sábado, 26 de junho de 2010

Canadá pedirá que G20 corte saldo fiscal negativo à metade até 2013

O primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, vai pedir aos países do G20 que reduzam seus saldos fiscais negativos pela metade até 2013 e levem a relação entre dívida e PIB (Produto Interno Bruto, a soma das riquezas do país) a uma trajetória de queda até 2016, segundo anuncinou um porta-voz do governo. A cúpula do grupo começa neste sábado (26) na cidade canadense de Toronto.

Harper fez um apelo semelhante em carta enviada aos líderes do G20 há uma semana. O Canadá também tem a expectativa de que o grupo chegue a um acordo de regulação se alguns de seus membros decidirem implantar um imposto sobre bancos.

Len Edwards, representante do Canadá na reunião do G20 e G8, disse não haver um entendimento para a criação de um imposto bancário global entre os países do grupo e acrescentou que os governos têm a liberdade de implantarem a medida "se assim desejarem". As informações são da Dow Jones.
---------------------------
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, se reúne na tarde deste sábado (26), com os ministros das Finanças do G20, em Toronto, no Canadá, para discutir os melhores caminhos no processo de retomada da economia global. Outro assunto da reunião será a reforma do FMI (Fundo Monetário Internacional).
Mantega está representando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no encontro do G20 no Canadá. Lula cancelou a viagem para acompanhar o resgate das vítimas das chuvas em Pernambuco e em Alagoas.
O Brasil, assim como Estados Unidos, China e Canadá, defendem cautela na retirada dos estímulos por causa do risco relacionado ao crescimento.
A União Europeia quer que o mundo siga o exemplo que está sendo dado por vários países da zona do euro e adote planos de austeridade fiscal.
Também neste sábado, Mantega, que representa o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem encontro marcado às 17h (de Brasília) com o primeiro ministro do Canadá, Stephen Harper. 
-----------------------

Líderes das potências industrializadas que formam o G8 (grupo dos oito países desenvolvidos), reunidos no Canadá, anunciaram contribuições de até R$ 8,8 bilhões (US$ 5 bilhões) em defesa da saúde materna e infantil nos países em desenvolvimento.
O fundo é batizado de iniciativa Muskoka, nome da região canadense onde está sendo realizada a cúpula do G8.
O primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, anunciou à imprensa:
- O exemplo dado pelos dirigentes do G8, atraiu donativos e contribuições de outras nações (não membros do grupo) e fundações, que entraram com mais R$ 4 bilhões (US$ 2,3 bilhões).
Ele agradeceu os aportes do G8 e também os da Holanda, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Espanha, Suíça, Fundação Gates e Fundação das Nações Unidas.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...