agencies and civil society. These will join scientists and climate change experts to develop a roadmap to
 guide and promote education as an important means of enhancing 
adaptation to climate change in the context of sustainable development.




The roadmap and its recommendations will serve as a contribution to the
 upcoming 17th Conference of the Parties to the United Nations Framework 
Convention on Climate Change in December 2011 and the UN Conference on Sustainable Development (Rio+20 Conference) in
 June 2012.
These events will set the stage for the remainder of the UN Decade of 
Education for Sustainable Development (2005-2012) which is led globally by UNESCO. 

www.unesco.org

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