quinta-feira, 24 de março de 2011

Stuttgart é exemplo mundial no combate às ilhas de calor

Postado em 23/02/2011 ás 14h26
O município conta com telhados verdes, ruas arborizadas, parques e até mesmo os trilhos do trem foram adequados ao perfil de Stuttgart. l Imagens: Divulgação
 
A cidade alemã de Stuttgart se tornou referência mundial em projetos de combate às ilhas de calor. O investimento feito pela prefeitura desde a década de 80 resultou na maior cobertura vegetal da Alemanha e em uma melhor qualidade do ar para os seus habitantes.
Para que a cidade tivesse 60% de sua área com cobertura vegetal foi preciso um planejamento de cada detalhe. O município conta com telhados verdes, ruas arborizadas, parques e até mesmo os trilhos do trem foram adequados ao perfil de Stuttgart.
Segundo Ulrich Reuter, responsável pelo Departamento de Climatologia Urbana da Prefeitura de Stuttgart, em declaração ao jornal O Estado de S. Paulo, "a lei ambiental protege 39% da área de Stuttgart, onde são proibidas novas construções. Temos cinco mil hectares de florestas, 65 mil árvores em parques e 35 mil nas ruas, 300 mil metros quadrados de telhados verdes e 32 quilômetros de trilhos de bonde onde, a partir de 2007, foi plantada grama".
Reuter explicou que, a partir da década de 70, a cidade intensificou seus estudos, o que resultou na criação de um atlas climático. A medida era necessária para poder melhorar a circulação de ar na cidade, que possui cerca de 600 mil habitantes. Mesmo assim, com toda a estrutura e desenvolvimento alcançado ainda existem áreas sujeitas à formação de ilhas de calor.
As modificações e adequações ecológicas caminharam juntamente com o desenvolvimento urbano de Stuttgart e a própria sociedade teve papel importante nesse processo.
A cidade de Kobe, no Japão, se inspirou no atlas climático alemão para repensar os corredores por onde passam as correntes de ar e a distribuição das áreas verdes em seu território. A realidade das grandes cidades brasileiras ainda não permite um trabalho desse tipo. Conforme explicado pela professora Maria Fernanda Lemos, da Pontifícia Universidade Católica (PUC- Rio), “precisa-se primeiro pensar no micro”, ou seja, existem medidas diretas e menores que devem ser aplicadas antes de pensarmos em grandes estratégias como o exemplo alemão. Com informações do Estadão.
Redação CicloVivo
fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/2078

2 comentários:

  1. Parabéns, Eliane! Você construiu (constrói) um blog de alta qualidade, digno de ser divulgado e aplaudido. No ensejo convido-a para visitar meu espaço e desejo que você se sinta "em casa": http://carlosmorandi.blogspot.com
    Um forte abraço, Carlos Morandi...

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